30 de maio de 2008

Palavrinha minha

Salve, salve galeraaaa olha eu outra vez aqui. hehehehe Mesmo com o frio que se abalou para a cidade e a vontade de não sair de debaixo das cobertas não tive como não deixar de passar aqui. hehehehe
Bom galera neste fim de semana vamos conhecer um pouquinho de música turca com o cantor Tarkan. Acho que o nome da música muitos não sabem, mas ao ouvi-lá saberão qual é. Quanto as matérias não deixem de conferir uma volta aos anos 80 com brinquedos e brincadeiras e saber um pouco mais sobre a indústria dos concursos públicos.

Aff tá frio demais da conta. Ninguém merece, ontem inicio da tarde fazia 37ºC e no final da tarde já estava em 20ºC e olha que nem no inverno nós estamos. Ui!!!

Bom vou indo nessa. Espero que curtam os posts desta semana. Sendo assim vou ficando por aqui.

Bjim bjim Xau xau

Música do Fim de Semana

Aeee galera dando continuidade à nossa descoberta de novas culturas músicais que tal conhecermos um pouco de música turca??? Confiram e não não se esqueçam dicas são bem vindas.

Tarkan
Simarik

Takmis koluna elin adamini
ela está de braços dados com um homem
Beni orta yerimden catlatiyor
e me leva à loucura por causa disso
Agzinda sakizi sisirip sisirip
ela tem chiclete na boca
Arsiz arsiz patlatiyor
mascando-o de forma insolente, fazendo bolas estourarem
Belkide bu yuzden vuruldum
Talvez seja por isso que eu goste tanto de você
Sahibin olamadim ya
Porque eu não me tornei o seu dono
Sigarmi erkeklige seni simarik
Um homem pode aguentar isso, garota mimada?
Degisti mi bu dunya
O mundo mudou assim?
Cekmis kasina gözune surme
Olhos pintados de preto
Dudaklar kipkirmizi kiritiyor
Embelezado com lábios vermelhos brilhantes
Bi de karsima gecmis utanmasi yok
Ela se levanta me desafiando
Inadima inadima siritiyor
e ri de mim de forma insolente
Biz böylemi görduk babamizdan
Foi desse jeito que aprendemos com os nosso pais?
Ele gune rezil olduk
Nós estamos parecendo tolos para todo mundo
Yeni adet gelmis eski köye vah
Novos costumes chegaram na vila antiga
Dostlar mahvolduk
Amigos, nós estamos numa situação difícil
Seni gidi findik kiran
Você é uma maluca
Yilani deliginden cikaran
Puxando uma cobra da sua toca
Kaderim puskullu belam
Minha grande desgraça
Yakalarsam (kiss kiss)!!!!
Quando eu te pegar...(beije, beije)
Ocagina dustum yavru
Eu estou procurando proteção com você, querida
Kucagina dustum yavru
Eu estou deitado no seu colo, querida
Sicagina dustum yavru
Eu estou queimando no seu fogo, querida
El aman
Tenha piedade!

INFÂNCIA


As brincadeiras de ontem e de hoje

Detetive, sete pecados, adoleta, pular elástico, cubo mágico, banco imobiliário, genus, bolinha de gude e galinha choca te fazem lembrar de alguma coisa, ou melhor, dizendo, época? E Nitendo Wii, PS2, Bley Blade, dollmakers?

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso


“... Brincadeira de criança, Como é bom, como é bom, Guardo ainda na lembrança, Como é bom, como é bom, Paz, amor e esperança, Como é bom, como é bom...”, como já diz a música Brincadeira de Criança do grupo Molejo - brincadeira de criança é muito bom, principalmente se forem aquelas que nossos pais, avós e tios brincavam quando eram pequenos.

Até hoje se pode encontrar numa roda de crianças, brincadeiras que eles brincavam quando tinham a idade de seus filhos, sobrinhos e netos como: casinha, boneca, carrinho, pipa, pega-pega, andar de bicicleta, pique – esconde. Também se pode ver que muitas dessas brincadeiras de antigamente se perderam no tempo e, se alguém perguntar para uma criança sobre essas brincadeiras, não entenderão nada.

A exemplo disso pode-se citar Ana Caroline Toso, 11 anos, que adora jogar videogame com seu tio e seus primos ou até mesmo sozinha. Ela conta que também gosta de brincar de bonecas do tipo bebê, mas prefere o videogame, pois dá para brincar sozinha. Já boneca ela não tem com quem brincar.

Quando perguntada se gosta de brincar de Barbie, Ana Caroline responde que prefere brincar com a boneca Polly. “Quanto ao videogame prefiro jogar o The Sims, onde o jogador pode criar sua casa e vestir seus personagens. Gosto também de jogar o The Sims Pet, no qual se pode criar casas, personagens, animais e ir a diversos lugares”, diz Ana Caroline. Quando pode ela também entra em sites de Dollmakers para montar bonecas e cenários para elas.

Crianças de hoje também brincam como os pais
Ana Caroline conta que das brincadeiras que sua mãe e tios brincavam quando pequenos já chegou a brincar de pular corda, passar o anel, passa meu bom barqueiro, pique - esconde, pega-pega, mas de todas prefere brincar de Verdade ou Consequência com os colegas de escola, onde pode saber um pouco mais sobre eles.

Com os brinquedos da época de sua mãe e tios já chegou a brincar de Barbie, Susi, peão, boneca Fofolete, bambolê, molinha colorida, entre outros. “Às vezes brinco de bolinha de gude. Faço coleção”, diz Ana Caroline.


Assim como Ana Caroline outras crianças gostam de brincar com jogos da época de seus pais e tios que até hoje são fabricados. Este é o caso de Bianca Isabelle, de 11 anos, que gosta de brincar de banco imobiliário e detetive, além de esconde-esconde, elástico, subir em árvore e boneca.

Adultos sentem falta das brincadeiras antigas

Atualmente, quando as pessoas entram em uma loja de brinquedos, principalmente os adultos, se deparam com uma infinidade de variações para a diversão de seus filhos, mas ao andar por entre as prateleiras durante a escolha do brinquedo deparam-se com algo que nunca viram.

São brinquedos movidos a controle remoto, jogos com personagens de desenho animado, aparelhos de celular de brinquedo que emitem som, laptops infantis com jogos e que estimulam a criança a aprender a falar e a ler.

Segundo Roberto Daubian, 30 anos, quando era pequeno gostava de brincar de bola de gude, carrinho de rolimã, jogar Atari, genus e super-trunfo. “Gostava mais dos brinquedos de antigamente. Os videogames de hoje possuem muitos botões. Recentemente comprei um Atari usado, tem apenas um botão”.

Roberto conta que não ensina à sua filha as brincadeiras de sua época, pois eram brincadeiras de menino, mas quando tiver um menino irá ensiná-lo, com prazer, a brincar de carrinho, bola de gude e a jogar videogame. “Uns dias atrás comprei para minha filha um super-trunfo. Isso é da minha época”, completa Roberto.

Já para Fernanda Fernandes, 32 anos, quando pequena gostava de brincar com carrinhos. “Na minha época a gente tinha infância mesmo. Subia em árvore, andava a cavalo, de bicicleta e patins. Bons tempos”, diz Fernanda.

Para Fernanda a infância que ela conheceu acabou. “Hoje as crianças vivem em função do computador e do videogame. A infância que conheci acabou”.

Jogos em equipe era o sucesso na década de 80 e inicio de 90
Os jogos em equipe eram muito procurados nas lojas de brinquedos, além dos jogos que se podia brincar, sem ter de gastar dinheiro, como o pega-pega, rouba bandeira, entre outros.

De acordo com Christiane Fernandes, 26 anos, gostava de brincar brincadeiras de equipe com seu irmão mais novo. “Fazíamos tudo junto. Brincávamos de esconde-esconde, rouba bandeira, dono da rua, andávamos de bicicleta e patins, vôlei, futebol, mais jogos que tinha certa movimentação do corpo. Estávamos sempre correndo e subindo em árvores”, conta Christiane.

