30 de outubro de 2007

Palavrinha minha

Salve, salve galeraaaaa cá estou eu de volta. A semana está agitada, mas consegui um tempinho para aparecer aqui e postar mais uma das matérias que venho escrevendo para o jornal Circuito Mato Grosso.

Espero que estejam gostando, adoraria receber opiniões e comentários de todos vocês amigos visitantes.

Até o próximo post. Bjim Bjim Xau Xau

IR

Fundo atende 66 instituições

Conselho Municipal da Criança e do Adolescente contribui com projetos e programas financiados por meio de doação de imposto de renda

VIVIANE PETROLI

Criado em Cuiabá, pela Lei 3.078 de 23/12/92 e alterada pela Lei 3.878 de 5/07/99, o Fundo Criança faz parte do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA). Com o objetivo de ajudar as instituições que cuidam das crianças e adolescentes da capital o fundo busca, através de doações abatidas da dedução do Imposto de Renda, auxiliar nos projetos e programas com a verba arrecadada.


Ao todo em Cuiabá são 66 instituições atendidas pelo Fundo. Com fundamentação legal que consta no Artigo 88 inciso V no Estatuto da Criança e Adolescente, que também está disciplinado nos Artigos 71 a 74 da Lei Federal 4.320/64, pessoas físicas ou jurídicas que querem usar a dedução do Imposto de Renda, podem fazer sua contribuição para o Fundo Criança.

Para pessoas jurídicas o valor limite para a dedução é de 1%, aplicável sobre o valor devido para alíquota de 15%, não sendo permitida qualquer dedução sobre o adicional de 10%. O valor da doação deverá ser preenchido na guia de depósito ou boleto bancário, além da identificação da conta do depósito e mais a identificação e CNPJ do respectivo Fundo, a identificação e CNPJ do doador e identificação de qual entidade será beneficiada. Deve-se ainda acompanhar a aplicação dos valores e solicitar prestações de contas.

Já para pessoa física, as contribuições devem ser realizadas até o último dia útil do mês de dezembro. Para esta categoria, o limite é de 6% do que se deve declarar anualmente. De acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Cuiabá, Benildes Aureliano Firmo, esse valor arrecadado não significa doação ou investimento, significa uma administração antecipada do dinheiro arrecadado que deveria ir integralmente para o Governo. “Caso a pessoa física ou jurídica não queira fazer a dedução para o Fundo Criança irá pagar 100% para o Governo, o qual não saberá para onde vai o dinheiro arrecadado”.

Benildes ainda diz que o CMDCA é um órgão independente, articulador, deliberativo e fiscalizador. É o próprio Conselho que emite o recibo do abatimento, a pessoa física ou jurídica leva o comprovante do depósito para o Conselho emitir o recibo para abater no Imposto de Renda. No fim do ano o CMDCA passa para a Receita Federal quem foram os contribuintes para que estes saibam que houve o abatimento.

“O conselho para isso registra o nome, CPF, RG da pessoa que fez o depósito e o valor para passar à Receita Federal. Então não tem como o contribuinte dizer que não vai depositar porque o dinheiro vai para a Prefeitura, para o Governo, pois somos nós que cuidamos disso”.
Ainda conforme o presidente, o Conselho cuida também para que chegue às instituições, como por exemplo, à Receita Federal e à Câmara dos Vereadores. Não tem como dizer que houve desvio, porque é muito bem acompanhado.
Segundo dados da Receita Federal, R$ 30 milhões deixam de ser arrecadados, anualmente, pelo fato de os contribuintes preferirem pagar os 100% de imposto de renda.

No ano de 2005, o Fundo Criança arrecadou R$ 26 mil e no ano de 2006, R$ 628 mil. Deste valor arrecadado em 2006, a Petrobrás destinou R$ 200 mil para o projeto Siminina pela credibilidade do projeto e pelo que ele desenvolve. “Este ano é capaz de não atingirmos o patamar do ano passado, porque os recursos de divulgação saem do poder executivo (Secretária de Assistência Social e Secom de Cuiabá) e, infelizmente, não nos foi repassado algum tipo de recurso.”, diz Benildes sobre a expectativa com relação a 2007.

