21 de dezembro de 2011

DICA

Com dificuldades com os números??? Porcentagem???? Só de ouvir falar em matemática a dor de cabeça começa, não é mesmo???

Mas, relaxa o TecMathemática te ajuda...

Acesse e veja como é simples e sem neura lidar com os números, principalmente a porcentagem.

Blog by Gustavo Petroli



20 de novembro de 2011

DÁ MELHOR QUALIDADE

Para uma boa parceria é preciso indetificar-se musicalmente, diz Buchecha


Cantor regravará “Quero te encontrar”, sucesso que fez com Claudinho, com a dupla mato-grossense Anselmo e Rafael


Viviane Petroli
Blog Fala Sério Mix. Foto: Viviane Petroli



A mistura de gêneros musicais, através das parcerias entre cantores, duplas e grupos, cresce a cada dia. Tais parcerias vêm ocorrendo há décadas, tanto no Brasil como no mundo ou até mesmo entre países. Na década de 1990, por exemplo, pode-se ver Chitãozinho e Xóroro com Bee Gees, mais tarde Alexandre Pires com Glória Stefan, no Brasil mesmo Ivete Sangalo com Luan Santana e até mesmo a mistura de seu axé com o funk de Buchecha.

Completando 15 anos de carreira e com o primeiro DVD, a ser lançado em 2012 em comemoração ao debute, o cantor e compositor Buchecha comenta gostar de fazer parcerias e misturar os ritmos, principalmente com aqueles que se identifica musicalmente.

Em Cuiabá, no dia 18 de novembro para uma apresentação, Buchecha revelou ao Fala Sério Mix* que a sua mais nova parceria musical é com a dupla sertaneja mato-grossense Anselmo e Rafael, no qual juntos regravarão o grande sucesso de Claudinho e Buchecha “Quero te encontrar”.

“Iremos regravar ‘Quero te encontrar’. Gosto muito do trabalho do Anselmo e Rafael. Eles estão fazendo um sucesso danado no Rio de Janeiro e é uma parceria que estou louco para fazer. Acho bacana fazer parcerias e misturar ritmos”, comentou Buchecha.

Buchecha comenta ainda que acha “legal em cada local, Estado, você ter colegas com que possa gravar e que você se identifique musicalmente, pois a boa parceria surge daí”. “Tenho grandes amigos e parceiros na música. Não apenas gravamos juntos, como trocamos músicas, ou seja, eles gravam músicas minhas e eu deles. Foi assim com Ivete Sangalo, Lulu Santos, Adriana Calcanhoto e Latino, por exemplo”, salienta.

Para 2012 o cantor, além do DVD em comemoração aos 15 anos de carreira com os maiores sucessos de Claudinho e Buchecha, promete muitas novidades para os fãs. “Mas ainda não posso revelar”, brinca.



*Entrevista concedida ao blog Fala Sério Mix no dia 18 de novembro de 2011, após participação do cantor no programa Caximbocó, na rádio Cidade FM 94,3

4 de setembro de 2011

ARTIGO

Cresci e só agora percebi: Harry Potter chegou ao fim

Viviane Petroli*

Apesar de já ser formada, ter uma profissão e todas as responsabilidades que um adulto possui só agora me dei conta de que realmente cresci. Cerca de um mês atrás fui ao cinema, acabei indo sozinha, pois meus irmãos estavam viajando. O filme era “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”, ou seja, o fim da saga.

Assistindo ao filme lembrei-me de quando fui apresentada ao bruxinho aos 14 anos pelo meu tio. Detestava ler, e ainda detestaria se não fosse esse meu tio, apesar de aos 13 anos já ter colocado na cabeça que queria ser jornalista. Detestava tanto ler, que deixei “Pedra Filosofal”, “Câmara Secreta” e “Prisioneiro de Azkaban” aproximadamente dois meses pegando poeira em cima da cômoda, até que um dia estava entediada e puxei “Pedra Filosofal” para ler e quando percebi já havia devorado os três livros e suplicava pelo próximo, que seria “Cálice de Fogo” e viria somente um ano depois.

Também ao assistir “Relíquias da Morte – Parte 2”, lembrei de quando assisti “Pedra Filosofal” no cinema. Todos os atores era pequenos, com idades entre 10 e 12 anos. O professor Alvo Dumbledore era interpretado pelo ator Richard Harris, que veio a falecer após finalizar “Câmara Secreta”, e em seu lugar assumiu Michael Gambon já em “Prisioneiro da Azkaban”.

Lá se vão 10 anos da saga Harry Potter no Brasil. O mesmo tempo em que acompanhei a jornada de Harry, Rony e Hermione. Para quem relutou a ler os três primeiros livros, hoje o que fica é o vazio, mesmo que outras sagas literárias tenham surgido neste meio tempo como Crepúsculo, House Of Nigth (Morada da Noite), Percy Jackson e Os Imortais, por exemplo. Mas não é a mesma coisa.

Ao contrário de Harry Potter, depois de que li toda a saga Crepúsculo nunca a mais peguei nos livros. Harry Potter não. A cada lançamento de filme pegava o livro lia novamente e comparava com o que havia visto na tela do cinema. Não posso negar que na maioria das vezes ou se não em todas às vezes me decepcionei pelo fato do diretor do filme não ter seguido a risca o que J.K. Rowling havia escrito, mas também como colocar em um longa de aproximadamente 3h mais de 350 páginas. Impossível.

Ao final de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” não pude deixar de sentir uma pontada no coração. Uma pontada de saudade, mesmo sabendo que ainda terei os livros e os DVDs da saga, mas não será a mesma coisa do que aquela ansiedade por um novo lançamento. Hoje, me pergunto se a autora irá escrever alguma continuação, apesar de já haver indícios para tal questão, mas depois paro e fico me perguntando se seria a mesma coisa.