Christiane acha as brincadeiras de hoje monótonas com relações as da sua infância que sempre exigiam esforço físico. “As crianças hoje estão mais solitárias, sem criatividade e com dificuldades em coordenação, pois não participam mais de brincadeiras ditas socializantes e corporais. Estão ficando mais espertas, pois tem acesso à informação que não tínhamos na época, mas não sabem muitas vezes utilizar essa informação”, diz. Christiane hoje é formada em psicologia. Segundo ela, os desenhos animados de hoje estimulam mais o individualismo, a agressividade do que anos atrás.

Brinquedos dos anos 80 ainda são procurados
Você se lembra dos bonequinhos Playmobil? Pois é, mesmo sem serem fabricados há mais de 15 anos, ainda há pessoas que procuram o brinquedo em lojas e na Internet para comprar.
De acordo com Magida Fares, proprietária de uma rede de lojas de brinquedos no Estado de Mato Grosso, brinquedos e jogos antigos ainda são procurados tanto por adultos quanto por crianças. “Hoje temos um jogo chamado Cubo que possui a mesma função do Genus que também é bastante procurado”.

A proprietária conta que hoje crianças de seis e sete anos entram em suas lojas e, ao invés de pedirem algum brinquedo, pedem para seus pais comprarem videogames ou laptops. “O laptop mais procurado hoje é o da Barbie”.

CONCURSO PÚBLICO

A "indústria" dos cursos preparatórios

Ano após ano milhares de pessoas se matriculam em cursinhos preparatórios para poder prestar concursos públicos municipais, estaduais e federais

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Em 2007 foram autorizadas mais de 14 mil vagas para contratação de servidores públicos, por meio de concursos, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Em 2008 mais de 12.647 vagas, em todos os níveis de escolaridade, para diversos Órgãos foram autorizadas. Das vagas para este ano, cerca de 2.500 são destinadas a professores.

Segundo o proprietário da Casa de Concursos, Ademar Fraga, hoje em Mato Grosso estão abertos concursos para a Universidade Federal de Mato Grosso, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Justiça e para a Polícia Militar.

Fraga conta que começou a trabalhar com Concursos Públicos em Cuiabá em 1995 e que nesta época, não havia a cultura de estudar para as provas como hoje. Ainda de acordo com o empresário, após a Constituição de 1988, ficou determinado que o provimento de cargo público só poderia ocorrer por meio de concurso e não mais por contratação e terceirização.

“No governo de Fernando Henrique haviam muitos cargos onde as pessoas eram contratadas ou terceirizadas. A Caixa Econômica e o Banco do Brasil já chegaram a ter mais de 50% de pessoas contratadas e terceirizadas ocupando cargos que deveriam ser de concursados”.

Somente depois do edital sair
Segundo Ademar, antigamente, as pessoas só acreditavam que deveriam estudar para um Concurso Público após a saída do edital, enquanto que em São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande, por exemplo, já se preparavam antes.

“O concurso é uma necessidade natural dentro de um regime de direito. É lamentável ainda a resistência das pessoas em estudar somente depois que o edital sai”.

Quem estuda consegue
Ademar conta que as pessoas conseguem ter sucesso em concursos públicos de grande porte, como os dos Tribunais, depois de passar de dois a quatro anos estudando e se preparando.

“O emprego público, além de ser garantido, está pagando mais que a iniciativa privada. 80% das empresas particulares permanecem na ativa entre zero e cinco anos e apenas 20% conseguem permanecer por mais tempo, salvo se você for o proprietário”, diz Ademar.

E agora... passei
A pessoa quando passa no Concurso Público permanece no estágio probatório por três anos. Conforme Ademar a pessoa só é dispensada caso haja justa causa.

Empresas especializadas em Concursos
Hoje no país existem empresas especializadas em Concursos Públicos que fabricam material didático e também escolas preparatórias especificas espalhadas pelo País. “As pessoas que querem prestar concursos devem procurar os cursos preparatórios, além das empresas que publicam materiais didáticos”, aconselha Ademar que completa dizendo que as pessoas não possuem o hábito de ler os editais dos concursos. “O edital é igual bula de remédio, deve ser lido. Muitas pessoas ligam aqui querendo saber o que vai cair em tal concurso. Hoje amadores não passam mais em concursos, só quem se prepara. Já vi pessoas pedirem conta do emprego para estudar”.

Em Cuiabá, atualmente, existem cinco escolas de cursos preparatórios para Concursos Públicos e Exames da Ordem. São elas: Esud, Fato Cursos e Concursos, Idep, Ativo e Excelência Curso.

Há três anos no mercado de concursos a Fato Cursos e Concursos atende as pessoas com duas modalidades de cursinhos preparatórios, que são o curso especifico após a saída do edital que tem duração média de dois meses e os cursos modulares que são semestrais.

De acordo com o coordenador do curso, Gênesis Bárbara, a procura tem aumentado para este tipo de cursinho. Para Gênesis os concursos de nível federal ainda são os mais procurados pelo fato dos salários serem maiores. “O cargo de Técnico da Área Instrumental Governamental, por exemplo, do Governo Estadual de nível superior paga hoje R$ 2.017,00, enquanto que o Governo Federal paga em torno de R$ 2.900,00 para um técnico de nível médio”.

Hoje um cursinho preparatório para nível médio custa em torno de R$ 200,00 e para nível superior por volta de R$ 300,00 a R$ 400,00.

Procura por cargos
Ademar Fraga, da Casa dos Concursos, conta que o nível das pessoas que hoje prestam concursos em Cuiabá já pode ser comparado aos das que prestam em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. “Cargos para Juizes e da Secretaria de Estado da Fazenda só passava gente de fora, hoje pessoas daqui estão passando”.

De acordo com Ademar, a procura maior é para cargos nos Tribunais do Estado. “Existe uma procura também pela Sefaz, onde o salário inicial é de R$ 5 mil. Tem escolas preparatórias de todo o país que estão preparando as pessoas para este concurso em Mato Grosso”, diz Ademar.

Exame da Ordem também faz as pessoas procurarem cursinhos preparatórios
Além dos Concursos Públicos, muitas pessoas estão procurando cursinhos preparatórios para prestar o Exame da Ordem da OAB. Este é o caso de Marcela Cancilieri do Nascimento Galletti Milharezi que está fazendo cursinho para prestar o exame.Marcela, que começou o cursinho em março deste ano pela Marcatto - escola de São Paulo que presta cursos por teleconferência, diz que nunca fez outro tipo de cursinho e que este que faz, serve tanto para Exame da Ordem quanto para Concursos Públicos.

23 de maio de 2008

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaa. Tudo bem? Feriadão bom esse em plena quinta-feira não é mesmo? Bom para aqueles que só voltam ao trabalho na segunda-feira é bom d+ mesmo, mas já para aqueles que hoje tiveram de voltar ao trabalho foi um descanso curto, mas merecido ao mesmo tempo. Relaxem amanhã já é sábado. Hehehehe

Bom passei para atualizar o Fala Sério Mix para não deixá-lo parado. Espero que curtam o post que coloquei hoje e a música do fim de semana. Quero ver se a cada semana coloco uma música diferente para conhecermos outros tipos de música ao invés de só música brasileira, americana ou latina. Gostaria de saber a opinião de vocês visitantes sobre esta diversificação músical. Ok? Não deixem de comentar sobre isso e estou aceitando sugestões para as próximas músicas do fim de semana.

Bom vou indo nessa. O tempo é curto e muito precisa-se ser feito. Sendo assim vou ficando por aqui. Bom fim de semana e uma ótima semana que irá se iniciar.

Bjim bjim Xau xau

Música para o Fim de Semana

Continuemos viajando pelo mundo musical afora. Neste fim de semana que tal curtirmos a dupla japonesa Kiroro com Nagai Aida com tradução e não deixe de conferir o video-clipe.

