18 de agosto de 2008

Palavrinha minha

Salve, salve galera passei rapidinho para não deixar o blog sem novidades. Vou indo nessa.

Bjim bjim Xau xau

CULTURA

Postes da capital ganham vida

Ruas e avenidas de Cuiabá ganham vida através de pinturas artísticas em postes de iluminação e energia

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Com a correria do dia-a-dia muitas vezes às pessoas não conseguem um tempo vago para conferir uma mostra de arte e contemplar o que os artistas plásticos regionais têm a mostrar sobre a região onde moram. Numa iniciativa da Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, o concreto de postes de ruas e avenidas da cidade ganha vida através do talento de artistas plásticos mato-grossenses. O projeto “Arte nos postes”, que começou em 2007 na Avenida Manoel José de Barros, mais conhecida como Avenida Beira Rio, teve seu lançamento no último dia 13 de agosto nas proximidades do Centro de Eventos do Pantanal e do Parque Mãe Bonifácia, onde as Avenidas Lavapés e Miguel Sutil ganharam o colorido de 10 artistas plásticos.


O secretário municipal de cultura, Mario Olimpio, comenta essa intervenção artística. “Este é um projeto de arte pública e gratuita na rua, pois muitas pessoas não possuem condições de visitar uma exposição. É um projeto de intervenção urbana que divulga a arte popular e emprega dez artistas plásticos do Estado. Este projeto é uma forma de humanizar a paisagem urbana e sensibilizar as pessoas que a cidade é a casa delas também. Na cidade se vê manifestações artísticas e a prefeitura está estilizando esta manifestação, ou seja, estamos dando a receita e incentivando a cultura”, diz Mario Olimpio.

Mario Olimpio ainda diz que há 10 anos as pichações em Cuiabá eram desregulares, sem sentidos e de provocação e, que hoje, elas são artísticas, possuem sentido. Cita como exemplo a arte do grafite.

Para o artista plástico Sebastião Silva é uma ótima oportunidade esta iniciativa da Prefeitura de Cuiabá, pois faz com que o artista saia de seu atelier fechado e solitário e vá para as ruas mostrar o seu trabalho. Segundo ele, que já realizou as pinturas na Avenida Beira Rio em 2007 e agora está pintando os postes da Avenida Miguel Sutil, é muito gratificante.

“Trabalho com pintura há 20 anos. Estou pintando há cerca de oito, dez dias com uma média de quatro postes por dias. Pinto temas populares inspirados na fauna e flora local. Faço trabalhos simples com poucas figuras e cores fortes que possibilita a leitura rápida dos motoristas”, conta Sebastião Silva.

No ano de 2007 deixaram suas marcas em postes de Cuiabá artistas plásticos como Sebastião Silva, Tuka Kalgaro, Carlos Lopes, Adir Sodré, Wender Carlos, Zeilton Matos, Zé Pereira, Nilson Pimenta, Marcio Aurélio, Julio César e também alguns grafiteiros.

AMAMENTAÇÃO

Apoio, incentivo e proteção é o lema

Para o coordenador do banco de leite de Cuiabá falta incentivo e apoio por parte do Ministério e Secretarias de Saúde

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Entre os dias 01 e 07 de agosto, realizou-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno. É uma comemoração organizada pela Aliança Mundial para Ações do Aleitamento Materno (WAPA). Incentivar, apoiar e proteger o aleitamento materno são as prerrogativas do evento. De acordo com o coordenador do banco de leite dos Hospitais Universitários Júlio Muller e Geral, Roberto Vinagre, a parte do incentivo à amamentação materna qualquer um pode fazer, através de panfletos, folders, campanhas, camisetas, etc. O apoio é através dos profissionais de saúde que ensinam às mães quanto ao posicionamento correto para amamentar, como a boca do bebê deve estar posicionada ao mamilo, os cuidados que as mães devem ter com os mamilos e outros tipos de apoio. “O ser humano é diferente dos outros mamíferos. As mães, por instinto já dão mamadeira e chupetas aos bebês, coisa que não se deve”, diz Roberto. Ele ainda diz que entre 48% e 52% das crianças abaixo de um ano, já utilizam a chupeta e a mamadeira, diminuindo assim a amamentação no peito.


