As marcas ainda existem
VIVIANE PETROLI
O ano fora 2001, mais precisamente 24 de abril de 2001. Cuiabá só havia visto uma enchente daquelas em 1979, 23 bairros foram atingidos neste dia. Chegou-se na época a falar que esta enchente ocorreu por causa do Reservatório de Manso. Mas de acordo com a Furnas Centrais Elétricas o Reservatório não influenciara em nada para que isto ocorresse.
No total a forte chuva que caiu naquela noite, de 24 de abril, além de causar estragos pela capital, deixou 15 mortos e 5,5 mil desabrigados segundo a Defesa Civil no momento.
Muita coisa aconteceu depois de seis anos deste ocorrido, o bolsa-enchente foi entregue pela Prefeitura após muita luta das vítimas e hoje estas se encontram espalhadas em Residenciais construídos pela Prefeitura de Cuiabá e pelo Governo do Estado.
Um destes residenciais é o Residencial Sucuri, entregue no final do ano de 2005, ali vivem em média de 200 a 240 famílias que tiveram seus lares prejudicados ou destruídos pela enchente.
O Residencial Sucuri desde a sua ocupação enfrenta vários problemas, os moradores reclamam do esquecimento por parte da Prefeitura.
As maiores reclamações são com relação ao transporte público, creches, educação, custo da energia elétrica, saúde e segurança.
De acordo com os moradores os ônibus até às 9h da manhã passam de meia em meia hora e após esse horário de uma em uma hora podendo chegar a passar a cada duas horas.
p.s.: Está matéria faz parte do Jornal Fala Sucuri, um jornalzinho que eu e minha turma na faculdade fizemos para os moradores do Residencial Sucuri em novembro de 2006. Fomos convidados para visitar o residencial e resolvemos fazer o jornalzinho.
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