Kiroro
"Nagai aida"
"Tanto tempo"

Nagai aida matasete gomen
Perdão por te fazer esperar tanto tempo

Mata kyuu ni shigoto ga haita
De repente fiquei cheia de serviço

Itsumo iisho ni irarenakute
Não podendo ficarmos sempre juntos

Sabishii omoi wo saseta ne
Te fiz sentir solidão

Aenai toki jyuwaki kara kikoeru
Quando não dá pra gente se encontrar, ouço no telefone

Kimi no koe ga katsureteru
A sua voz está rouca

Hisashiburi ni atta toki no
Quando te encontro depois de muito tempo

Kimi no egao ga mune wo saratte yuku
O seu sorriso preenche o meu peito

Kizuita no anata ga konna ni mune no naka ni iru koto
Percebi o quanto você é importante para mim

Aishiteru masaka ne sonna koto ienai
Te amo, mas não consigo dizer isto

Anata no sono kotoba dake wo shinjite
Acreditanto somente nessas suas palavras

Kyo made matte ita watashi
Até hoje eu te esperei

Egao dake wa wasurenai youni
Apenas não esqueça meu sorriso

Anata no soba ni itai kara
Quero ficar perto de você

Waratteru anata no soba dewa sunao ni nareru no
Perto de você sorrindo consigo ser sincera

Aishiteru demo masaka ne...sonna koto ienai
Te amo...mas não consigo dizer isso


Regressão

Busca pela cura por meio de terapia aumenta

Mulheres e homens de todas as idades e classes sociais buscam na Terapia de Vidas Passadas a cura para seu sofrimento. Além disso, procuram entender o porquê da manifestação de acontecimentos repetitivos em suas vidas

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Terapia Regressiva, Terapia de Vidas Passadas, Terapia Intra-Uterina todas nada mais são do que uma regressão a um determinado momento da vida atual ou de algumas das outras vidas da pessoa que as procuram fazer por simples curiosidade ou para descobrir o porquê de seu sofrimento e de coisas que se repetem.

Trabalhando com Terapia de Vidas Passadas desde 1993 a terapeuta, Krisana Lopes, conta que hoje a questão da terapia é muito falada e que é possível de se encontrar várias definições na Internet. “No início as pessoas confundiam a terapia com questões de espiritismo e religião”, conta Krisana.

Segundo a terapeuta, Vidas Passadas é uma terapia onde a pessoa deixa de repetir certos hábitos que vem repetindo desde outras vidas, como por exemplo mulheres que sempre sofrem com problemas de ciúmes relacionamento após relacionamento. “A questão é sempre com a gente”.

Krisana diz que existem duas maneiras de se fazer a terapia, uma por meio da respiração, da qual é adepta e a outra modalidade pela hipnose. De acordo com ela, na terapia que utiliza, da respiração, o paciente fica mais consciente, ele interage e consegue se lembrar depois de tudo o que viu. “Vidas Passadas vêm de forma instantânea”.

Conforme Krisana, a pessoa quando morre leva o ser espiritual e a memória psicológica. Quando esta pessoa renasce estas memórias e o espírito estão lá. Ainda, segundo a terapeuta, quando você respira começa a repetir tudo novamente. “A gente vem para fazer modificações com relação à vida anterior, para subir alguns degraus. As pessoas renascem para fazer algo melhor, mas mesmo assim acabam tropeçando e cometendo alguns deslizes no meio do caminho”.

A terapeuta conta que a Terapia de Vidas Passadas é uma das técnicas mais fáceis de se ver qual o problema existente com a pessoa no campo espiritual. “A pessoa quando faz Terapia de Vidas Passadas vê que tudo o que acontece hoje com ela, aconteceu no passado. Ela passa a relaxar e a não fazer mais o que fazia, repetindo os mesmos erros”.

Regressão = Progressão
Krisana diz que a regressão a vidas passadas nada mais é do que uma progressão para a vida atual da pessoa, pois ocorrendo esta progressão ela não irá mais cometer os mesmos erros.

“Muitas pessoas chegam a dizer que não são deste planeta, pois sentem que não se encaixam a ele. Tem pessoas que chegam aqui e dizem que amam seus pais, filhos e cônjuges, mas sente que não se encaixam àquela família”.

Procura pela Terapia de Vidas Passadas
Segundo Krisana tem aumentado a procura por terapias de regressão, a princípio pela curiosidade e depois pela busca de resolução de conflitos interiores. A terapeuta atende pessoas que queiram fazer a regressão a partir dos 14 anos. “Tenho clientes de até 70 anos, mas quem busca mesmo a terapia são pessoas de faixa etária entre 20 e 50 anos. De todas as classes sociais”, conta Krisana completando que quem procura mais são as mulheres.

Krisana diz que atende dois clientes por dia numa sessão de duas horas cada e que não importa em atender nos finais de semana e feriados, porque possui clientes dentro e fora de Mato Grosso. Além de pacientes, Krisana também atende psicólogos que estão realizando algum tipo de pesquisa na área para se especializarem.

Processo da Terapia.
A terapeuta conta que começa a terapia com um relaxamento de mais ou menos 10 minutos, por meio da respiração, para então levar o paciente à regressão até o útero e depois, então, colocar a pessoa em vidas passadas.

“Coloco a pessoa para reviver os seus últimos momentos em uma das suas última sete vidas. É um espaço onde a pessoa vê e sente o que aconteceu com ela anteriormente. É uma exploração de sensações”.

Krisana diz que as pessoas vão para tratar de algo específico como um pânico ou uma gagueira, por exemplo, mas ao fazer a terapia não conseguem descobrir a causa deste problema. “A regressão tem outras arestas a serem aparadas antes de curar um pânico ou uma gagueira. Na Terapia de Vidas Passadas uma coisa leva à outra”.

Ela diz ainda que uma pessoa pode fazer de cinco a 10 sessões, pois quanto mais ela se conhecer mais feliz será, menos irá se cobrar, não irá carregar o peso da angústia e da depressão que carrega dentro de si. “A pessoa pode fazer uma sessão também. É ela quem opta pelo número de sessões. Tudo é feito para buscar mais a verdade e mais a consciência”. Durante as sessões Krisana não trabalha com músicas, pois cada tipo de terapia exige um tipo de música.

Terapia de Regressão em outros países
Aqui no Brasil é cada vez maior a procura por terapia de vidas passadas e, segundo Krisana Lopes, em outros países a demanda também é significativa. Em Portugal, por exemplo, onde passou um tempo Krisana diz que as pessoas ainda têm medo e preconceito, por serem muito ligadas à religião e ao catolicismo. Já na Espanha as pessoas são mais abertas, assim como no Brasil, menos preconceituosas. “Em Portugal as pessoas não falam se vão fazer ou se fazem tratamento psicológico. Os portugueses têm medo”.

Em Londres, onde também morou por um tempo, Krisana diz que a procura também é muito grande, assim como na Alemanha e na Holanda. “Na Índia muitos alemães, londrinos, americanos, holandeses e até italianos procuram muito a terapia devido ao sofrimento das guerras que ocorreram no passado.

O que leva uma pessoa a fazer este tipo de terapia
Além da curiosidade e da cura para seu sofrimento muitas pessoas acabam buscando a Terapia de Regressão para curar males como a ansiedade, anorexia nervosa, bulimia, dependência química, depressão, distúrbio de aprendizagem, algum tipo de fobia, gagueira, pânico, insônia, obesidade, medo exagerado, sonambulismo, transtorno obsessivo compulsivo, conflitos conjugais e familiares, alergias, timidez entre outros problemas.

A terapeuta
Krisana Lopes é formada em biologia e, em 1993, começou a estudar e a trabalhar com Terapia de Vidas Passadas após passar pelo sofrimento de perder um irmão, pois queria entender por que aquilo aconteceu.

Fez parte do primeiro grupo de treinamento de Vidas Passadas no Brasil, aprendendo e praticando respiração, viveu na Índia por dois anos, além de Londres e outros lugares da Europa, onde procurou se especializar na área.

Hoje, segundo ela mesma, possui cerca de 1.300 horas de especialização em terapias. Além de Vidas Passadas Krisana trabalha também com o Renascimento e com Chakras.