Exemplos de solidariedade
São contribuintes o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a Universidade de Cuiabá (Unic) e o Hospital Geral Universitário (HGU) que mensalmente destinam parte do abatimento do seu Imposto de Renda para o Fundo Criança.
No TRT foi criado o Comitê Pró-Infância, onde todo mês é abatido os 6% do Imposto de Renda (pessoa física). Em média a arrecadação é de R$ 23 mil. Com isso, 17 instituições são ajudadas pelos funcionários. Já a Unic e o HGU possuem uma entidade especifica que é a Creche São Francisco.

Porcentagem
Apenas 5% do valor arrecadado é destinado ao Conselho para que este possa realizar cursos, treinamentos, especializações, palestras e seminários para as 66 instituições. Destes 5% não se pode pagar água, luz, telefone e material de escritório.

19 de outubro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaaa eu não disse que voltava??? Pois, então cá estou eu. Hehehehe

Gente que falha a minha esqueci de dizer na última vez aqui que o jornal o qual trabalho se chama Circuito Mato Grosso. Vocês podem encontrar o link do jornal aqui ao lado em "Sites e Blogs indicados". E estás matérias que estou postando são matérias que escrevi para o jornal.

Bom vou indo nessa. Bom fim de semana para todos e até semana que vem. Sendo assim


TcHaUuuuuuuuuu.



FEITO EM CASA

Trabalhador brasileiro na informalidade

Quem nunca passou por um aperto no final do mês, que atire a primeira pedra. São vários os casos de pessoas que deixaram de trabalhar fora para trabalhar em casa e ganhar uma renda melhor que em outra atividade.

VIVIANE PETROLI

Final do mês chegando, contas e mais contas para pagar e dinheiro que é bom nada. O jeito mesmo é correr atrás de um extra para não passar aperto. E é isso o que muitos brasileiros ultimamente andam fazendo, correndo atrás de uma renda extra para suprir suas necessidades no fim do mês.

Às vezes o negócio acaba dando tão certo, que a renda supera o salário que ganharia trabalhando em um escritório. A pessoa deixa seu trabalho formal e começa a trabalhar em casa com uma nova atividade que, além de lhe gerar uma renda melhor, acaba se tornando algo prazeroso.

Este é o caso da artista plástica, Lisiane Fernandes, que encontrou em sua própria casa uma maneira de ganhar dinheiro. Há cinco anos ela abriu o Ateliê Lisi Fernandes, onde faz decoração e planejamento de quarto de bebê, bonecas e bichinhos de pano e projetos de festas.

Hoje, com uma equipe de quatro pessoas, Lisiane consegue uma renda razoável. “Acho que dá pra tirar um bom dinheiro, é bem mais fácil, não me adaptaria trabalhar com outra coisa e ainda dá para me sustentar”. A artista plástica conta ainda que faz faculdade de arquitetura para adquirir mais conhecimentos em sua área de atuação.

Caso semelhante ao de Lisiane é o de Daniela Toso. Há mais de três anos ela começou a fazer biscuit para uso próprio. Após muitos elogios de conhecidos decidiu montar o Atelier Bistriquela junto com seu irmão Giovani e sua mãe Elaine. O trio utiliza fotolog, sites de relacionamentos, Mercado Livre e propagandas em sites especializados, para colocar à venda lembrancinhas para chá de bebê, maternidade, batizado, aniversários, casamentos, bodas, luminárias em parafinas, casaquinhos e sapatinhos de lã para recém-nascidos, sem contar ainda na linha em Fibra de Média Densidade (MDF) e biscuit com cestinha, mini-quartinhos, enfeites de porta, lixeirinhas e porta-fraldas.

“Os amigos viam os biscuits e elogiavam. Decidi então fazer para vender e hoje, através da Internet, exporto para o Japão, Estados Unidos, França, Portugal, África, Espanha e até Dinamarca. Já no Brasil meus principais clientes são de São Paulo e Rio de Janeiro”, conta Daniela, que durante o dia trabalha em um escritório e a noite faz os biscuits.

Mas não é só nas artes plásticas e artesanato que o brasileiro está encontrando uma forma de sobreviver. Um caso diferente é o Magrelo’s que há 15 anos vem fazendo sucesso com Buffet especializado em doces para casamentos, festas em geral e eventos. Com uma equipe de 20 pessoas hoje possui um variado cardápio para atender a todos os gostos de seus clientes.