Ao final de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” quando os caracteres de encerramento, com elenco, trilha sonora, direção, etc. começou a subir percebi: HARRY POTTER CRESCEU E EU TAMBÉM, pena que no que diz respeito a mim não foi igual, pois sempre me imaginei vivendo em Hogwarts, mas também que fã nunca quis viver lá naquele mundo mágico.

HARRY POTTER CRESCEU E EU TAMBÉM e não tenho vergonha de dizer que em 10 anos acompanhei o bruxinho e seus amigos nas mais eletrizantes, divertidas e terrorosas aventuras. Espero que o dia que apresentar a saga aos meus filhos estes também curtam o que curti na minha adolescência e início de fase adulta.

*Viviane Petroli é jornalista em Cuiabá, estudante de História, fascinada por sagas literárias como Harry Potter, Crepúsculo, Morada da Noite (House Of Nigth), Os Imortais, bem como por histórias da 2ª Guerra Mundial e de Mato Grosso. Além disso, tem este blog como hobby onde pode escrever o que bem lhe der na telha.

21 de agosto de 2011

LER É BACANA

Preço dos livros faz com que hábito da leitura seja infamo no Brasil, diz escritora


Para Thalita Rebouças, idealizadora do projeto educacional “Leitura com Thalita Rebouças. Ler é bacana!”, no qual incentiva o hábito da leitura, no Brasil o que se vende é capa e não conteúdo literário



Viviane Petroli

Blog Fala Sério Mix. Fotos: Viviane Petroli


“No Brasil o hábito de leitura ainda é fraco, pois os livros são caros e falta incentivo por parte dos pais, que também não possuem o costume de ler”. A declaração foi pela jornalista e escritora Thalita Rebouças durante a palestra educacional “Leitura com Thalita Rebouças. Ler é bacana!”, realizada no dia 20 de agosto de 2011 no ginásio de esportes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, ao ser questionada por pais e professores no local sobre a questão.

Pela primeira vez na Capital mato-grossense, Thalita Rebouças comentou, para um público de aproximadamente 350 pess
oas, que começou a ler aos quatro anos incentivada pelo avô. Para ela, além de bacana, a leitura é tudo e essencial. A escritora revela, ainda, que a competitividade com a televisão e a internet é outro fator que inibe o hábito da leitura e faz a questão tornar-se “preocupante”.

Thalita Rebouças é autora de 12 livros, que já atingiram juntos a marca de 1 milhão de exemplares vendidos e dos quais seis já foram publicados em Portugal e, segundo ela, já existem conversas com três editoras italianas para lançar seus livros na Itália. Ela conta que entre seus livro de infância “Menino Maluquinho” de Ziraldo está entre os preferidos. Já em sua fase adulta, a lista é encabeçada por Fernando Sabino e José Saramago (escrito
r português).

“Comecei a ler aos quatro anos. Meu av
ô lia as histórias para mim, mas eu queria ler. Aos 10 anos queria ser escritora e também dona de shopping, entre outras profissões. Coisa de criança. Fiz jornalismo, mas queria poder inventar as coisas e jornalista não pode fazer isso. Há 11 anos lancei meu primeiro livro ‘Traição entre amigas’ e de lá para cá não parei mais. Ler é bom. Faz a gente pensar, ter criatividade, o que é muito importante”, disse Thalita Rebouças.

Incentivo

Aos 12 anos a jovem Carla Braganholo ganh
ou de seu pai o livro “Traição entre amigas” de Thalita Rebouças. Hoje, aos 16 anos, além de ter viajado especialmente ao Rio de Janeiro para conhecer a escritora em 2008, Carla acabou incentivando a irmã caçula Paula de oito anos a ler. “Eu gostei de ‘Traição entre amigas’ e depois meu pai comprou outros livros dela para mim. Hoje, eu incentivo a minha irmã a ler”.

Aos 16 anos e fã de Thalita Rebouças, Carla Braganhoso incentiva
a irmã Paula (8) a ter o hábito da leitura de livros

Para Carla a leitura é tudo, pois faz com q
ue a pessoa relaxe e ao mesmo tempo use sua imaginação. A adolescente comenta ainda que no caso dos livros de Thalita Rebouças o adolescente se vê na “pele” dos personagens. “A Thalita Rebouças conta toda uma realidade do adolescente. E esse incentivo do ‘Ler é Bacana’ que ela faz é muito legal, pois hoje a criança e o adolescente, como é o caso da minha irmã que tem oito anos, já lê um livro de 160 páginas. Minha irmã lê antes de dormir, quando não tem nada para fazer. E o que incentiva essa leitura da Thalita é a forma como ela trata os fãs, ela escreve a história dos fãs com os personagens dela”. Carla comenta ainda que o modo como Thalita Rebouças escreve faz com que o leitor acabe identificando-se com os personagens e entrando dentro daquele universo escrito.

Conforme Thalita Rebouças, que hoje possui seus livros nas estantes de bibliotecas escolares e de bairros, incluindo nos Morros
do Rio de Janeiro, para que a leitura se torne um hábito mais frequente é preciso que os livros possam ser adquiridos por um preço mais em conta. “Aqui no Brasil o que se vende na verdade é capa e não conteúdo”, frisa.

Faria tudo de novo

Durante entrevista coletiva à imprensa cuiabana, Thalita Rebouças, ao ser questionada pelo Blog Fala Sério Mix se tornaria a fazer polichinelo novamente em uma Bienal de Livro, como a que fez em
sua primeira Bienal do Livro no Rio de Janeiro há 11 anos, para chamar à atenção do público a escritora revelou que “faria sim tudo de novo”.

