23 de dezembro de 2007

Palavrinha minha

Salve, salve galeraaaa. Desculpem o atraso nas postagens, mas sabem como é fim de ano. Correria total e sem contar que além do Fala Sério Mix também estou no comando do blog do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (http://sindicatodosjornalistasmt.blogspot.com ).

Bom vou indo nessa. Um Feliz Natal e um maravilhoso 2008 para todos. Bjim Bjim Xau Xau.


Coros

Todo município deveria ter um Coral

“O coro vai até a população, diferentemente da orquestra que tem dificuldade de se locomover por causa dos instrumentos”, diz coordenador de cultura da UFMT

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Os primeiros corais no Estado de Mato Grosso surgiram entre as décadas de 1950 e 1960 quando Zulmira Canavarros e Dunga Rodrigues, ambas pianistas, compositoras e professoras, deram início às organizações musicais, assim como Edna Vilarinho anos depois compondo para os coros.


De acordo com o coordenador de cultura da UFMT, Fabricio Carvalho, os coros em Mato Grosso consolidaram-se a partir de 1970 e 1980, principalmente depois que Peter Ens e Ligia Ens, casal alemão de professores, criaram o Coral da UFMT. “As pessoas que fizeram parte do Coral, quando fundado, são as que criaram os coros das secretarias do Estado, do TCE”, diz Fabrício.

Incentivo
Segundo Fabrício Carvalho a UFMT realiza a cada dois anos encontros nacionais e internacionais de coros. Estes encontros são realizados por meio de patrocínios do Ministério da Cultura, Secretaria Estadual de Cultura e da Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá. “Os encontros de coros não possuem uma data fixa. Na UFMT é bienal. Geralmente os corais se apresentam na época do Natal e também realizam apresentações no decorrer do ano”, conta.


Fabrício diz que para se montar um coral basta ter voz, tempo, um bom maestro, disciplina e incentivo. “Isso é fundamental num coro”.

Sonho
Já imaginou 141 corais, cerca de 20 mil vozes, reunidos no ginásio Aecim Tocantins? Não? Pois Fabricio Carvalho já imaginou. Ele acredita que toda escola deveria ter um Coral, assim como os 141 municípios de Mato Grosso. “Isto é algo factual, basta apenas reunir o governo, as secretarias estaduais de Educação, Trabalho e Desenvolvimento, enfim falta só sentar e conversar para desenvolver este projeto”, diz.


Conheça alguns Corais do Estado

Coral Santa Cecília
O Coral Santa Cecília é o coral dos Correios. Ele existe há 16 anos e é formado por 26 coralistas voluntários. A maioria das músicas cantadas são de composição do regente Antonio Welter.
O coral geralmente se apresenta na grande Cuiabá, em Várzea Grande para trabalhadores em empresas, em Igrejas e também em locais públicos.


Coral Madrigal
Sob a regência de Carlos Taubaté, o Coral Madrigal, mantido pela Secretaria Municipal de Cultura, possui cinco meses de trabalho e 20 integrantes com um repertório variado.
De acordo com o regente, o Coral Madrigal estará se apresentando nos próximos dias 20 e 21 de dezembro no Museu da Caixa D’Água.


Coral Tribunal de Contas do Estado
Coral do Tribunal de Contas possui 17 anos e há cinco meses está sendo regido também por Carlos Taubaté. O coral com 30 integrantes, que é de tradição no Estado, já realizou apresentações fora de Mato Grosso e chegou a gravar um CD. Suas canções são mato-grossenses, MPB, erudita e latino-americana.
As apresentações são realizadas nas comunidades da cidade e a agenda de 2008 já está sendo organizada. “O Conselheiro José Carlos Novelli, atual presidente do TCE, apoiou muito o coral, que também terá o apoio do Conselheiro Antônio Joaquim, que assume o órgão em janeiro.”, diz Taubaté.


Coral Alma de Gato
Alma de Gato existe há quase quatro anos e é formado por um grupos de 12 vozes masculinas. Ele conta com a produção artística de Joilson Francon, produção musical e regência de Jefferson Neves.
Em suas apresentações são cantadas todo e qualquer tipo de música, ritmo e, além disso, o grupo mostra bom humor e expressões cênicas.
Segundo o produtor artístico, o Alma de Gato entra em recesso a partir do dia 20 de dezembro, retornando na segunda quinzena de fevereiro de 2008.