“Antes de trabalhar com Buffet, tínhamos uma lanchonete e doceria chamada Magrelo’s Dog e Confeitaria. Depois decidimos trocar o enfoque na linha de sanduíches para a linha de doces. Então passamos a atender redes de supermercados, até chegar aos serviços que prestamos atualmente”, conta Alessandro Albert, dono da Magrelo’s Buffet Doces.

Albert conta ainda que o próximo passo de seu empreendimento é abrir, no prazo de um mês, um Café Confeitaria. Nesse local também funcionará todo o atendimento do buffet.

Onde encontrar:

Ateliê Lisi Fernandes
Fone: (65) 3627-5662 / 9225-1212
e-mail:
arttlisi@hotmail.com

Atelier Bistriquela
Web:
http://fotolog.terra.com.br/atelierbistriquela
e-mail: atelierbistriquela@uol.com.br
Orkut: Dani Toso

Magrelo’s Buffet Doces:
Endereço: Rua Portugal, 346 – Bairro Santa Rosa
Fone: 3626-4044
Web:
www.magrellobuffetdoce.com.br

Curiosidade Cuiabana

Livro conta a história de automóveis

“Cinqüenta era o número de carros que existiam, aproximadamente, em Cuiabá entre as décadas de 20 e 30 e menor de dezoito anos já podia dirigir”, diz o cuiabano Afrânio Corrêa que conta em livro a história do automóvel em Cuiabá.

VIVIANE PETROLI

“Os automóveis de Cuiabá – Décadas de 20 e 30 – Histórias contadas com a leveza da crônica”, este é o livro do autor cuiabano Afrânio Corrêa que conta a história da chegada do automóvel na capital mato-grossense.


Em 172 páginas de muita história e curiosidades, Afrânio começa contando que quando pequeno podia se contar nos dedos a quantidade de carros que desfilavam pelas ruas e avenidas de Cuiabá. Fiat Tipo 52, Fiat Tipo 52 - modelo Landaulet, Caminhão Orion, Chevrolet modelo 26, Oldsmobile 1928 – modelo F28, Dodge modelo 27, Ford 29 – modelo A, Ford 37, Ford modelo T, Chevrolet 1933, Rugby – Star e Barata Ford 29 estes eram alguns modelos encontrados na capital nas décadas de 20 e 30.
Segundo Afrânio, a decisão de escrever um livro contando a história do automóvel em Cuiabá veio a partir de fotos e pesquisas. “Todo cidadão tem que plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, já dizia um provérbio chinês, não é mesmo? Então como desde pequeno era apaixonado por carros, dirigia desde moleque e tinha um bom acervo de fotos e pesquisas, decidi escrever o livro.”


Afrânio conta que na época somente a elite da capital constituída por políticos e empresários tinha a capacidade de ter um automóvel. Por volta de 1928 um carro chegava a custar cerca de 6:700$000 (Chevrolet Ramona de capota) a 10:900$000 (Landau). A moeda vigente no país era os Réis.


Dom Aquino Corrêa, João Ponce de Arruda, Costa Marques, coronel Arthur Borges, irmãos Dorsa eram alguns donos de automóveis na época entre outros políticos e empresários.


Quem é Afrânio Corrêa
Bisneto do professor José Estevão de Corrêa e filho de Caio Corrêa e Hilda Lima Corrêa, Afrânio nasceu em Cuiabá, herdando a responsabilidade cultural de seus antepassados.
Ainda no segundo grau descobriu sua vocação pela imprensa fundando o Jornal Correio da Semana, que circulou entre 1938 e 1939. Mudou-se nesta época para o Rio de Janeiro onde fez faculdade de Direito. Formado em Ciências Jurídicas voltou ao Mato Grosso (até então não dividido) para dirigir o Jornal do Comércio.


Hoje Afrânio vive na Bahia, onde está escrevendo seu segundo livro sobre a história do automóvel, mas desta vez sobre os carros baianos.