Com relação à proteção, Roberto conta que é o não fazer propaganda de mamadeiras, chupetas, leite em pó e de caixinha, ou seja, proibir o marketing. “Tem mães que chegam a dizer que o leite em pó não é leite de vaca, mas na verdade é”, comenta Roberto. O coordenador ainda comenta que existem profissionais da saúde que não estão preparados para orientar as mães.

Licença maternidade
Recentemente, a licença maternidade passou de quatro para seis meses que é o básico para um bebê se alimentar, exclusivamente, no peito. Somente após este período é que se deve dar chás com colher e papinhas de frutas, além de continuar a amamentar no peito, evitando assim que os bebês venham a desenvolver alguma doença. Além disso, a amamentação materna ajuda a diminuir as chances de a mãe vir a desenvolver um câncer de mama ou de ovário. “Após os seis meses de licença maternidade as mães podem estar congelando o leite materno e quando for dar à criança, basta aquecer em banho-maria e oferecer ao bebê aos poucos com uma colher ou xícara, evitando mamadeiras”, aconselha Roberto. Segundo o coordenador do banco de leite, cerca de 40% do salário das mulheres que já são mães, principalmente aquelas que desmamam cedo os bebês, é destinado a comprar leite, bancar remédios e médico, pois com o desmame cedo o risco de doenças aumentam.

Falta de incentivo e apoio
Para Roberto, falta incentivo e apoio do Ministério e das Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais para estar ajudando na questão do aleitamento materno. “Deveriam fazer algo como a Lei Seca, pois até a agressão masculina contra a mulher diminuiu”, conta Roberto.

Conforme Roberto, mesmo depois de ter aumentado o tempo de licença maternidade ainda existe o preconceito e muitas pessoas como chefes e os homens não acham correta esta licença.
Banco de leite

Diarréia e pneumonia eram as doenças que mais matavam bebês por causa da falta de saneamento básico e também por conta do desmame cedo. Roberto conta que Mato Grosso, Amapá e Rondônia são os únicos Estados que, até o momento, não possuem o Hospital da Criança, onde se adota os 10 passos da amamentação.

Conforme o Portal da Saúde do Governo Federal, os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno são:
1) ter uma norma escrita sobre o aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida à toda equipe de cuidados de saúde;
2) treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar essa norma;
3) informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento;
4) ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto;
5) mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos;
6) não dar aos recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida, além do leite materno, a não ser que seja indicado pelo médico;
7) praticar o alojamento conjunto - permitir que as mães e bebês permaneçam juntos 24 horas/dia;
8) encorajar o aleitamento sob livre demanda;
9) não dar bicos artificiais ou chupetas às crianças amamentadas ao seio;
10) encorajar a formação de grupos de apoio à amamentação para onde as mães devem ser encaminhadas logo após a alta do hospital ou ambulatório.

“O banco de leite tem a mesma função da semana de aleitamento materno, além de armazenar o leite doado. Primeiro faz-se uma avaliação da doadora para ver se não possui nenhum tipo de doença, retira-se o leite, faz-se a pasteurização deste, congela-se e depois se passa para o uso dos bebês prematuros recém-nascidos. O leite materno para os bebês prematuros serve como remédio”, diz Roberto. O coordenador desse evento de incentivo, ainda diz que em Mato Grosso não há transporte para coleta e distribuição do leite materno doado. “O banco de leite do Pronto Socorro não funciona mais, somente para a coleta é que está funcionando, mas as doadoras têm de ir até lá. O Hospital Geral Universitário e o Júlio Muller vão até a mãe para o recolhimento do leite. O município e o Estado, que não participaram da semana do aleitamento materno, deveriam incentivar mais. Para mim a semana do aleitamento foi boa. Ouve uma boa divulgação através da mídia, principalmente a televisão. Todas veem nos ajudando. Queria que fosse assim o ano todo”, diz.