“Quando subi na cadeira e comecei a chamar a atenção e fazer polichinelo falando que era escritora, que meu livro era baratinho e que estava autografando as pessoas começaram a olhar o livro e fazer uma rápida leitura, depois uma fila se formou querendo que eu autografasse. De repente a pequena fila transformou em uma verdadeira fila, aí que eu descobri que brasileiro realmente gosta de fila, pois muitos curiosos acabaram parando para ver o que ocorria e compraram meu livro. Por isso, eu digo que faria tudo de novo s
im”, respondeu Thalita Rebouças.

Em 11 anos de carreira e 12 livros lançados no Brasil,
Thalita Rebouças já atingiu a marca de 1 milhão de exemplares vendidos


Cinema e teatro


A única semelhança no momento entre Thalita Rebouças, J.K Rowling e Stephenie Meyer é o fato das três escreverem para
o mesmo público, ou seja, o infanto-juvenil, apesar de muitos adultos também gostarem de ler seus livros. Contudo essa semelhança em breve será expandida para as telas dos cinemas.

“Ela disse, Ele disse”, “Tudo por um namorado” e “Uma fada veio me visitar” já estão com seus direitos autorais vendidos para ir às telas do cinema. “Acho bacana ter experiência de ver meus livros indo para as telas dos cinemas. Não me considero uma J.K Rowling e Stephenie Meyer por isso, mas estou feliz por isso. Os convites não param, tanto que ‘Era uma vez minha primeira vez’ vai virar peça de teatro. O mercado do cinema e teatro me descobriu e eu estou muito feliz por isso”.

"Ler é bom. Faz a gente pensar, ter criatividade", diz escritora e jornalista

12 de agosto de 2011

LEITURA

Thalita Rebouças fala sobre a importância da leitura em palestra

Encontro será no Ginásio de Esportes da UFMT, em Cuiabá, no dia 20 de agosto

Viviane Petroli
Blog Fala Sério Mix com informações pela Ative Promoções e Eventos
.
Foto: Divulgação

Nada como uma boa leitura, principalmente se as linhas do livro forem gostosas de ler. No Brasil existem vários escritores, bem como no mundo, é claro, que levam as pessoas a adentrarem na história. Quem costuma fazer isso é a jornalista e escritora juvenil Thalita Rebouças, conhecida pela série Fala Sério, que estará no dia 20 de agosto em Cuiabá para palestra educacional “Leitura com Thalita Rebouças. Ler é bacana!”, promovida pela Ative Promoções e Eventos. Está será a primeira vez que a escritora vem à Cuiabá.

O encontro com a escritora tem o objetivo de incentivar por meio da leitura a criança e o adolescente a desenvolver a sua imaginação, bem como criatividade, interpretação e a sua percepção do mundo sob diversos ângulos, adquirindo desta forma conhecimento, cultura e valores.

Durante a palestra, de acordo com a diretora executiva da Ative Promoções e Eventos, Jeanine Chitarra, Thalita Rebouças falará o quão importante é o hábito da leitura, pois este auxilia a pessoa a ter um posicionamento crítico sobre o que lê e ainda serve como um caminho para a que esta se torne um profissional diferenciado, além de aproximá-lo do mundo da escrita.

Entrada

O encontro com Thalita Rebouças será no Ginásio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), às 16h. O ingresso, segundo a organização, será 1 kg de alimento não perecível (feijão, arroz, óleo, macarrão, farinha de trigo, maisena, açúcar, farinha láctea, leite em pó, biscoito-bolacha e fubá), que será destinado a AACC-MT e a Casa da Mãe Joana, que pode ser trocado até o dia 19 de agosto nos seguintes locais:

Agência dos Correios de Várzea Grande - Avenida Couto Magalhães, 994 - Centro
Horário de funcionamento: 9h às 17h (segunda a sexta)

Agência dos Correios Central de Cuiabá - Praça da República, 101 - Térreo - Centro
Horário de funcionamento: 9h às 17h (segunda a sexta) e 9h às 12h (sábado)

Shopping Pantanal - Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3300 - 1º Piso - Bosque da Saúde
Horário de funcionamento: 10h às 18h (segunda a sexta) e 10h às 14h (sábado)

Informações pelos telefones (65) 3682-2522, (65) 3026-2522 e (65) 9903-9332, pelo e-mail eventos@ativepromocoes.com.br ou no site da Ative Promoções e Eventos.

Livros

Até o momento Thalita Rebouças já publicou no Brasil 12 livros e seis em Portugal. A expectativa da jornalista, escritora e incansável divulgadora da leitura é que até 2012 seus livros sejam editados em outros países da América Latina e Europa.

Era uma vez minha primeira vez - 2011
Ela disse, ele disse - 2010
Traição entre amigas - 2006
Fala Sério, Amiga! - 2008
Fala Sério, professor! - 2006
Fala Sério, pai! - 2009
Fala Sério, amor! - 2007
Fala Sério, mãe! - 2004
Tudo por um Pop Star - 2003
Tudo por um feriado - 2007
Tudo por um namorado - 2005
Uma fada veio me visitar - 2007

O Fala Sério Mix em 2008 entrevistou Thalita Rebouças, via e-mail, confira aqui a primeira e segunda parte da entrevista.

7 de agosto de 2011

20ª FESTA DE SÃO CRISTOVÃO

Mato Grosso já é “freguês” de artistas da música brasileira

Artistas chegam a realizar mais de um show em um ano na Capital mato-grossense


Viviane Petroli
Blog Fala Sério Mix. Fotos Créditos: Márcia Albino do programa Domingão do Caminhão (Amado Batista) e Produção Eduardo Costa


Mato Grosso e Cuiabá já fazem parte do roteiro de muitos artistas da música brasileira. Em um ano alguns chegam a realizar dois shows somente em Cuiabá, já pelo Estado, principalmente em época de festas agropecuárias, até cinco shows em cerca de 10 dias. Exemplos de tais artistas estão os cantores Amado Batista e Eduardo Costa que se apresentaram durante a 20ª Festa de São Cristovão, realizada no Posto das Mangueiras, entre os dias 05 e 07 de agosto.