16 de maio de 2008

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaaaaa. Tudo bem com vocês? Espero que a semana tenha sido tranquila, hehehe, por que semana que vem o bicho vai pegar com feriado em plena quinta-feira. Ninguém merece, mas tudo bem. Será um dia a mais para alguns poderem descansar e outros ralarem.
Bom passei mesmo só para atualizar e desejar para todos um ótimo fim de semana e uma ótima semana que logo logo se iniciará. Assim que der volto.

Bjim bjim Xau xau

Música Para o Fim de Semana

Aeee galera Música do Fim de Semana retornando na área e para recomeçar bem vamos de música portuguesa. Isso mesmo galera, aqui vai uma dica para quem curte músicas de Portugal.

André Sardet
Foi Feitiço

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noiteme guia de dia e seduz
Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voarter o céu como fundo
ir ao fim do mundo e voltar
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu
Eu gostava que olhassespara mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo
Um olhar em segredo
Só para eu te abraçar
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assimde alguém como tu
O primeiro impulso é sempre o mais justo
É mais verdadeiro
E o primeiro susto
Dá voltas e voltas
Na volta redonda de um beijo profundo
Eu... Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu

APAE

Sem medo de ser feliz

Alunos da APAE de Cuiabá surpreendem a cada dia pais, professores, pedagogos e aqueles que com eles convivem diariamente, mostrando que são capazes de levar uma vida como qualquer outra pessoa

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cuiabá existe há 40 anos no município e foi criada pelo engenheiro civil professor Domingos Iglesias Valério. O professor tinha um filho portador da Síndrome de Down e procurou em várias cidades conceituadas clínicas. Conheceu a APAE do Rio de Janeiro. Lá recebeu toda a assistência física e psicopedagógica. Ao retornar para Cuiabá decidiu, juntamente com sua esposa, criar a APAE em Cuiabá.


Hoje em Mato Grosso existem aproximadamente 65 Associações. Somente em Cuiabá são atendidos nas Associações,160 alunos com Síndrome de Down, deficiência intelectual e mental de zero a 50 anos, onde ficam das 7h30min até as 15h. Durante o dia recebem café da manhã, almoço e lanche da tarde antes de irem para casa.

No local os alunos recebem escolarização e estímulo precoce, que vem a ser uma reabilitação com fonoaudióloga e fisioterapeuta para crianças de zero a quatro anos. Segundo a diretora pedagógica da Escola Maria Pedrossian - nome da APAE em Cuiabá- Silvia Cristina Artal, a Associação hoje possui seis alunos incluídos no ensino regular, onde frequentam a associação num período do dia e a escola normal em outro, sem contar os 12 alunos que foram encaminhados para o mercado de trabalho.

“À tarde temos uma psicóloga, uma professora e uma assistente social que trabalham com os alunos em uma Oficina de Empregabilidade. Trabalha-se com esses alunos a questão de higiene, direitos e deveres, trânsito, legislação entre outros assuntos para que eles saibam manifestar quando estiverem no mercado de trabalho. Os pais também participam desta oficina”. Ainda de acordo com Silvia, acontecem visitas nos locais onde há vagas para portadores com a finalidade de que esses possam conhecer e se relacionar com as outras pessoas.

Segundo a professora Josefina da Silva Pereira Leite, a sociedade não está preparada para esta realidade atual. Josefina diz que são pouquíssimas as escolas que aceitam ‘pessoas especiais’ para estudar. “A mídia está ajudando a acabar com o preconceito”, diz Josefina ao lembrar das novelas Páginas da Vida e Desejo Proibido, ambas da Rede Globo, que questionam o preconceito existente sobre as pessoas especiais.

Atividades proporcionadas aos alunos
Além da escolarização, da Oficina de Empregabilidade e do estímulo precoce a APAE de Cuiabá oferece aos seus alunos aulas de dança, banda fanfarra, artes, tecelagem, carpintaria de brinquedos pedagógicos, jiu jitsu e reciclagem. Quando tinha aula de teatro, os alunos chegaram a realizar apresentações até no Teatro Municipal em São Paulo.

“Na apresentação de aniversário de Cuiabá os alunos, além de fazerem apresentações de dança típicas, músicas e até gastronomia fizeram também a decoração”, conta a diretora pedagógica Silvia, que complementa dizendo que todo ano a Associação promove vários projetos com os alunos.

Projeto Bombeiro do Futuro
Cerca de 30 alunos da APAE – Cuiabá fazem parte do 5º Pelotão do Projeto Bombeiros do Futuro, realizado pelo Corpo de Bombeiros da capital. Todos os sábados estes alunos têm aulas. “Os alunos são muito inteligentes, alguns questionam sobre as coisas para aprender, outros nos surpreendem quando pensamos que não sabe sobre tal assunto e sabem. Muita gente pensa que os alunos não têm capacidade de discernimento, mas têm sim”.

Equipe
Para atender os 160 alunos, a APAE de Cuiabá conta com uma equipe de cerca de 30 professores, uma psicóloga, uma assistente social, uma técnica de enfermagem, uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga.

A diretora pedagógica Silvia explica que a Secretaria de Estado de Educação cede para a Instituição professores e também recursos financeiros para mais contratações. O mesmo faz a Secretária Municipal de Educação de Cuiabá.

Ajuda da Comunidade
Além da ajuda que recebem dos agentes governamentais, a APAE também recebe ajuda da comunidade por meio de promoções e campanhas que realizam. Também existem outras fontes como a doação por meio da conta de luz, Fundo da Infância e Adolescência e de cartões de natal.

Reconhecimento da sociedade
A sociedade hoje está começando a reconhecer o potencial das crianças. Segundo a diretora pedagógica, essa é uma das principais discussões que ocorrem no âmbito da Federação Nacional das APAEs.

“Barreiras são encontradas até nas famílias. Algumas sentem receio de deixar os filhos viajarem ou trabalharem”. Os alunos que foram encaminhados para escolas regulares ou para o mercado de trabalho servem de exemplo para os colegas que continuam integralmente na Instituição. De acordo com a professora Josefina, estes ficam questionando quando também irão estudar e trabalhar. “É importante para estas crianças o apoio da família”.

Descrença
Silvia e Josefina contam que existem crianças e adolescentes que chegam à APAE com um diagnóstico médico de que possuem pouco tempo de vida e hoje estão saudáveis. “Alguns anos atrás diziam que uma pessoa portadora de Síndrome de Down, viveria até os trinta anos e hoje temos um aluno de cinquenta anos aqui conosco. Teve um aluno que chegou aqui com um diagnóstico médico de três meses de vida e já se passaram nove anos desde então”.

Conforme Silvia e Josefina cerca de 90% dos alunos atendidos pela APAE são carentes e, em alguns casos, chegam a ter cinco irmãos com o mesmo problema de saúde.

MARIA DA PENHA

Violência não escolhe classe social

As classes alta é média quase não denunciam a violência doméstica por vergonha

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

De acordo com a delegada, Liliane de Souza Santos Mura da Costa, da Delegacia da Mulher em Cuiabá, em todas as classes sociais existe violência doméstica. “Com relação às classes alta e média temos registros sim, mas não é a maioria”. Segundo psicólogo da 1ª Vara da Mulher, Wellington Rodrigo Paes de Arruda, as classes alta e média quase não denunciam por vergonha.
O psicólogo conta que o trabalho psicossocial com vítimas, agressores, familiares e vizinhos começa quando o Ministério Público e a escrivania encaminham os casos tanto para a 1ª Vara da Mulher quanto para a 2ª Vara da Mulher. “Somos um intermediário entre o boletim de ocorrência e o julgamento”. Arruda conta que antigamente as vítimas podiam voltar atrás e retirar a queixa, mas hoje, com a Lei Maria da Penha, a situação mudou. “As mulheres antes denunciavam para dar um susto em seus agressores e hoje não é mais possível, é prisão”. De acordo com o psicólogo - que junto com as outras equipes das duas Varas da Mulher escutam vítimas e agressores em um segundo momento - após a lavratura do boletim de ocorrência, analisam os estados emocionais e psicológicos de ambas as partes para depois encaminhar o processo para juíza da Vara da Mulher.