HOMEOPATIA POPULAR

A cura através da natureza

Apesar de não ser uma medicina muito utilizada a Homeopatia Popular pode trazer os mesmos resultados que outros medicamentos para determinadas doenças

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Homeopatia vem a ser uma terapia inicialmente descrita e organizada pelo químico, médico e pesquisador germânico Samuel Hahnemann (1755-1843) que se encontrava insatisfeito com a medicina de sua época, pelo fato desta ser inefetiva e perigosa. Após certo tempo de profissão tomou a decisão de parar de clinicar por achar que não estava curando as pessoas.

Durante o período em que ficou afastado da medicina Samuel Hahnemann sobreviveu de traduções linguísticas, uma que vez sabia falar várias línguas e, nestas leituras que traduzia, obteve materiais para realizar longo e extenso estudo sobre as propriedades farmacológicas e toxicológicas de várias substâncias.

Neste período de estudo, Samuel Hahnemann testou em si mesmo as substâncias, passando em seguida a testar em familiares e amigos saudáveis onde pode ver que as reações eram as mesmas que em pessoas doentes. Depois de seis anos sentiu-se seguro para anunciar o principio terapêutico da homeopatia.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Homeopatia Popular (ABHP), Itamar Camaragibe Assumpção, existem dois tipos de homeopatias. A homeopatia ao qual a população está acostumada e a homeopatia popular que está ligada às questões religiosas. “Costumo dizer que é uma homeopatia igual e diferente. A homeopatia popular tem como referência as mesmas leis elaboradas por Samuel Hahnemann. Ela, contudo, não tem dono. Iniciou desde que um discípulo de Hahnemann esteve no Brasil, o Bento Mure, médico e aluno de Hanhemann e quando de sua passagem no Brasil, intermediada por D. Pedro II, teve dificuldades com a medicina que se praticava e também com dimensões políticas. Ele veio para o Brasil com uma comunidade anarquista, que perdeu tudo o que haviam produzido. Passou a viver como médico com a terapia de Hahnemann. Na época, contudo, ele terminou desabafando, já que a medicina brasileira rejeitava a terapia de Hahnemann ele decidiu divulgá-la entre o povo e, em breve tempo, tornou-se a medicina popular no Brasil”, explica Itamar.

Itamar conta ainda que o que Bento Mure disse foi nada mais do que uma profecia, pois em crises da saúde pública, antes das grandes guerras, adeptos e praticantes da homeopatia foram padres, farmacêuticos, militares e professores que buscavam o alivio das dores dos enfermos, através da homeopatia. “Aqui tivemos, no Mato Grosso, duas grandes contribuições históricas: o Frei Canuto, cuja congregação franciscana, há anos atrás publicou seu livrinho: “Socorro para os doentes do sertão” e o Frei Carlos Valete, pessoa que se dedicou de maneira especial, em Chapada dos Guimarães, na região do Poconé, não apenas à prática de homeopatia. As cidadezinhas do interior, os armazéns, por exemplo, em Rosário Oeste, seu Armandinho, extraordinário líder de trabalhos comunitários e cooperativas, vendia homeopatia nos vidrinhos comprados no Rio de Janeiro”, conta.

Para a prevenção, segundo Itamar, os Centros Espíritas foram de grande importância, principalmente por estes terem afinidade com o modo em que as formas da homeopatia são manipuladas. Itamar ainda diz que os resultados da homeopatia são impressionantes, não somente com os seres humanos, mas também com os animais, a terra e os vegetais. “Hoje, se sabe que, é mais comum pessoas usarem apenas alopatia, ou medicamentos mais pesados em princípios ativos, do que, por exemplo, o gado de luxo, que é tratado, regiamente, por princípios homeopáticos”, afirma Itamar.