Com 36 anos de carreira, Amado Batista, em entrevista exclusiva ao Blog Fala Sério Mix, antes de sua apresentação no dia 06 de agosto, comenta que sempre que pode está em Cuiabá e nos demais municípios do Estado. “Todo ano estou em Cuiabá. Por sinal já estou contratado para um show de final do ano em dezembro”, revela.


Quem também considera Cuiabá e Mato Grosso como rota permanente de shows é Eduardo Costa. Em Cuiabá pela sétima ou oitava vez, pelas suas contas, o cantor sensação do momento, em questão de uma semana realizou quatro apresentações em Mato Grosso. A primeira ocorreu em Lucas do Rio Verde no dia 04 de agosto durante a Expolucas 2011, no dia 05 foi à vez de Cuiabá durante a 20ª
Festa de São Cristovão, santo padroeiro dos motoristas. No sábado 06 foi à vez de Campo Verde receber o cantor na 12ª Expoverde. E no dia 11 será a vez de Rondonópolis. “Cuiabá já está no meu roteiro. É a sétima ou oitava vez que venho à cidade me apresentar e todas às vezes com casa lotada. O público cuiabano é um público maravilhoso. Tenho um carinho muito especial não só por este público, mas como pelo público mato-grossense. Sou um grande fã deste Estado”, diz Eduardo Costa, também em entrevista exclusiva ao Blog Fala Sério Mix.

Em questão de um ano a dupla Fernando e Sorocaba passaram ao menos duas vezes por Cuiabá, em dezembro e a última apresentação ocorreu na 47ª Expoagro. Assim como Eduardo Costa, a dupla Victor e Leo também realizou maratona de shows em Mato Grosso. Foram cinco dias consecutivos, a começar no dia 03 em Lucas do Rio Verde na Expolucas, no dia 04 em Campo Verde na 12ª Expoverde, dia 05 em Pontes e Lacerda, dia 06 em Rondonópolis na Exposul, dia 07 em Primavera do Leste. Além disso, a dupla Victor e Leo já está com show marcado para o dia 13 de setembro em Sinop.

31 de julho de 2011

ESMALTES

Novidades fazem mulheres pirar a cabeça

Quando não acham os esmaltes em Cuiabá mulheres apelam para parentes e Internet


Viviane Petroli
Blog Fala Sério Mix. Fotos: Viviane Petroli


Craquelado, flocado, marmorizado, fosco, cintilante, cremoso, com glitter, 3D, enfim, hoje, o universo das unhas femininas conta com uma vasta opção de texturas de esmaltes, bem como tonalidades, além é claro de inúmeras marcas. Até as alérgicas ao produto já estão ganhando seu espaço e até mesmo com preços baixíssimos. Esmaltes podem ser encontrados em lojas especializadas em cosméticos, farmácias e supermercados a partir de R$ 1,50 até R$ 5,60, como Ludurana, Colorama, Impala, Risqué, Angel, entre outras.

As vendas de esmalte em Cuiabá no primeiro semestre de 2011 registraram um acréscimo de 15%, segundo a vendedora da Solução Cosmético, Gisla
ine Maria Corrêa. Ela comenta que tudo o que sai de novidade na Internet é procurado pelas mulheres. “Às vezes elas até ficam chateadas por não acharem. Algumas chegam até brigar conosco”.

Conforme Maiby Paula Messias de Sousa, também vendedora da Solução Cosmético, nem sempre a loja consegue adquirir os novos lançamentos logo que estes saem no mercado. “As grandes empresas e centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, compram antes e em grande escala, o que faz com que as cidades mais afastadas das fábricas tenham dificuldade em adquirir os esmaltes. Por isso demora a chegar. Quando vamos fazer os pedidos a fábrica não tem para atender a demanda”, explica.

A estudante Virginia Cristina sabe muito bem o que
passa para conseguir as últimas tendências em esmaltes, principalmente aqueles que não possuem toluene, formaldeide e dibutyl phthalate que podem causar alergia. “Sou alérgica a muitas coisas, inclusive esmalte, tanto que pintar as unhas para mim significava só cortar, lixar e tirar a cutícula. Através da minha tia e da minha prima, que são viciadas em esmalte, conheci alguns sites ligada às novas tendências e fiquei sabendo que não precisaria pagar R$ 21 por um vidrinho de esmalte hipoalergênico, porque a Colorama e a Ludurana não possuíam tais componentes que me davam alergia. Hoje, minha dificuldade em ter as unhas sempre com uma novidade é achar o esmalte. Colorama encontro com mais facilidade. Já a Ludurana acho em uma única loja e ainda tenho de ir várias vezes para ver se chegou e quando vejo já compro diversas cores de uma vez”.

A auxiliar administrativa Catarina Calil comenta que também possui dificuldades em achar as novas tendências em Cuiabá. Ela revela que chegou a pedir para sua prima em São Paulo (SP) comprar os esmaltes. “Era raro ver um verdinho ou lilás na manicure. Sempre as mesmas cores. Sempre pedia as novidades e a manicure dizia que não achava ou que as clientes preferiam mesmo os básicos. Cansei tanto que fui de atrás dos esmaltes que queria e voltei lá e mostrei para o pessoal do salão que podia achar mesmo aqui em Cuiabá os últimos lançamentos. Hoje levo os meus esmaltes quando vou à manicure. Os que peço à minha prima são marcas que aqui não estão à venda ainda”.