Por dia chegam a 1ª Vara da Mulher cerca de dez processos, segundo a assistente social, Solange Soares de Faria Brandão.

Procedimento de atendimento
Segundo o psicólogo alguns processos chegam sem endereço ou telefone e com isso eles tem que procurar e ir ao encontro dos denunciantes e agressores para realizarem as consultas psicológicas e de assistência social. “Fazemos acompanhamento com a vítima por um tempo e também com aqueles que presenciaram a agressão, depois encaminhamos para profissionais na rede municipal”.


No total são quatro equipes compostas, cada uma, por uma assistente social e um psicólogo. Duas equipes são da 1ª Vara da Mulher e as outras duas da 2ª Vara da Mulher. “Aqui as pessoas se soltam para falar. Chegam a contar desde o início do relacionamento”.

Fluxo de atendimento
As duas Varas da Mulher funcionam no período matutino e vespertino no Fórum de Cuiabá e, segundo a assistente social Solange, o fluxo do Fórum à tarde é maior e além do atendimento às vítimas e agressores, ainda tiram dúvidas das pessoas que pelo local passam.


“As pessoas estão perdendo o medo de denunciar. Teve um aumento significativo”.

Mulheres estão acreditando mais na Justiça
A assistente social conta que hoje as mulheres estão acreditando mais na Justiça ao fazerem uma denúncia, porque antes já sabiam que a decisão do juiz era o pagamento da pensão alimentícia e ficava por isso mesmo, sem punição para o agressor.


“A cultura anterior está mudando com relação aos casos de violência. Hoje em dia em um único processo já se resolve a guarda dos filhos, separação e pensão alimentícia nesses casos de agressão. Algumas mulheres ficam sabendo disso somente quando chegam aqui na Vara da Mulher”.

Mesmo com essas mudanças na Justiça, ainda há mulheres de classe baixa que acreditam em fazer tudo pelo marido. “Algumas vezes conseguimos ajudá-las a ver se vale à pena ou não continuar com o casamento”, diz Wellington.

“Vítimas e agressores muitas vezes nem imaginam que existe esse atendimento que fazemos, depois de lavrarem o boletim de ocorrência”, conta Solange.

Casos
As equipes da Vara da Mulher chegam a atender os mais diversos casos. O psicólogo relata que atendeu um caso, onde um rapaz os procurou dizendo que acha que está sendo traído pela namorada. “Esse tipo de caso é um perigo, pois o rapaz pode fazer algo contra a namorada e esta pode nem estar traindo”. O psicólogo conta ainda que na 2ª Vara da Mulher já houve caso de conversarem com as partes e no dia seguinte a mulher aparecer morta, mas também houve casos em que conseguiram mudar a forma de pensar do homem.


“Algumas vezes as partes conseguem colocar aqui tudo o que afeta o relacionamento. Drogas e álcool são os maiores causadores das agressões”.

“Muitas vezes o agressor é doente e sugerimos encaminhamentos e procuramos também a ajudar a família, porque ela também fica doente, se contagia com a doença mental do agressor”.

Visitas em presídios
As equipes da Vara da Mulher, além de atenderem na própria Vara e em domicilio, realizam atendimentos também nos presídios onde os agressores estão detidos.

“Quando fazemos visitas nos presídios os agressores chegam a nós com uma Bíblia na mão, com cara de Santo e dizendo ter se regenerado e, tempos depois, encontramos fora do presídio em bares bebendo”.

Lei não é só para punir
Conforme o psicólogo e a assistente social a Lei Maria da Penha não serve somente para punir quem agride e sim para ajudar a reconstruir a pessoa. “A Lei está condenando, está punindo e resgatando a família e quem está no caminho errado”. Para Wellington, a terapia de casal, na maioria das vezes, não ajuda os casais a se reconciliarem e sim a ver a situação do relacionamento deles.

Continuação "MARIA DA PENHA"

Audiências
Hoje as pessoas podem encontrar a Defensoria Pública e a Promotoria Pública no mesmo lugar, no Fórum de Cuiabá, assim como a Vara da Mulher. De acordo com a assistente social, antes as mulheres não iam acompanhadas de um advogado, por não terem condições. Hoje a situação mudou, porque em toda audiência existe um advogado e um promotor para acompanhar a vítima.


Atualmente, a pena máxima para os agressores é de três anos e são encaminhados para presídios, enquanto antes da Lei Maria da Penha entrar em vigor, chegavam a ficar no máximo um ano detidos em delegacias ou apenas uma noite.

Classe média também tem vítimas
Após sofrer violência dentro de casa e procurar várias vezes a Delegacia da Mulher, vítima que não quis ser identificada, diz que procurou as autoridades e estes a mandavam para vários especialistas e que nada resolviam.


“Decidi sair de casa e então começaram as ameaças por telefone, mensagens no celular e por e-mails”. Segundo ela, o ex-cônjuge chegou a ameaçar invadir casas de seus familiares e, somente neste momento, é que conseguiu que seu caso fosse resolvido pelas autoridades no seu caso.
A vítima diz que hoje seu ex-cônjuge faz tratamento médico, toma remédios e não pode chegar perto dela. “Ele não chegou a ser preso, quando ameaçou a invadir as casas de meus familiares. Fui à polícia e meu ex-marido chegou até a desacatar o escrivão quando foi chamado à Delegacia”, conta.


Para ela, violência existe em todas as classes, seja verbal, física ou psicológica. “Na classe média e alta os agressores acham que nada poderá ser feito com relação a eles pelo seu status financeiro”.

Estado também possui UBM
Assim como todos os Estado brasileiros Mato Grosso também possui a União Brasileira das Mulheres (UBM), que tem como objetivo principal reunir mulheres que estão na luta contra a discriminação de gênero, religiosa, racial ou de qualquer outra natureza.


A mulher que participa da UBM de palestras, cursos, debates, além do movimento feminista nacional e internacional e do movimento de mulheres.

Entre os vários debates e palestras realizadas a UBM fala também da questão da Lei Maria da Penha e em março, para comemorar o Dia Internacional da Mulher, lançaram uma cartilha sobre a violência contra a mulher, onde explicam o que é a Lei Maria da Penha , quais os tipos de violência, como acontece.

Maria da Penha visita Cuiabá
Na última segunda-feira (05) esteve em Cuiabá, no auditório da OAB, Maria da Penha que emprestou seu nome para a Lei que vem ajudando mulheres a se livrarem da violência que sofrem dentro de suas casas.


A visita de Maria da Penha em Cuiabá teve como objetivo principal a divulgação da Lei e mostrar o que ela é, o que ela pode fazer pela pessoa agredida e com o agressor.

9 de maio de 2008

Palavrinha minha

Salve, salve galeraaaaaa olha eu outra vez aqui. ahauhauahua Estou passando rápidinho aqui pra não deixar o Fala Sério Mix parado, pois estou na correria. Essa semana tenho que entregar boa parte da monografia. Ui como diz Luciano Huck "Loucura Loucura". hauahuahuahau

Até semana que vem galera. Bom fim de semana e uma ótima semana.

Bjim bjim Xau xau

QUADRINHOS

Pantanal é lembrado em histórias infantis

Cartunista mato-grossense lança “Menina Pantanal” e “Garota Pantanal” para mostrar à população o ecossistema local utilizando, como recurso, histórias em quadrinhos

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso


Foto: Viviane Petroli
Nascido em Poxoréu, interior do Estado de Mato Grosso, o escritor, caricaturista e também autor de inúmeros personagens de história em quadrinhos, Generino Oliveira Rocha, lança por meio da Editora Tanta Tinta e do apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Mato Grosso, as revistas em quadrinho ‘Menina Pantanal’ e ‘Garota Pantanal’ que irão mostrar os recursos naturais da Mata Atlântica, Amazonas, mas principalmente do Pantanal mato-grossense.
Ao todo são 17 personagens entre crianças e adultos em cada uma das versões. Segundo Generino ,‘Garota Pantanal’ é a versão adolescente da ‘Menina Pantanal’. “A idéia de criar os personagens surgiu a partir da vontade de fazer um trabalho voltado à ecologia”, diz Generino, que já chegou a publicar tirinhas da “Menina Pantanal” no Jornal Folha do Povo - de Campo Grande (MS), onde também fará o lançamento de suas revistas.