Homeopatia cura sim
Até os dias de hoje há muita confusão sobre o que é e o que não é homeopatia. Muitas pessoas vão até as farmácias imaginando que medicamentos homeopáticos são ervas, fitoterápico, essências, entre outros com gosto e cheiro. Há ainda aqueles que acham que são produtos manipulados, onde o nome homeopatia vem a ser uma isca para vender mais, neste caso produtos alimentares integrais, drágeas, encapsulados que em algumas vezes possuem princípios ativos ou são produtos tóxicos vendidos sem controle. Para Itamar a homeopatia hoje tornou-se objeto de peso no mercado.

“Portanto a homeopatia é uma forma de promover a cura das pessoas, de dentro para fora, a partir da dimensão emocional e da busca pelo sentido da vida. Na medida em que ela traz a pessoa ao desejo de viver, ela se expressa corporalmente, também em sintomas e enfermidades que são apenas a representação dos conflitos, dos traumas, dos processos sociais, econômico-políticos que, tomando a alma, se expressa no corpo como enfermidade. A Homeopatia não trata doenças, trata pessoas enfermas. Não se volta à doença. As doenças são nossas irmãs: simbolizam no corpo nossas doenças para livrar e salvar a mente e o coração. Um doente mental grave, já sucumbiu à enfermidade, ele nunca tem sintomas e sinais de doenças graves, tem uma gripezinha de vez em quando e olhe lá. Nós é que somos todos cheios de sintomas, que expressam nossos conflitos, mas também nossa vontade de viver”, conta Itamar.

Homeopatia não é medicamento
O presidente da ABHP, Itamar Camaragibe Assumpção, diz que a homeopatia popular evita falar em medicamentos e que dizem que a homeopatia é para isso ou aquilo. “Todas as homeopatias são derivadas de produtos naturais, do reino mineral, vegetal e animal. Para tratamentos de enfermidades agudas usamos, geralmente, homeopatias policrésticas (possuem uma ampla ação no organismo), ou recorremos a compostos homeopáticos, no qual se encontra um conjunto de homeopatias para uma determinada enfermidade. Entre os grandes policrestos podemos citar a Nux vomica, a Thuya occidentalis, o Mercurius, a Calcárea phosphórica, etc”, explica Itamar.

Para praticar a homeopatia a pessoa não precisa de estudo e sim aprender sobre ela através de matérias e artigos médicos, bem como também em livros. Itamar explica que a homeopatia pode aplicar a Lei da Similitude ou a cura através dos semelhantes, isto quer dizer que “tudo que um determinado agente (substância) pode provocar de malefício, ela também pode curar”.

Itamar ainda diz que desta forma não existem especialistas no meio popular e sim homeopatas populares que não são médicos.

Em último caso e discriminação
Considerada um tratamento individual, a homeopatia reage em cada organismo de uma única forma, sendo assim não se pode dizer que existem enfermidades incuráveis para a homeopatia e sim pessoas com organismo onde o processo de cura percorre diferentes caminhos. A exemplo de doenças, no caso incuráveis, que podem ou não responder a ação da homeopatia, dependendo do organismo da pessoa, pode-se citar o câncer, a AIDS e as doenças degenerativas.

“Normalmente as pessoas buscam a homeopatia como uma última opção de tratamento. Depois que descobrem o beneficio e eficiência é que elas deixam de abusar da alopatia”, conta Itamar.

Itamar revela também que a homeopatia é discriminada pela medicina oficial, apesar dela hoje ser considerada uma especialidade médica. “Hoje temos ótimos homeopatas médicos que receitam homeopatias e homeopatas médicos que alopatizam a homeopatia, ou seja, receitam uma homeopatia para aliviar um sintoma e não se preocupam com o conjunto de sintomas que adoeceram o organismo”.