Segundo a manicur
e de Catarina, Célia Soares, realmente são poucas as mulheres que pedem esmaltes da última moda no salão em que trabalha inclusive as clientes ao qual atende em suas casas quando está de folga. “As novidades quem pede mesmo são as mais novas, estudantes. É muito difícil ver uma mulher com mais de 30 anos querendo um esmalte verde ou 3D, por exemplo, e geralmente é este público que atendo, mas como hoje já podemos encontrar em Cuiabá tais tendências sempre que acho algo diferente compro”, comenta. Célia revela que muitas vezes até ela não resiste e acaba testando os esmaltes.
Segundo a manicure Célia Soares, as mais novas é quem pedem as últimas novidades. "Às vezes nem eu resisto e uso", diz a manicure.

Ao contrário de Catarina, Alessandra Magalhães não só correu atrás das novas tendências como deixou de ir à manicure e passou a fazer as próprias unhas em casa. “Percebi que o que gastava no mês em manicure podia comprar todos os esmaltes, bem como o alicate de unha, tesoura, lixa, removedor de esmalte, algodão e até o creme para amolecer a cutícula. Hoje, faço minhas unhas em casa e até mesmo mais rápido. Sem contar que encontrei adesivos decorativos para unhas que nas manicures não achamos e quando achamos temos de pagar R$ 1 por unha para um adesivo minúsculo de uma flor, por exemplo, e a cartela com 30 adesivos pago em média R$ 2,50”, comenta Alessandra revelando que chegava a pagar R$ 18 por semana.





Alessandra Magalhães cançada de ver que a manicure não tinha os últimos lançamentos passou a buscá-los e fazer em casa mesmo, ao ver que com o que gastava podia comprar quantos esmaltes queria





Internet

Não há como negar que a Internet hoje é a grande incentivadora do furor causado pelos esmaltes. Prova disso são os sites e blogs especializados no assunto que a cada dia trazem inúmeras novidades, entre elas dicas de como ter aquela unha perfeita, cuidados e tutoriais de como decorá-las.

Em 2008, através do Twitter a jornalista catarinense Letícia Cardoso, 25 anos, chamou várias amigas e resolveu fazer um blog somente sobre esmaltes. O primeiro post de Letícia e suas amigas esmaltológas Ira (jornalista) 29 anos, Keks (designer de interiores) 30 anos, Bia (designer e cantora) 32 anos e Camies (bacharel em hotelaria) de 25 anos, foi feito em 06 de novembro de 2008. Nascia aí o Mão Feita, com o slogan “Não tire bife, ok?”.

De acordo com Letícia, tudo o que é novidade em esmaltes e unhas vira post nas mãos delas. "Recebemos releases de diversas marcas e também procuramos em revistas, pela própria Internet tanto em sites nacionais quanto internacionais”, comenta.

Na opinião da idealizadora do Mão Feita, considerado um dos maiores blogs de esmaltes do país, muita coisa mudou nos últimos três anos no que diz respeito a unhas. “Antes as cores diferentes eram os vermelhos, café, rosas de tons diversos também. Era difícil achar um esmalte verde ou azul que fosse realmente bonito ou que não fosse bizarro usá-lo. Hoje em dia temos coberturas, texturas diferentes o que é bem bacana. Sem contar que as mulheres estão arriscando mais, não ficam mais com medo de usar cores que eram consideradas diferentes”, diz Letícia.

Questionada sobre que conselhos o Mão Feita daria para as meninas que não conseguem encontrar determinada marca de esmalte em sua cidade, Letícia aconselha a procura de sites de confiança ou a realização de trocas em sites como o Flickr, entre outros. “Mas antes de fazer troca, é preciso saber o histórico da pessoa para não passar raiva depois. Indicamos o site Pimenta Doce Perfumaria que é super de confiança e tem uma variedade boa”.

21 de maio de 2011

FLASHBACK

Anos 80 continuam em alta, diz Kid Vinil

Viviane Petroli
Para o site jornal Folha do Estado


“O rock dos anos 80 continuam em alta e cada vez mais jovens buscam por ele”. A declaração é do ex-vocalista da banda Magazine, Kid Vinil. Que esteve em Cuiabá para se apresentar no Boteco da Mãe Joana, no dia 20 de maio, Vinil revela que o rock de hoje é fraco e sem letra. Para ele as bandas como Restart não serão lembrada daqui 20 anos, como o RPM, Kid Abelha e Legião Urbana são até hoje.

“A última banda de rock, em minha opinião, que fez sucesso mesmo nesta era foi o Los Hermanos. Essa molecada nova daqui 20 anos acredito que não será lembrada. Hoje, pouca coisa presta”, comentou Kid Vinil ao site da Folha do Estado.

Rádio

Para Kid Vinil, as bandas atuais somente não vão mais para a frente porque se prendem no universo de serem “independentes”. “Elas precisam sair de seu mundo se querem ganhar mais espaço e público. O rock nas rádios antigamente bombavam e hoje só tocam o que vendem. A mídia deveria abrir mais espaço e as bandas buscarem por ele também”, salienta.

Segundo o ex-vocalista da banda Magazine, bandas como Macaco Bong e Vanguart tocariam e apareceriam mais se as rádios fossem como antes. “As bandas mato-grossenses Macaco Bong e Vanguart são boas, porém precisam buscar mais por seus espaços e a rádio é o melhor meio para isso”.

Retorno

Recentemente muitas bandas dos anos 80, como RPM e Kid Abelha, anunciaram seus retornos aos palcos. De acordo com Kid Vinil, tal fato só vem a fortalecer a época. “Há cinco anos realizamos pelo país a Festa Ploc e a cada apresentação percebemos o quão os anos 80 ainda estão em alta e isso tem feito muitas bandas voltarem, também”.