Mulheres também dirigiam

Em “Documentação Fotográfica”, um dos capítulos de seu livro, Afrânio Corrêa mostra que as mulheres já dirigiam, na época, os carros dos maridos ou do Governo. Como exemplo cita Dulce Corrêa, esposa do Presidente (na época os Estados brasileiros possuíam presidentes ao invés de governadores) Mário Corrêa; Branca Barbieri, esposa de Fioravante Barbieri e Stela Bouret, esposa de Cursino Bouret.

Outros livros que falam sobre automóveis

Vida Cultural do Automóvel – Percursos da Modernidade Cinética do autor Guillermo Giucci, pela editora Civilização Brasileira, conta o processo de consoliação do automóvel na América Latina, Europa e Estados Unidos entre 1900 e 1940.


Enciclopédia por imagens – O Automóvel, da autoria de Emilie Beaumont, editora Livros e Livros, trás imagens dos primeiros carros a gasolina que surgiram no século passado.


Memórias sobre rodas – O Automóvel no Brasil dos anos 1960, do autor Fabio Steinbruch, editora Alaúde, trás em suas páginas, histórias e imagens dos carros que circulavam pelas ruas e avenidas do país na década de 60.


Almanaque do Fusca, de Fabio Kataoka e Portuga Tavares é um livro que, além de contar a história do fusca, carro que até hoje é paixão de muitos motoristas, fala de outros carros que também foram criados com o surgimento da grande indústria automobilística, possuíam a mesma plataforma e mecânica.

Quero Casar

O custo de montar e equipar a casa nova

Vai casar? A casa está vazia? Fogão, geladeira, mesa, armário, televisão, sofá são muitos itens a serem comprados. Para aumentar o problema nas diferentes lojas têm que ser verificados diferentes formas de pagamento

VIVIANE PETROLI

Maio pode ser considerado o mês das noivas. Independente disso, o enxoval deve começar a ser feito com boa antecedência. Muitas vezes logo que o noivado é anunciado, parentes logo avisam: “comecem logo a fazer o enxoval, pois se deixar para perto do casamento vai ser pior”.
E é isso o que muitos noivos vêm fazendo. Aos poucos vão comprando os móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, utensílios. Vão decorando a sua nova casa conforme seus gostos.


Hoje quem for montar uma casa encontra no mercado uma infinita opção, não só de modelos, mas também de preços, formas de pagamento (à vista, cartão de crédito ou crediário), formas de parcelamento, juros ao mês. Algumas lojas chegam a oferecer parcelamentos de duas a vinte e quatros vezes no cartão de crédito ou crediário.

Mas no final o que vale mesmo é uma boa pesquisa e é isso o que a noiva Maris Fabiana Camargo Grego, 20, vem fazendo. Com o casamento marcado para meados de dezembro, vem percorrendo as lojas de móveis e eletrodomésticos de Cuiabá em busca dos melhores preços e formas de parcelamento.

Segundo Maris, até o momento, ela já pesquisou nas cinco maiores lojas de Cuiabá em busca de móveis e eletrodomésticos para a casa que está montando com seu noivo. “Tem uns dois meses que estou pesquisando e comparando os preços. Quero mercadorias com qualidade e com maior facilidade de pagamento. O crediário está sendo uma forma fácil de comprar para quem quer mobiliar sua casa sem muito custo”.

Mas o consumidor deve ficar atento com os juros por trás dos parcelamentos. Algumas vezes, dependendo do parcelamento, o produto pode chegar a ter seu valor dobrado. “Por mais que os preços sejam acessíveis, fazendo o crediário, eles se tornam um pouco mais caro. O que compensaria é comprar tudo à vista, mas quem é que consegue hoje em dia?”, diz Maris, que em sua pesquisa chegaram a oferecer parcelamento no crediário em até 12x.

Estado de Mato Grosso
Atualmente o Estado de Mato Grosso conta com cinco redes de lojas de móveis e eletrodomésticos: City Lar, Novo Mundo, Ponto Frio, Ponto Certo e a recém-chegada Casas Bahia.

Cada uma delas atende a seus clientes com um diferencial de preços, formas de pagamento e parcelamento. Algumas chegam a oferecer opções até de pagamento de contas em sua loja como a Ponto Frio, onde o cliente pode realizar o pagamento de contas como telefone e luz. Sem contar também que a mesma oferece o Ponto Frio Residencial, no qual o cliente pode vir a fazer um seguro para sua casa com coberturas que variam de R$ 2 mil a R$ 50 mil.