Generino conta que ele mesmo criou os roteiros, escreveu as histórias e desenhou os personagens e que a Editora somente deu o acabamento final.

“Por enquanto será uma edição especial. Ainda estou conversando com a Editora para ver se terá continuidade”, diz Generino. O autor está também à procura de patrocínio para dar continuidade em seu projeto, e levar suas revistas para fora do Estado.

Divulgação nas escolas
Generino conta que fará um trabalho de amostragem de suas revistas nas escolas de Cuiabá, tanto pública quanto particular, para mostrar às crianças e adolescentes que existe no Estado pessoas que fazem histórias em quadrinhos também.


Mas não é só quadrinhos
As revistas da ‘Menina Pantanal’ e ‘Garota Pantanal’, além das aventuras da personagem principal e seus amigos, trazem desenhos para colorir, caça-palavras, jogo dos sete erros, espaço para completar palavras e palavra embaralhada para ser decifrada.


Cadernos temas das revistinhas
Além das revistinhas em quadrinhos Generino pretende lançar também cadernos da ‘Menina Pantanal’ e da ‘Garota Pantanal’, com três diferentes capas mostrando o ecossistema e o folclore mato-grossenses.


Onde encontrar?
Quem quiser ter uma revistinha em quadrinhos da ‘Menina Pantanal’ ou da ‘Garota Pantanal’ basta entrar em contato pelo telefone (65) 9919-8467.


Neste mesmo telefone pode-se estar fazendo pedidos. Generino diz que quem quiser ajudar com a questão de patrocínio pode estar entrando em contato também.

As revistinhas estarão à venda no valor de R$ 3,00.

Quem é Generino Oliveira Rocha?
Profissional desde 1992, Generino vem publicando na imprensa do Estado suas charges e tirinhas em quadrinhos. Generino conta que começou as suas publicações no extinto jornal O Estado de Mato Grosso junto com mais uma equipe de cartunistas. “Chegamos a publicar 500 tirinhas durante seis meses. Na época cada um de nós achava que éramos os únicos que fazíamos histórias em quadrinhos”, conta quando a equipe se conheceu.


Generino e a equipe de cartunistas que trabalhava com ele no extinto jornal só foram tomar conhecimento da dimensão das histórias em quadrinhos em Mato Grosso, quando um Shopping de Cuiabá, na época, realizou uma exposição e a imprensa local começou a fazer a divulgação do evento. Generino também publicou charges e ilustrações no suplemento Azul do Diário de Cuiabá. Desde de 2004 é o responsável pela charge semanal deste Circuito MT.

CAOS

Lentidão e imprudência acabam com trânsito

População em Cuiabá, além de enfrentar problemas no transporte coletivo, tem de enfrentar caos no trânsito da cidade causado pelo crescimento de veículos nas ruas

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso


Foto: Viviane Petroli
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2007, a cidade de Cuiabá já possuía 527 mil habitantes e uma frota de 211 mil veículos licenciados no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).


De acordo com dados da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso somente em Cuiabá, no ano de 2006, foram lavradas 1.196 ocorrências de acidentes de trânsito com vitimas e em 2007 - 1.476 ocorrências.

Com relação a fevereiro de 2008, nos 10 primeiros dias, foram registradas cerca de 700 ocorrências entre o 1º, 3º, 9º e 10º Batalhão da Policia Militar e o 1º CIPM – Chapada dos Guimarães.

A natureza das ocorrências varia: atropelamento, capotamento, choque mecânico, colisão, tombamento, abalroamento entre outros. Dos veículos envolvidos em acidentes destas naturezas a liderança fica, tanto em 2006 quanto em 2007, com automóveis seguidos de motocicletas, microônibus, camioneta, caminhão, ônibus.

Crescimento de vendas de automóveis
Conforme o supervisor de vendas da Fiat Domani, Benonis Paula Souza, a concessionária chega a vender por mês entre 550 e 600 veículos novos entre as cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Tangará da Serra. Já os seminovos chegam a 100 entre as quatro cidades.

Prova deste crescimento em vendas de veículos é a lentidão encontrada pela população em determinadas avenidas e ruas de Cuiabá: avenida Getúlio Vargas, avenida do CPA, Prainha, avenida Carmindo de Campos, avenida Fernando Correa da Costa e Miguel Sutil.


Rodízio de carros

Na última sexta-feira, 25, o vereador Luiz Poção realizou na Câmara dos Vereadores, uma Audiência Pública para saber da população o que acham da realização de um rodízio de carros em Cuiabá e Várzea Grande, já que muitos veículos da cidade vizinha também trafegam na capital.

Poção, que até o momento não entregou o projeto para avaliação por querer ouvir mais uma vez a população, alega que Cuiabá cresceu populacionalmente e a cidade por meio do poder público não conseguiu acompanhar. “O caos no trânsito depende do poder público municipal. A cidade cresceu, o número de veículos também e a prefeitura não parou para ver isso”.


O vereador diz que para a Audiência Pública convidou os setores de planejamento da prefeitura de Cuiabá e que estes não compareceram, assim como o Ministério Público, a Ager, o Iphan, sindicatos relacionados ao trânsito, o Aglomerado Urbano e responsáveis pelo trânsito de Várzea Grande. “Somente a SMTU compareceu, mas não apresentou uma solução para o trânsito da capital”. Poção diz ainda que a SMTU propôs somente algumas Leis que podem ser acrescidas no trânsito de Cuiabá, já a Politec propôs a criação de um núcleo para encontrar uma solução que não seja o rodízio de carros.

“O rodízio por enquanto é apenas uma discussão. Queremos ouvir novamente a população. Se o Prefeito tivesse pego no final de 2005 o relatório da CPI do Transporte Público e tivesse colocado em prática, não teríamos esse caos no trânsito hoje”.

Possíveis soluções
Poção diz que existem algumas possíveis soluções para que o caos vivido por Cuiabá no trânsito seja resolvido. Uma dessas soluções seria retirar da área central da cidade os Bancos e a Prefeitura, pois nestas regiões o caos é constante, principalmente, quando esses locais abrem depois das 11h da manhã.


“Hoje vemos caminhões e carros-fortes parando, praticamente, no meio da rua para descarregar mercadorias nas lojas, lanchonetes, bares, restaurantes e dinheiro nos Bancos”, diz o vereador.

Atualmente, ao andar-se pelo centro de Cuiabá pode-se perceber que não há mais cartórios no perímetro central, pois perceberam os problemas enfrentados pela população, principalmente, em horário de pico.


“A Prefeitura deveria ser como o Centro Político Administrativo, afastada e mais organizada. Até os shoppings da cidade não são na área central”. Ainda de acordo com Poção a área central deveria ser preservada, pois é uma área rica do passado de Cuiabá.

8 de maio de 2008

Para quem curte dança

Atenção galera que curte dança... Sábado (10), às 20h no Morro da Caixa D'Água Velha estarão sendo realizadas as comemorações do Dia Internacional da Dança.

A entreda é gratuita e estão cinfirmadas as apresentações de grupos de Acadêmias e Profissionais do Estado de Mato Grosso como Ballet Caroline, Ballet Denise França, Frandsen Ballet, Compasso's Studio de Dança, Companhia de Dança de Salão Rodney Barbosa, Companhia de Dança do Ventre Clara Azevedo, além de Tahira Nawaar professora e bailarina solista.

O Museu da Caixa D'Água Velha está localizado na rua Comandante Costa esquina com Nossa Senhora de Santana.