*Foto: Tchélo Figueiredo

13 de maio de 2011

ARTE EM DESENHO

Um dom que se transforma em profissão


Viviane Petroli

Revista Super Atual


No mundo há pessoas que nascem com vários dons. Há aqueles que podem curar, aconselhar, escrever e construir. Há, também, os que fazem milagres em uma cozinha e educam, assim como os que, com um simples pedaço de papel e um lápis, conseguem transformar o mísero espaço em branco em algo com vida e traços, e através desta arte podem tirar o seu sustento e de sua família.

Em meados de 1989, Josenilton Magalhães Bezerra, ou simplesmente Nilton, descobriu seu dom com o papel e o lápis em seus cadernos da escola. Neles desenhava seu personagem favorito, mais precisamente um super-herói das histórias em quadrinhos: o Super-Homem. Segundo Nilton, todos que atuam hoje nesta área tiveram certa influência de algum personagem ou algum cartunista e desenhista. “Ainda na quarta série desenhava e praticava bastante”, comenta.

No ano de 1994, Nilton conheceu o cartunista Jota, que hoje é um dos grandes ícones do desenho de humor do Brasil e um dos mais premiados dentre outros grandes nomes da área. “O Jota passava todos os dias, quando vinha do jornal, em frente a minha casa. Um dia, mesmo tímido, falei com ele e pedi um exemplar do jornal. Vi logo de cara aqueles desenhos impressos, achei fantástico, e naquele momento senti e falei para mim mesmo ‘nasci para isso’ e vi que era aquilo que eu queria para toda a minha vida desde então”, conta Nilton, que já chegou a trabalhar como garçom, músico e vendedor externo.

Após ver os desenhos impressos no jornal, Nilton deu asas a sua imaginação e começou a fazer alguns desenhos e mostrar para seu amigo Jota. “Sempre mostrava os desenhos para ter uma avaliação dele. O tempo foi passando e eu com aquela sede insaciável queria ser um chargista profissional”. Não demorou muito para que Nilton publicasse seus primeiros desenhos na imprensa piauiense. Aos 15 anos já era o chargista oficial do extinto jornal “O Estado”, em Teresina (PI), sua terra natal.

Há alguns anos em Cuiabá, Nilton trabalha com caricatura, charge, cartum, ilustração e desenho publicitário. Seus desenhos podem ser vistos, além de seu Orkut e Blog, nos jornais ‘Folha do Estado’ e ‘O Independente’ e na ‘Revista Ótima S/A’. Ele conta que no início chegava a desenhar pelo menos 10 horas por dia, porém, hoje são apenas 6 horas. “Isso no jornal. Em casa varia. Depende do desenho, às vezes fico 24 horas”, comenta.

Conhecimento nacional

Generino Rocha começou a desenhar ainda na infância, nos anos 80. Morando na roça e sem saber o que era um papel e uma caneta, criava seus primeiros rabiscos, seus personagens como prefere chamar, riscando o chão do quintal. “Inconscientemente já exercia o dom para arte”, conta ele orgulhoso de si.

Em 1993, Generino, como é mais conhecido por todos, começou a ganhar dinheiro com desenho ilustrado para o jornal ‘Diário de Cuiabá’, além de fazer outros ‘free lancers’. Ao longo do tempo, sozinho, foi aprimorando seu dom e hoje é conhecido nacionalmente pelas suas ilustrações, charges e, principalmente, pelos seus quadrinhos. “Já ilustrei inúmeras revistas e jornais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e, recentemente, publiquei tirinhas no jornal ‘O Globo’ do Rio de Janeiro”.

Segundo Generino, seu sonho é editar uma revista mensal com seus personagens. “Já lancei algumas revistas com as minhas principais personagens, a Menina e a Garota Pantanal. São trabalhos na linha ambiental. Também estou desenvolvendo projetos com temática evangélica, a Turminha Shekináh e a Turminha Missionária já se encontram em fase final”, revela.

Ao contrário de Nilton, Generino nunca trabalhou com outra coisa sem ser o desenho. De acordo com ele é possível, sim, viver deste trabalho, porém é preciso “ralar pra caramba”.

Conforme Generino, que já esteve pessoalmente com o desenhista brasileiro Ziraldo, em uma de suas visitas à Cuiabá, neste ramo do desenho nunca percebeu preconceito por parte das pessoas. “A verdade é que todo profissional enfrenta obstáculos pela frente”.

Cursos

De acordo com os dois profissionais, existem cursos especializados nesta área, inclusive por correspondência. “Sou autodidata, mas sempre existiram cursos para aperfeiçoamento e desenvolvimento de técnicas, e se hoje em dia uma pessoa tem talento para fazer caricaturas, charges, cartuns, ilustrações e desenho artístico, com a era da Internet há muitas opções em relação a qualquer tipo de desenho. Até no Orkut é fácil encontrar cursos de desenho. Depende do tipo que você deseja. O que sei fazer hoje foi através de livros, influência e muita força de vontade”, diz Nilton.

Concurso

Assim como em diversas áreas, no ramo do desenho também há concursos. O que acaba sendo uma ótima oportunidade para que o desenhista fique conhecido e tenha várias portas abertas para suas publicações. Foi o que aconteceu com Generino, que ao participar de um concurso de tiras do jornal ‘O Globo’, do Rio de Janeiro, com uma tirinha da Menina Pantanal, foi selecionado e teve seu trabalho publicado na sessão de tiras do jornal.