Exigências para abertura de crediário
Para a realização de abertura de crediário nas lojas é necessário que o cliente tenha em mãos RG, CPF, comprovante de renda, comprovante de residência. Nas lojas Ponto frio caso o cliente seja autônomo, é necessário 40% de entrada. Já nas lojas Ponto Certo se o cliente tiver em mãos o carnê da loja haverá uma facilidade ainda maior na abertura do crediário.

Formas de parcelamento e taxas de juros
As formas de parcelamento variam de 10 a 24 vezes. Na Ponto Certo, por exemplo, parcelamentos de uma mais quatro vezes não há juros ao mês no crediário. Caso o cliente prefira o cartão de crédito, o parcelamento pode ser feito em até 10 vezes sem juros. Em parcelamentos nas lojas Ponto Frio o cliente pode optar em compras no cartão de crédito com alguns produtos sem juros e outros com preços especiais e com juros de 1,99% ao mês. Caso o cliente optar por comprar no crediário nas lojas Ponto Frio, o parcelamento pode estar sendo feito em até 24x com juros que variam de 3,99% até 4,79%.

Lista de Casamento facilita compra

As lojas ainda disponibilizam lista de casamento. De acordo com o gerente Lauro Júnior, da loja Ponto Frio, localizada no Shopping Três Américas, a mesma disponibiliza a confecção da lista onde os noivos escolhem os produtos que desejam ganhar. “A confecção da lista é gratuita, os noivos podem acessá-la pela Internet ou comparecer em qualquer uma das lojas Ponto Frio”.
Já as lojas Novo Mundo além de disponibilizar a lista aos convidados, ainda fornece convite para chás de panela. “Para não haver presentes repetidos fazemos uma lista do mais simples ao mais caro e disponibilizamos nos convites para o chá de panela um lembrete sobre a lista em nossas lojas”, disse o gerente territorial das lojas Novo Mundo, Nilton.

Cartão de crédito da loja
Algumas lojas como a Ponto Frio, Novo Mundo e a City Lar disponibilizam aos seus clientes cartão de crédito para futuras compras. Nas lojas Novo Mundo o cliente pode estar fazendo o cartão Visa Internacional Novo Mundo e logo em seguida fazer suas compras.


15 de outubro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaaa sinto muito pelo sumiço. hehehehe Como diz o velho ditado "Quem é vivo sempre aparece" e depois de algumas semanas apareci por aqui.

Muita coisa na minha vida aconteceu desde a minha última postagem. Sai de um trabalho e logo em seguida (mais rápido do que imaginava até) comecei em outro, ou seja, sai de uma assessoria de comunicação e entrei num jornal. Fui assaltada, mas nada me aconteceu graças ao meu bom Deus, só levaram meus documentos, meu celular com um pequena agenda de telefones gravadas (ai que dor no coração), minha agenda mesmo também me levaram. Buábuá, mas o pior assalto mesmo foi refazer toda documentação. hehehehe

Bom a matéria que está postada abaixo é uma das matérias que escrevi para o jornal aonde trabalho agora.
Vou ficando por aqui, pois já escrevi muito. hehehehe Sendo assim me despeço de todos vocês caros visitantes e até o próximo post (que por sinal espero que não demore muito. hehehe)

Bjim bjim Xau xau

p.s.: Muito Obrigada pelas mais de 5 mil visitas desde abril quando abri o Fala Sério Mix aqui no Blogspot.






CIDADANIA

Mais que uma combinação perfeita

Viviane Petroli

Balé, jazz, futebol, inglês, informática e artes plásticas, atividades restritas geralmente a crianças de classe média são ofertadas às crianças do bairro Sucuri. A Associação da Criança Feliz (ACRIFE) atende 200 crianças entre 10 e 16 anos, de segunda a sexta-feira, onde realizam diversas atividades e cursos, quando não estão em período escolar. Todas oferecidas na própria Associação.