Princípios da homeopatia hoje:
Atualmente, são considerados princípios da homeopatia :
A base da homeopatia é o principio da similitude;
Praticamente todos os medicamentos homeopáticos derivam de substâncias naturais, principalmente de vegetais, podendo incluir-se os minerais e animais.
Os medicamentos homeopáticos podem ser usados de forma diluída e sucussionada;
A homeopatia tem sua prescrição praticamente baseada nas observações de particularidades do paciente.

Associação Brasileira de Homeopatia Popular
Criada há 10 anos para aproximar homeopatas não médicos e pessoas comuns da sociedade que trabalham com associações de saúde popular, pastorais da saúde e em associações de produtores rurais a agricultores, a Associação Brasileira de Homeopatia Popular está localizada no Bairro Carumbé, na rua Amâncio Pereira de Jesus, 245.

“A principal função da ABHP é difundir essa dádiva divina da Homeopatia, formar agentes de saúde comunitários que possam usar e indicar homeopatias para enfermos que não possuem condições de tratamento particular e estão dependendo do serviço público de saúde. Enquanto aguardam a fila para fazer um exame no SUS, ou uma cirurgia marcada para o ano que vem, buscam alternativas no meio popular. A homeopatia hoje em dia é uma dessas alternativas. A ABHP agora se lança no uso da homeopatia na veterinária, na agroecologia, pois se pode aplicar esse tratamento onde a vida se manifesta”, diz o presidente da Associação Itamar Camaragibe Assumpção.

8 de agosto de 2008

Palavrinha Minha

Salve, salve galera. Peço-lhes desculpas pela ausência, mas as aulas recomeçaram (socorroooooooo). É TCC I ( Trabalho de Conclusão de Curso I) já foi, agora vem o TCC II. Agora que o bicho vai pegar mesmo. Se o TCC I foi moleza fazer e me rendeu uma nota 9,5, o TCC II vai me matar e farei de tudo para desta fez obter um 10,0. Bom seja o que Deus quiser não é mesmo, mas fiquem tranquilos que entre uma pesquisa e outra para o TCC II darei uma passada por aqui para atualizar o Fala Sério Mix.


Sendo assim fico por aqui e me despeço de vocês desejando um ótimo fim de semana e uma ótima semana que irá se inicar.


Bjim bjim Xau xau.

Fuiiiiiii

COVER BAIXO

Festival resgata valores e descobre talentos

Realizado entre os dias 05 e 07, o Festival Cover Baixo Cuiabá, reuniu baixistas do país e de Cuiabá, resgatando assim a música instrumental e mostrando que o baixo não é só para acompanhar os cantores durante o show

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Durante três dias baixistas de todo o Brasil e de Cuiabá estiveram reunidos no Sesc Arsenal para a realização do Festival Cover Baixo Cuiabá. Puderam mostrar todo seu talento ao público presente, através do baixo e que o instrumento não serve apenas para acompanhar cantores durante seus shows.

O festival, que é realizado pela segunda vez em Cuiabá, contou com a presença de 11 baixistas, entre eles de Cuiabá, São Paulo (SP), São Luiz (MA), Natal (RN), Recife (PE) e Caruaru (PE). Ainda os músicos que acompanhavam estes durante a apresentação, totalizando mais de 15 musicistas, segundo Ebinho Carvalho, um dos coordenadores do festival.

“É o segundo ano que trazemos os músicos para Cuiabá, graças a parcerias com o Festival Calango e com empresas que ajudam a trazer eles e com o restaurante Dom Agostinho”, conta Ebinho Carvalho.