Nilton é um que também não perde a oportunidade de participar de concursos. Sejam eles nacionais ou internacionais, inclusive como jurado. “Já participei de vários concursos. Participei do XII Salão Internacional de Humor do Piauí, em 1992, Mostra Humor do Sesc de Maranhão, em 2000, I Bienal de Humor de Santo André (SP), em 2002, XXII Salão Internacional de Humor e Quadrinhos de Ribeirão Preto (SP), em 2004, II Salão de Humor de Bragança (PA) e XXIII Salão de Humor do Piauí, ambos em 2005.

Já como jurado, fiz parte da Comissão Julgadora do IX Salão Internacional de Humor da Caatinga em Minas Gerais, no ano de 2007. “Além disso, ganhei várias menções honrosas e alguns prêmios, sendo o mais recente no Salão de Humor de Votorantin (SP)”, conta. Em uma de suas participações, na I Mostra de Desenho de Votorantim “Hermes Tadeu”, em São Paulo, no ano de 2006, Nilton tirou o segundo lugar, com uma caricatura de Madre Teresa de Calcutá. “Preso pelos detalhes. Os mínimos detalhes fazem a diferença. Esse trabalho foi muito gratificante e importante na minha vida”, acrescenta.

Exigências

Neste mundo não há uma pessoa que nunca teve de enfrentar clientes exigentes a ponto de ter de refazer todo um trabalho. Com Nilton e Generino não foi diferente. Conforme Nilton, poucas foram às vezes que teve de refazer um desenho. Já Generino. “Ah, refazer trabalhos é o pior pesadelo na vida do profissional e, infelizmente, sempre me deparo com essa situação. E quando o cliente é muito chato eu acabo entregando o trabalho sem fazer, mas, felizmente, a grande maioria dos clientes gostam do resultado”, diz Generino.

Conselho

Nilton e Generino aconselham aqueles que estão ingressando no ramo do desenho que não desistam dos seus sonhos. Continuem praticando e insistindo na busca do traço perfeito, pois o mercado de trabalho hoje está mais exigente, um mundo onde bons profissionais não faltam e a concorrência é acirrada.


Fotos: Generino (Arquivo Pessoal) e Nilton (Josi Pettengill). Caricatura - Nilton

3 de abril de 2011

Turismo

Mato Grosso oferece opções de lazer para todos os gostos

Viviane Petroli
Revista Super Atual


Os grandes centros sempre deixam a desejar quando o quesito é qualidade de vida. É impossível combinar trabalho e bem estar quando se tem pela frente um trânsito caótico aliado ao estresse normal dos infinitos sons que compõem a orquestra do desenvolvimento nos centros urbanos. Em vista disso, torna-se fundamental buscar alternativas que possibilitem ao homem um pouco mais de qualidade.

Nesse sentido, as atividades turíst
icas se tornam as mais interessantes, haja vista eliminar o estresse acumulado, ao mesmo tempo em que aumenta a adrenalina necessária para repor as energias vitais para o ser humano continuar sua jornada.

Mato Grosso possui 141 municípios com belezas inigualáveis e com muita energia, receptividade, tradições
, emoções e sabores típicos. O Estado está situado no Centro Geodésico da América do Sul e ocupa uma área de 906.806 quilômetros. Além disso, abraça parte de cada um dos três maiores ecossistemas da América do Sul: Amazônia, Pantanal e Cerrado.

No Estado, muitas são as opções
de turismo disponível em qualquer época do ano, principalmente nas férias. Algumas cidades turísticas são próximas uma das outras e da Capital, fato este que possibilita a realização de passeios de carro. Com uma variedade da flora e fauna espalhados pelos três ecossistemas, os turistas podem curtir a pesca esportiva, o turismo rural, esportes radicais, conhecer a cultura local, entre outras atividades ecologicamente corretas.

De acordo com a consultora de viagem da Tuiutur Turismo, Ingrid Almeida, a busca por pacotes turísticos em Mato G
rosso aumentou em 20% no período do carnaval, em comparação a 2010. As vendas de pacotes para o Estado começaram no final de janeiro. “A busca tem sido intensa em pousadas e hotéis, em municípios como Nobres e Chapada dos Guimarães”, salienta a consultora.

Para quem curte trilhas, árvores e muita natureza, nada como dar uma esticadinha até Nova Olímpia, Rosário Oeste, Jaciara ou mesmo em Primavera do Leste, na região do Rio das Mortes. Considerado um dos esportes mais radicais, o rapel é muito praticado na Serra Tapirapuã, a 25 quilômetros de Tangará da Serra, município de Nova Olímpia.

Segundo Ingrid, no Pantanal mato-grossense, os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, são muito procurados para passeios ecoturísticos. “O Pantanal é muito buscado para passeios de barco, a cavalo, sem contar as trilhas ecológicas”, acrescenta.

O clima quente pede que o mato-grossense, na ausência das praias oceânicas, busque alternativas para se refrescar. O Estado, hoje, oferece várias alternativas quando o assunto é espantar o calor. São cachoeiras, águas termais, lagos, entre outros.


Nobres é a indicação perfeita. Os locais mais visitados neste município são o Complexo do Carequinha, com grutas, cavernas e o famoso Duto do Quebó; o Ribeirão Estivado, que possui águas cristalinas e diversas espécies de peixes; a Gruta São José, formada por gigantescas rochas de estalagmites e a cada salão possui uma imagem de São José; e a Gruta da Lagoa Azul, que impressiona a todos com suas formações ecológicas e pelo seu lago de coloração azul.


Outras opções que envolvem o elemen
to da natureza podem ser encontradas em Jaciara (142 quilômetros da Capital), com várias cachoeiras, principalmente a Cachoeira da Fumaça, que permite a prática do rafting.