2 de maio de 2008

Palavrinha Minha

Salve, salve galera. Feriadão chegou e feriadão está se indo dando passagem para o fim de semana. Hehehehehe Gente isso não rimou, mas tudo bem, a intenção é que fica. Huahuahauhauahua

Passei por aqui só para desejar um bom fim de semana para todos vocês amigos visitantes e para agradcer os mais de 2 mil acessos somente no mês de abril. Uhullll Fala Sério Mix explodiu legal em número de acessos. Como diz o cantor/ator Fábio Jr. "Obrigaduuuuuuuuuu".

Bom vou indo nessa. Ainda tenho "n" coisas para fazer tanto no meu trabalho quanto na monografia. Bjim Bjim Xau Xau e até os próximos posts. Fuiiiiiiiiiiiii












03 de Maio - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Liberdade de Imprensa Já!!!


Queremos falar abertamente o que acontece ao nosso redor. Queremos falar abertamente aquilo que nãos nos deixam. Queremos falar abertamente o que tem que ser falado. Queremos expor abertamente e livremente tudo aquilo que é preciso e necessario.

Portanto LIBERDADE DE IMPRENSA JÁ!!! Deixem-nos fazer o nosso trabalho.
* Imagem retirada do site Galizacig





Cine Teatro

Fim das obras continua sem previsão

Apesar de algumas partes da reforma do Cine Teatro de Cuiabá estarem prontas outras permanecem em atraso como o palco, a acústica e a climatização

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Desde setembro de 2005, o Cine Teatro de Cuiabá vem passando por reformas sem previsão de término. De acordo com a assessoria da Secretaria de Estado de Cultura a demora da reforma se deve aos conflitos entre as empresas que ganharam a licitação para realizar o serviço no local.

Este conflito ocorreu em virtude de, na primeira etapa da restauração do Cine Teatro, as empresas não estarem conseguindo trabalhar ao mesmo tempo, ou seja, se sumia algum tipo de material a culpa era da outra empresa.

Segundo o secretário adjunto de obras públicas da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura (Sinfra) que hoje cuida das obras, Jean Martins e Silva Nunes, até o momento foram feitas reformas na estrutura do prédio e na parte de refrigeração. Ainda faltam ser restauradas a parte de acústica, cenotécnica (instalação da iluminação, sonorização, acústica e palco), sonorização e imagem, equipamentos e mobiliários para que o local possa ser entregue à população. “Para estes itens que faltam já têm recursos assegurados e devem ser concluídos entre 90 e 120 dias”, diz Jean.

Problemas da reforma
Durante estes dois anos e sete meses de reforma e restauração do Cine Teatro de Cuiabá foram realizados dois processos licitatórios, onde o primeiro foi para as etapas de restauro e de refrigeração do local. E para as fases iniciadas há pouco tempo foram contratadas duas novas empresas também através de processo licitatório.

Conforme Jean, o atraso da entrega do Cine Teatro se deve também a mudanças realizadas no atual governo, nos projetos, pois inicialmente as obras eram apenas para uma simples reforma.
“Problemas com projetos foi o que realmente atrasou, onde as metas iniciais foram alteradas para dar maior qualidade e funcionalidade à obra, onde de fato foi dado ao Cine Teatro uma real função de “Cine Teatro”, a qual o mesmo não possuía”, explica Jean.

Além dos problemas com as mudanças nos projetos e dos conflitos entre as duas primeiras empresas houve, também, problemas durante o processo legal com as licitações, no qual a Sinfra e a Secretaria de Estado de Cultura tiveram de fazer várias republicações dos processos com relação aos prazos.

Em fevereiro Marcheti já anunciava prazo de conclusão
No final de fevereiro deste ano o secretario de Estado de Infra-Estrutura, Vilceu Marcheti, começou a anunciar o fim das obras para julho de 2008 ainda. Na época Marcheti disse que para concluir as reformas e restaurações faltava apenas as empresas Geosolo e Ônix, que haviam ganhado a primeira fase da licitação, concluírem seus trabalhos para que as duas novas empresas pudessem dar continuidade.

Marcheti ainda garantiu, na época, que os recursos já obtidos para esta nova e última fase não corriam o risco de serem perdidos. Os recursos para a conclusão da reforma e da restauração vieram do Ministério do Turismo, cerca de R$ 2.340 milhões que estão disponíveis desde dezembro de 2006 ao Estado de Mato Grosso. Além de recursos do Governo do Estado num montante de R$ 240 mil.

Cine Teatro de Cuiabá e sua história
Com o principal objetivo de reunir a sociedade cuiabana para exibição de filmes, peças teatrais e encontros em seu salão de chá, o Cine Teatro de Cuiabá foi fundado em 23 de maio de 1942, durante o governo de Júlio Muller, pelo Engenheiro Cássio Veiga de Sá.

Localizado desde a sua inauguração na Avenida Getúlio Vargas, o Cine Teatro de Cuiabá foi tombado em 1984 como Patrimônio Histórico, pela portaria 31/84, onde fora arrendado diversas vezes até o seu fechando definitivo em 1996.

CULTURA

Cuiabá já tem novos conselheiros municipais

A cada nova eleição, ocorrida de dois em dois anos, seis novos Conselheiros Municipais de Cultura são eleitos para realizar o diálogo entre a classe artística e a Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Com um atraso de quatro meses foi realizada, na última segunda-feira, 21, a eleição dos seis novos Conselheiros Municipais de Cultura de Cuiabá, que possuem como função, segundo Juliana Capilé, “ser um instrumento de diálogo entre a classe artística cultural e a secretaria municipal de cultura”.

Os seis candidatos tiveram de frequentar reuniões com o secretário municipal de Cultura, com o objetivo de defender os interesses da classe cultural do município. “Além disso, os Conselheiros deverão criar, apoiar e aprovar projetos de cultura enviados para a secretaria municipal pelos artistas, ou criados por ela”, explica Juliana que também fez parte da Comissão Eleitoral fiscalizando o processo eleitoral como um todo.

Quem são os Conselheiros
Três dos seis Conselheiros são representantes da Sociedade Civil Organizada e os outros três são do Mercado Cultural de Cuiabá.

Representando a Sociedade Civil Organizada encontram-se André Lauro (segmento musical), Jan Moura (segmento teatral) e Ahmad Jarrah (segmento audiovisual). Já pelo Mercado Cultural foram eleitos Paulo Fagner (Central Única das Favelas – CUFA), Anderson Rogério (Federação Mato-Grossense de Cururu e Siriri) e Flavianny Tiemi (representante dos estudantes da UFMT).

Fórum e reuniões pré-eleições
De acordo com Juliana Capilé, a participação da sociedade foi boa, apesar de ser um fato que a comunidade artística tenha demorado um pouco para se comprometer “politicamente com a cultura”. Juliana ainda conta que durante os eventos ouviram muitas reclamações pelo fato de o fórum realizar poucas reuniões. “A previsão é que teremos mais reuniões este ano”, diz Juliana.

Como são escolhidos os Conselheiros
Os conselheiros são escolhidos por meio de votação dos delegados, conforme Juliana. Cada segmento artístico escolhe 10 delegados, nestas reuniões, que irão votar pelos demais e pelo candidato do segmento.

Durante a última semana que antecedia a eleição do Conselho, de 14 a 18 de abril, foram realizadas reuniões com cada segmento artístico cultural. Essas reuniões seguiram da seguinte forma: segunda-feira (14) Artes Cênicas e Música; terça-feira (15) Cultura Popular e Patrimônio; quarta-feira (16) Artes Plásticas; quinta-feira (17) Produção Cultural e Literatura; sexta-feira (18) Audiovisual e Sociedade Civil Organizada.

O papel do Conselheiro segundo eles próprios
Assim como Juliana Capilé disse, todos os novos Conselheiros disseram também que para eles o papel do Conselheiro Municipal de Cultura é ser um intermediário entre a sociedade e a Secretaria Municipal de Cultura.

“O papel de um conselheiro é ser defensor da sociedade civil e seus interesses de classe diante do poder público. No caso a Secretaria de Cultura do Município e a minha pretensão é cumprir esse papel, de forma que o plano de cultura do município seja construído com todos os segmentos sociais, para além da classe artística. O conceito de cultura está para além da arte; que a avaliação de projetos e seus recursos possam ser geridos de forma transparente para que todos acompanhem e possam, inclusive, defender diante do conselho os seus projetos”, diz Flavianny Tiemi, do Movimento Panambi, eleita representante da Sociedade Civil Organizada.