Ebinho Carvalho, que toca baixo há 14 anos, conta que, para realizar um festival como o Cover Baixo o custo gera em torno de R$ 15 mil e que este valor já está incluso no custo do Festival Calango. “O Festival Cover Baixo Cuiabá é uma das prévias do Festival Calango que será realizado entre os dias 8, 9 e 10 de agosto, no Centro de Eventos do Pantanal, juntamente com outros segmentos como moda”, frisa Ebinho ,que viaja pelo país participando de Festivais Cover Baixo como o de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Caruaru (PE) entre outros, também para divulgar seu trabalho, CDs e DVDs.

Quem também participou da organização do evento foi Celso Pixinga, de São Paulo. Pixinga, como é chamado por todos do meio musical conta que, durante todo o ano, o Festival Cover Baixo é realizado no país e com agenda de apresentações lotada. “O objetivo do Festival é agregar valores e descobrir novos talentos. Durante os três dias de festival temos revelações de baixistas e de músicos. Nesta estrutura que tivemos foram dois artistas de fora e dois ou três de Cuiabá entre os consolidados e as revelações”, diz Pixinga.

O Festival Cover Baixo
Reverenciando o Baixo Eletrônico, o Festival Cover Baixo teve inicio em 2003, quando foi realizado, pela primeira vez, na maior escola de música da América Latina, localizada em São Paulo (SP), a EM&T.

No ano de 2006 realizou-se o 4º IB&T Festival, do Instituto de Baixo e Tecnologia e, após sucesso obtido com o evento, o contrabaixista Celso Pixinga, conhecido mundialmente e que também fora o idealizador e coordenador do festival, firmou parceria com a revista Cover Baixo, da editora HMP, para que o festival fosse realizado fora de São Paulo.

Em 2006 o Festival chegou a ser realizado em Caruaru (PE), Brasília (DF), Vitória (ES) e Campinas (SP). Já em 2007, novamente, em Caruaru (PE) e Vitória (ES), além de Belém (PA), São Paulo (SP), São Luis (MA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Manaus (AM) e Cuiabá (MT).

A finalidade do Festival Cover Baixo é a democratização da música instrumental, no caso, o baixo elétrico, tanto solo quanto acompanhado de uma banda.

Músicos de fora se apaixonam por Cuiabá
Além de participarem do Festival os músicos vindos de outros Estados puderam conhecer um pouco mais sobre a capital mato-grossense, através do turismo e da culinária. Segundo o baixista Mauro Sérgio, que começou a estudar contrabaixo em 1993 e antes disso tocava bateria, ele apaixonou-se pela cidade, apesar do clima ser quente como a sua cidade São Luis, no Maranhão.
“É a segunda vez que participo do festival em Cuiabá. Já participei em Brasília, Caruaru, Belém, Campinas e na edição de São Luis do Maranhão. O primeiro festival que participei foi no ano passado em Caruaru. Festivais como estes dão oportunidade de divulgar a música instrumental que estava meio apagada, principalmente em relação ao contrabaixo e hoje está tendo destaque. O festival tem ajudado até os novos artistas como eu. Agradeço ao Pixinga pela oportunidade que me deu para participar destes festivais. Ele é um grande músico que abre as portas para os novos talentos”, conta Mauro Sérgio, que se apresentou na terça-feira (05).

Assim como o maranhense Mauro Sérgio, o paulista Miqueas Santana, que é baixista desde os seus 16 anos, também gostou da cidade pois, de acordo com ele, as pessoas são bem receptivas e não existe um trânsito como o de São Paulo onde mora.

“Toco baixo desde os 16 anos e já trabalhei em trabalhos convencionais e nas horas de folga estudava o baixo. Desde 2003 participo de festivais e o meu primeiro foi a edição Cover Baixo da IB&T, do Instituto de Baixo e Tecnologia. Esta é a primeira vez que participo do evento em Cuiabá. Para um baixista, um evento como este tem como especial importância mostrar o que se pode fazer com um baixo na linha de frente, ou seja, mostrar que ele não serve só para acompanhar um músico ou uma banda”, diz Miqueas Santana. Ele ainda diz que festivais como este servem também para descobrir novos talentos e levantar a música instrumental que estava sendo esquecida.