São seis turmas de informática divididas em 10 alunos cada. Cerca de 30 crianças participam do curso de inglês básico, oferecido em parceria com a escola de idiomas Number One, desde maio deste ano quando a Associação foi fundada.De acordo com a fundadora do ACRIFE, Laura Guimarães, de início as crianças podiam fazer até dois cursos ou atividades por dia. Hoje, como percebeu que o que fazem na Associação deu certo, as crianças chegam a ter mais de duas atividades ou cursos. “O bacana é que as crianças estão vindo cada vez mais com entusiasmo. No início pensávamos que não viriam e hoje as maiores chegam até a virem sozinhas. Também conseguimos diminuir a porcentagem de desnutrição crônica e aguda, que no ano de 2000 era de 10% e hoje chega a 2%”, disse Laura.

Além de atender as crianças dos bairros Sucuri, Bandeira, Residencial Sucuri, Novo Tempo, Colorado, Ribeirão do Lipa, Amperco e Ribeirão da Ponte, a ACRIFE ainda oferece serviços a todos os moradores. A população tem acesso a tratamento odontológico, e atendimento de nutricionistas, ginecologistas, clínico geral, pediatras e enfermeiros. Os pais ainda podem contar com cursos profissionalizantes de manicure, cabeleireiro, culinária, eletricista, garçom e customização em roupas.

Para moradores da região como Ana Rita Santana Brandão Gonzaga, que mora no Residencial Sucuri há dois anos, a ACRIFE é muito bem-vinda, porque além de tirar as crianças da rua, ensina algo e atende toda a comunidade.

“É bem legal aqui. A gente pode aprender muitas coisas. Quando pedimos para Laura, que é nutricionista, olhar pelas crianças, ela olha. Até agora não tenho do que reclamar”, conta Sania Rafaela Ferreira Mendes, moradora do Residencial Sucuri, que sempre leva seus dois filhos, de quatro e dois anos, ao pediatra, dentista e nutricionista. Sania já fez cursos de cabeleireiro e garçonete. Ela aguarda a abertura de novas vagas para o curso de culinária.

Já para Eliana Gomes da Silva, que mora no bairro Bandeira há 30 anos, foi uma benção a vinda da Associação para a região. Dois de seus filhos já fizeram cursos e sua neta, de nove anos, pode praticar balé e artes plásticas, coisas que nunca pensou em fazer.

Os moradores da região ainda contam com transporte coletivo gratuito até a Associação a partir da fábrica da Ambev.

Projetos

A Associação Criança Feliz possui dois projetos em andamento: o Projeto Criança Feliz que há sete anos percorre quatro escolas (Escola Alencastro Maria Alves, no bairro Bandeira; Escola Ilda Caetano, no bairro Sucuri; Escola Maria Tomichi, no Ribeirão do Lipa e Escola Nossa Senhora Aparecida, no Colorado) da região, fazendo palestras educativas, avaliações médicas, dentárias e nutricionais como também cuidados na área de enfermagem.

Outro projeto é o de Erradicação do Trabalho Infantil, com quase um ano de existência, realizado na própria Associação. Este Projeto tem por objetivo tirar as crianças da rua, oferecendo cursos e atividades. Este projeto também é realizado com os pais.

Palestras de conscientização tentando mostrar que o trabalho infantil é errado e prejudicial à criança.

Parceiros

Mas não é só de pessoas como Laura Guimarães que a ACRIFE precisa para sobreviver. É necessária uma equipe de funcionários, como também, uma equipe de parceiros para tornar projetos em realidade.

A ACRIFE conta com parcerias como a franquia de inglês Number One Idiomas, Prounim (Unimed), Farmácia Biológica, Supermercado Modelo, Drebor Borrachas, Ginco Construtora além de médico, dentista, pediatra, clínico geral e nutricionista que também prestam serviços gratuitos às comunidades.

Conta também com parceria da Secretária Municipal de Saúde de Cuiabá, com ajuda de medicamentos para a farmácia que possuem na Associação, material de limpeza, garrafões d’água, gás de cozinha e material odontológico. Já a Secretária de Bem-Estar Social do Município ajuda com recursos para os cursos profissionalizantes e compra de alimentos. Através do Projeto de Erradicação do Trabalho Infantil (Projeto Construindo Cidadão) desenvolve uma parceria com o Ministério da Educação e com a Inclusão Literária – Leitura e Cidadania do governo do Estado, Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso e Prefeitura Municipal de Cuiabá.