Quem mora em Cuiabá e não quer ir muito longe, pode encontrar a 85 quilômetros (saída para Serra de São Vicente) o Hotel Mato Grosso Águas Quentes, onde, em meio a natureza, encontra-se piscinas e cachoeiras. Se a pessoa não abre mão em ficar longe da "cidade", o Hotel Águas Quentes dispõe de salas de TV, jogos, salas de reunião e boates. O local possui 13 casas de pedras, e a piscina de 42º, batizada de Fonte Paulista.


Água também lembra pescaria. Com o fim do período de Piracema, o esporte (para alguns) é uma ótima opção. Ligada ao turismo rural, a pesca é muito praticada em alguns municípios mato-grossenses.

O Estado é drenado pelas Bacias do Prata e Amazônica, portanto, é visível carros e camionetes carregadas com equipamento de pesca e barcos a motores seguindo em direção a municípios como Poconé, Porto dos Gaúchos, Barra do Garças, Alta Floresta, Cáceres, Santo Antônio do Leverger e Barão de Melgaço, em busca de uma boa pescaria.

Cultura
Diamantino, Cáceres, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade e Cuiabá, são alguns municípios centenários onde o turismo cultural é muito procurado. Em um simples passeio, fica-se conhecendo a história, o patrimônio histórico, sua arte, danças, gastronomia, ritmos musicais e o linguajar local.

No caso de Cuiabá, museus como o do Rio Cuiabá e o da Caixa D’Água Velha, são ótimas opções para se conhecer um pouco da história e da cultura mato-grossense. A gastronomia pode ser apreciada nos restaurantes a beira dos rios Cuiabá, Coxipó, e de localidades como o Distrito da Guia, Bom Sucesso e no bairro São Gonçalo Beira Rio.

8 de março de 2011

QUARESMA

Consumo de peixe será maior

Expectativa é aumento de até 15% nas vendas. Consumo já é maior em outros períodos do ano

VIVIANE PETROLI

Jornal Folha do Estado


Com o fim do período da piracema e o início da Quaresma, vendedores de peixe, feirantes e supermercados esperam um crescimento de 15% nas vendas até a Páscoa, em relação ao período em 2010. O preço médio do quilo deve ficar em R$ 8. Entre as espécies mais procuradas estão o pintado, o pacu e o tambacu, além da sardinha.

De acordo com o presidente da Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Kassio Catena, o setor está com boas expectativas. “Acreditamos que o Carnaval ajudará a impulsionar as vendas de peixes, por ser um alimento leve. Sem contar que a Quaresma é a época que mais vendemos”.

ABUNDÂNCIA
Para o proprietário de box da feira do Porto, Odil Xavier Rodrigues, tanto em Cuiabá como em outras cidades mato-grossenses, onde o peixe é encontrado em abundância, a produção deverá ser alta.

Ele acrescenta que a cheia dos rios, em decorrência das chuvas durante a piracema, vai aumentar o volume de cardumes. “As vendas devem ter um acréscimo de 15% nesta Quaresma”, comenta Rodrigues.

A mesma opinião possui o gerente de produtos perecíveis da rede de Supermercados Modelo, Walter Yamagushi. Ele revela que para a Quaresma deste ano, a rede aumentará, devido à demanda, em 10% a aquisição de pescado.

CONSUMO
Nos últimos anos o consumo de peixe tem crescido em Cuiabá. De acordo com a gerente de Operações em Mato Grosso da rede Comper, Izilda Maria da Silva, as vendas da rede em 2010 foram 40% superiores às de 2009.

“As pessoas estão consumindo mais peixe. Desde 2008, registramos aumento nas vendas durante a Quaresma, tanto que neste ano compraremos 20% a mais”.

Quanto ao bacalhau, a expectativa é de crescimento em 15% nas vendas.

PREÇOS IGUAIS Segundo Odil Rodrigues, da feira do Porto, devido ao preço, atualmente todas as classes sociais têm acesso ao peixe, seja ele de tanque ou de rio. “Hoje, não só os preços são iguais, o gosto não é muito diferente. Os produtores de peixe de tanque a cada dia melhoram a produção, que não chega mais à mesa do consumidor com gosto de barro. Pode-se comprar o quilo de pintado (de tanque ou de rio) por R$ 15 e o de pacu por R$ 8”.

“Hoje, está tudo igual. Você vai a um restaurante ou a um supermercado e não sabe distinguir se o que consome é de rio ou tanque, pois o gosto é o mesmo”, reforça a tese o aposentado Edilson Soares.

Em 2010, consumo cresceu 40% no Estado
Por mais que o consumo do peixe tenha aumentado nos últimos anos, o período da Quaresma, que antecede a Semana Santa e a Páscoa, é o que mais se vende peixe. As indústrias esperam um acréscimo de 50% nas vendas. Somente em 2010, o incremento no consumo foi de 40%, conforme os supermercadistas.

Para o diretor-geral da Delicious Fish, João Pedro da Silva, embora o consumo de peixe seja maior na Quaresma, atualmente, por ser um produto barato, em comparação com a carne bovina, o consumo está se elevando em outras épocas do ano.

Segundo ele, a prova desse aumento é o fato de não conseguir manter o produto estocado na fábrica. “Temos capacidade para estocar 600 toneladas de peixe, porém estocamos hoje apenas 50 toneladas. O que trazemos da nossa fazenda é embalado, seja peixe inteiro ou um dos 28 cortes e subprodutos, e logo em seguida segue para venda”, revela João Pedro, acrescentando que 80% da produção é consumida dentro de Mato Grosso.

Conforme a gerente de Operações de Mato Grosso da rede de Supermercados Comper, Izilda Maria da Silva, as vendas de peixe em 2010 tiveram um incremento de 40% em relação a 2009. Por ser um alimento saudável, as pessoas estão consumindo cada vez mais peixe”, completa Izilda Maria.