Cultura e turismo numa única linha
É assim que Raphael Maimone, proprietário do restaurante Dom Agostinho, define o seu apoio no Festival Cover Baixo Cuiabá. Para ele, o que faz, é uma linha que trabalha a cultura e o turismo, onde a cultura são os músicos e visitantes e o restaurante entra com a parte turística, fazendo desta forma com que a linha de ambos se cruze.

“O turismo não se desenvolve sem a cultura. Em Mato Grosso isso não é muito feito. No restaurante Dom Agostinho procuramos unir a cultura e o turismo. A casa onde é situado, é do século 19 e é da minha família há 110 anos”, diz Raphael, que há cinco anos montou o restaurante, onde serve almoço aos sábados e jantar de terça-feira a sábado.

Segundo Raphael, não é a primeira vez que realiza esta parceria de cultura com turismo em seu restaurante. Ele conta que já estiveram por lá as Baquinas Brasileiras junto com grupo argentino e alemão, além da banda Sepultura quando em Cuiabá fazendo show.

Além deste intercâmbio de cultura com turismo, o restaurante Dom Agostinho também realiza turismo empresarial e o familiar, quando famílias que aqui moram recebem a visita de parentes e amigos que veem de outros lugares. “Muitos empresários que trazem consultores de fora também chegam no restaurante para conhecer um pouco do nosso turismo e culinária”, conta Raphael.

DIA DOS PAIS

Comércio busca oferecer novidades para a data

Com a chegada do Dia dos Pais lojas passam a oferecer produtos cada vez mais diversificados para todos dos tipos de pais, ao contrário das habituais ou antigas meias e gravatas

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Ao que tudo indica o Dia dos Pais teve sua origem na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos. Um jovem chamado Elmeseu esculpiu em argila o que seria o primeiro cartão de Dia dos Pais, onde desejava ao seu pai sorte, saúde e vida longa. Mas há quem diga que o Dia dos Pais teve origem semelhante ao Dia das Mães e que em ambos, tinham a mesma idéia que era criar datas para fortalecer laços familiares, bem como também o respeito por aqueles que deram a vida.

Para historiadores norte-americanos, o Dia dos Pais teve inicio em 1909, em Washington, nos Estados Unidos, quando a filha do veterano da Guerra Civil John Bruce Dodd, Sonara Louise Smart Dodd, após assistir um sermão dedicado ao Dia das Mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais.

John Bruce Dodd era pai solteiro de seis crianças e vira sua esposa falecer, em 1898, ao dar à luz o seu sexto filho. Quando adulta, Sonora Louise Smart Dodd, sentindo-se orgulhosa do pai, por ter conseguido enfrentar todos os obstáculos sozinho entrou, em 1910, com uma petição na Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington pedindo auxilio para uma entidade de jovens cristãos da cidade.

Desta forma o primeiro Dia dos Pais, nos Estados Unidos, foi comemorado no dia 19 de junho de 1910, no aniversário de John Bruce Dodd. Em 1924, o presidente norte-americado Calvin Coolidge apoiou a data das comemorações do Dia dos Pais e, em 1966, o também presidente norte-americano Lyndon Johnson assinou a proclamação, declarando que o terceiro domingo de junho, nos Estados Unidos, seria destinado às comemorações do Dia dos Pais. No Brasil a idéia da comemoração surgiu do publicitário Sylvio Bhering e foi realizada, pela primeira vez, em 14 de agosto de 1953, no dia de São Joaquim. Por motivos comerciais e para ficar diferente das datas americana e européia, o Dia dos Pais teve sua data alterada para o segundo domingo do mês de agosto.