Já Ahmad Jarrah, eleito representante do Mercado Cultural, diz ser um elo entre todos os segmentos e a secretaria, ou seja, o Conselheiro representa a sociedade dentro da Secretaria.

Para Jan Moura, também eleito representante do Mercado Cultural, “o Conselheiro é responsável por fiscalizar o trabalho do Secretário de Cultura, aprovar projetos da classe e mobilizar os artistas para debates rotineiros construindo, dessa forma, um pensamento sólido de cultura.”

Meta e objetivos dos Conselheiros
Segundo Ahmad Jarrah ser Conselheiro não é um cargo , pois não tem remuneração, mas mesmo assim o Conselheiro deve se dedicar, ou seja, adotar o Conselho como uma de suas prioridades.
“O Conselho não tem uma estrutura, tem que estar dedicado 100% a esta luta e ter amor ao que faz”, diz Paulo Fagner, eleito representante da Sociedade Civil Organizada.

De acordo com Ahmad Jarrah, são quatro os principais objetivos e metas dos novos Conselheiros:
1. Mobilizar o Fórum de Cultura
2. Criar o Plano Municipal de Cultura
3. Lançar o edital municipal para inscrição de projetos
4. Realizar Fóruns segmentais

A Cultura Cuiabana hoje para os Conselheiros

Apesar de a cultura cuiabana viver ainda certo atraso perante a cultura das grandes cidades, ela obteve algumas evoluções. Conforme Paulo Fagner, tanto na Secretaria Municipal de Cultura quanto na do Estado não existem mapeamentos de produtores, artistas entre outros o que muitas vezes dificulta o trabalho deles próprios e dos Conselheiros.

“Não há Fóruns Segmentais aqui também”, diz Paulo, que completa dizendo que uma das poucas evoluções da cultura, foi o novo modelo de gestão na Secretária Municipal, onde o secretário Mario Olimpio se reúne com a sociedade para discutir a verba da cultura e abre o seu planejamento cultural.

Lei de Incentivo Municipal à Cultura
Em 15 anos trabalhando com música André Lauro, também eleito para representar o Mercado Cultural no Conselho Municipal de Cultura de Cuiabá, diz que esse período foi um período escuro na cultura musical, pois existiam panelinhas de interesse dos artistas e a música do gueto e da periferia sempre eram excluídas.

“A gestão de Wilson Santos e Mario Olimpio não tem esse tipo de panelinha, eles não puxaram sardinha para o lado deles como os outros fizeram. Eles acreditaram no potencial do pessoal”, diz André Lauro, que conta que não se candidatou para Conselheiro e sim emprestou o seu nome para um grupo de artistas que se sentiam excluídos do processo cultural das outras gestões.
André também concorda com seus companheiros de Conselho que a cultura em Cuiabá ainda está atrasada. Segundo ele, a cultura cuiabana perante aos outros Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia está “atrasada anos-luz”. André diz ainda que Cuiabá deveria importar e exportar cultura.

“Falta fazer algo transparente entre todos os segmentos, o poder público tem que prestar mais atenção em Cuiabá. Quem começou a levar nossa cultura para fora foi Lio Arruda, mas quando isso começou perdemos ele”, diz André.

Com relação à Lei de Incentivo Municipal à Cultura o conselheiro conta que para o ano de 2008 foram destinados R$ 800 mil, mas somente R$ 700 mil serão divididos entre os oito segmentos (produção cultural, artes cênicas, música, cultura popular, patrimônio, artes plásticas e literatura), pois R$ 100 mil estão destinados para pagar projetos que faltaram receber o incentivo em 2007.

“Tivemos nesta gestão de Wilson Santos e do Mario Olimpio um aumento de 700% na Lei de Incentivo Municipal à Cultura, ainda é poucos, mas se compararmos com a última gestão do Roberto França aumentou bem, pois quando Roberto era prefeito o incentivo era apenas de R$ 130 mil”, conta André Lauro.

AACC

Um abrigo para crianças com câncer


Crianças e adolescentes de Mato Grosso encontram na AACC todo o apoio necessário durante seu tratamento contra o câncer. Durante o período de permanência na Associação as crianças realizam diversas atividades

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Em Cuiabá, desde 1999, a Associação Amigos da Criança com Câncer (AACC) atende hoje 152 crianças e adolescentes da capital e do interior do Estado de Mato Grosso, além de Estados e países vizinhos, como Rondônia e Bolívia.


No final de 2000, a AACC conseguiu comprar a sua primeira Casa de Apoio e recebeu, desde então, pacientes vítimas de câncer. Na Associação as crianças e adolescentes, acompanhadas de um responsável, recebem gratuitamente a hospedagem, seis refeições diárias, traslado aos hospitais e o suporte psicossocial e lúdico-pedagógico. Este tipo de apoio é dado para pacientes de regiões distantes de Cuiabá. Hoje a AACC possui 17 apartamentos individuais na Casa de Apoio.

Segundo a assistente social da AACC, em Cuiabá, Ingrit Marly Hellenbrant, os tipos de câncer frequentes nas crianças são: a Leucemia Linfóide Aguda, Linfoma Hodgking e Não Hodgking, Neuroblastoma, Rabdimiossarcoma, Retinoblastoma, Tumor de Wilms, Sarcoma, além de tumores na cabeça, na tireóide, intestino e ovário. Destes tipos de câncer 50% das crianças atendidas possuem a Leucemia Linfóide Aguda.


Com 11 profissionais (pedagogas, gestora, assistente social, agente social, governanta, secretária, motorista e cozinheira) a AACC tem como papel “dar apoio para minimizar a dor/sofrimento da criança e/ou adolescente em tratamento oncológico”, diz Ingrit que completa, “sempre que possível doa fraldas, medicamento, cesta básica, leite, suplementos alimentares, roupa, calçado entre outros”.

Longe de casa
Ingrit conta que a maioria das crianças que hoje estão na AACC são carentes, principalmente as vindas de outras cidades ou Estados. Nestes casos, os responsáveis que ficam com as crianças na Associação, chegam a largar de seu trabalho em busca da melhora de seu parente. Conforme Ingrit, o período de permanência dos pacientes varia de acordo com o diagnóstico médico, podendo variar de um a cinco anos.


Atividades realizadas com as crianças/adolescentes
Durante o período de permanência na AACC as crianças realizam atividades pedagógicas em sala de aula, passeio-terapia, atividades artísticas como pintura em madeira e em tela, além de acesso à Internet e da brinquedoteca.


Preconceito
Assim como qualquer outro problema de saúde, como a Síndrome de Down, as crianças e adolescentes vítimas de câncer, também sofrem preconceito por conta de sua doença que as deixa debilitadas e algumas delas chegam a perder seu cabelo devido ao tratamento com remédios, quimioterapia e radioterapia.


“Infelizmente, algumas crianças enfrentam essa triste realidade. Alguns familiares e amigos se afastam por pura e simples ignorância de imaginar que o câncer pega. É bom esclarecer a população que câncer não é transmissível”.

Casos de câncer na família ao mesmo tempo
Da mesma forma que em uma mesma família irmãos podem nascer com alguma deficiência, podem ocorrer casos de câncer. De acordo com a Assistente Social, hoje não há nenhum caso desses na Associação, mas já ocorreram dois casos de uma criança sentir os mesmo sintomas do irmão que estava em tratamento e após realização de exames foi diagnosticado que a criança tinha nada.


Como sobrevive a AACC
A AACC é uma Associação que sobrevive por meio de doações de voluntários, bazares e campanhas. “A AACC depende totalmente de doações feitas pela sociedade civil, sociedade organizada e a campanha McDonalds - Dia Feliz/Instituto Ronald, realizada uma vez por ano. Portanto, é necessário que a população esteja atenta à lista de necessidades expostas em nosso site que é www.aaccmt.org.br”.