Desta época até a era da globalização ter seu ‘boom’ os presentes mais ganhos pelos pais eram os cartões com felicidades pelo dia, meias, gravatas, camisas, calças e sapatos. Nos dias de hoje isso não mudou muito com exceção da meia e da gravata. Outro tipo de presente que até os dias atuais é tradição são os feitos pelos filhos na escola, principalmente aqueles que estão no jardim de infância e pré-escola, como desenhos, cartões, artesanato, pintura, o formato das mãos ou dos pés com tinta no papel.

Segundo as irmãs Daiane e Katlin Santana, apesar de não morarem com o pai, por este morar longe, dariam de presente a ele, uma calça social e um sapato. Já a vendedora Jussara Maria Cardoso, cujo pai também mora em outra cidade, com certeza daria de presente roupas e calçados. “Presentearia ele com uma roupa ou calçado, até porque trabalho neste ramo”, diz Jussara.

Alguns filhos acabam optando por outros tipos de presentes como celulares, cestas de Dia dos Pais, aparelhos eletrônicos como MP3 e MP4, principalmente se o pai é do tipo que gosta de fazer caminhadas, viagens entre outros.

Para o mês dos pais as operadoras de celular, assim como no Dia das Mães, Dia dos Namorados e Natal, estão oferecendo promoções de aparelhos mais baratos, bônus em reais para pré-pagos e em minutos para quem possui um pós-pago. Algumas operadoras chegam a oferecer 10 minutos a mais no pré-pago após o usuário falar um minuto, mais 10 torpedos (mensagens) e no pós-pago 20 minutos a mais no plano minuto. O consumidor pode estar encontrando aparelhos de celular a partir de R$ 10,00, dependendo do plano de pagamento da tarifa.

Para aqueles filhos que gostam de surpreender o pai com coisas diferentes, floriculturas estão oferecendo cestas de Dia dos Pais que variam entre R$ 100,00 e R$ 200,00. De acordo com a vendedora Maria Furio, as cestas personalizadas são muito procuradas. “Na loja temos várias coisas personalizadas que vão desde canecas e copos a toalhas de rosto e para o corpo, camisetas de golas pólos de Super Pai e Pai Coruja. Temos também cestas decoradas com vinho, camiseta, boné, bombom e uma taça no tema Super Pai; temos cestas decoradas com camiseta, boné, caneca para leite e bombom com o tema Pai coruja. Além disso temos cestas com flores, coração de pelúcia, bombom, cerveja e um copo com os dizeres ‘se beber não dirija”, conta.

O que os pais querem
Apesar de dizerem que todo pai é igual e que só muda de nome e endereço, há aqueles que dizem o contrário, pois tem pais que querem presentes de valor e tem aqueles pais que, para eles, o melhor presente é ter os filhos por perto, assim como o ‘seo’ Bonifácio Bispo. “Gostaria que meus filhos estivessem perto de mim para festejar comigo o Dia dos Pais. Presente eu não quero”, diz.
O mesmo diz Pedro Duarte, pai de dois filhos com idades de 22 e 24 anos, que moram no exterior. Para Pedro o melhor presente de Dia dos Pais é o orgulho que seus filhos lhe dão.

“Eduquei meus filhos e graças a Deus tenho uma família maravilhosa. O melhor presente é o orgulho que meus filhos me dão. A pena é que um mora em Nova York e o outro no Canadá, mas nos falamos todos os dias. Para nós pais, pelo menos para mim, o maior presente é este orgulho que os filhos dão, os filhos que são educados, que não usam drogas, que estudam. Neste Dia dos Pais o único presente que gostaria de ganhar é ter a visita de meus filhos”, conta Pedro.

A grana está curta e agora?
Para quem está sem dinheiro e não sabe como presentear, pode estar levando o pai para algum passeio ou visitando pontos turísticos como o Museu do Rio, Museu da Caixa D’Água Velha, o zoológico, curtir a seção pipoca e apresentações gratuitas de teatro do Sesc Arsenal, bem como também fazer uma caminhada no Parque Mãe Bonifácia.