Coral UFMT
O Coral da Universidade Federal de Mato Grosso foi formado em 1980 e desde 1989 é regido por Dorit Kolling. Ao todo são 50 coralistas que apresentam um repertório eclético com música sinfônica, erudita, MPB e regional.
Até hoje somente três regentes passaram pelo coral. O casal Peter e Ligia Ens, Vilson Gavaldão e Dorit Kolling.
Sua última apresentação do ano de 2007 foi na segunda-feira (17) no Museu da Caixa D’Água.

AL homenageia Edna Vilarinho
Um encontro de coros na Assembléia Legislativa de Mato Grosso homenageou a maestrina, compositora, musicista e ícone da música regional mato-grossense Edna Vilarinho. O evento também marcou o lançamento da iluminação e da decoração de Natal do local.


Segundo a secretária do Instituto Memória, Isis Catarina Brandão, o encontro dos coros e a homenagem foram uma iniciativa do próprio Instituto com a mesa diretora da AL.

Os sete coros que se apresentaram foram: Coral da Universidade Federal de Mato Grosso, Alma de Gato, Coral Mato Grosso, Coral da Secretaria de Estado de Educação, da Secretaria de Estado de Saúde, do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público e Coral Madrigal.
Destes o mais novo é o Coral Madrigal que tem apenas cinco meses de existência.

IMPOSTO SINDICAL

Cobrar ou não cobrar, eis a questão

3,33% do salário do mês de março é descontado da folha de pagamento do trabalhador com carteira assinada, sendo ele ou não sindicalizado

VIVIANE PETROLI
Especial para o Circuito Mato Grosso

O Imposto Sindical Compulsório é descontado, anualmente, na folha de pagamento do trabalhador com carteira assinada. Ele equivale a um dia de trabalho, ou seja 3,33% do valor do salário no mês de março, mesmo o trabalhador sendo ou não sindicalizado.

Matéria criada
A questão da cobrança do Imposto Sindical Compulsório vem tramitando em seções da Câmara Federal em Brasília, desde 2006, quando o deputado Augusto Carvalho (PPS/DF) incluiu a matéria sobre o imposto compulsório em uma das emendas pedindo o seu fim de maneira obrigatória. Segundo o presidente das Centrais Únicas dos Trabalhadores de Mato Grosso – CUT/MT, Julio Viana, esta matéria se aprovada, deixaria a critério do trabalhador a cobrança ou não do imposto.

Histórico
Em 1943 foi constituído, juntamente com as demais Leis Trabalhista, o Imposto Sindical Compulsório no governo de Getúlio Vargas no Período de Estado Novo, mais conhecido como o Período Ditatorial de Vargas.


Segundo o historiador, Robinson Ciréia, “os sindicatos que criaram a CUT não eram a favor da cobrança do Imposto”.

O historiador ainda diz que até hoje alguns sindicatos possuem poucos filiados. “A maioria dos sindicatos sobrevivem somente da cobrança deste Imposto, ao invés de buscar um outro meio de arrecadar o dinheiro para subsistência”.

CUT a favor e contra ao mesmo tempo
Conforme Júlio Viana, a CUT a princípio defende a extinção deste Imposto, desde que se mantenha o mecanismo democrático de manutenção financeira dos sindicatos. “Alguns sindicatos da CUT, a exemplo do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), não são compulsórios. Enquanto não houver um mecanismo financeiro para manter os sindicatos, a CUT acaba também tendo que defender a permanência do compulsório”.


Para a secretária nacional de organização da CUT, Denise Motta Dau, “A proposta do deputado Augusto Carvalho (PPS/DF), efusivamente elogiada pelo mais novo ‘defensor’ dos trabalhadores, Ronaldo Caiado do (PFL/DEM), contém ‘equívocos’ que se aprovados, enfraquecem grande parte do movimento sindical, pois extingue o Imposto Sindical só para as entidades de trabalhadores, sem prever alternativa, deixando o setor patronal mais fortalecido, livre para arrecadar sua parte do ‘famigerado imposto’, cujos valores chegaram a 504 milhões em 2007”.

Sindicatos que não cobram o Imposto
Nem todos os sindicatos do país cobram o Imposto Sindical Compulsório dos trabalhadores de sua categoria. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – Sintep/MT – abre mão deste Imposto. “Os sindicatos que cobram, até nos castigam por não cobrarmos o Imposto dos nossos filiados”, diz o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira.
Para Gilmar o Imposto Sindical acaba funcionando como uma moeda de troca, pelo simples fato dos sindicatos sobreviverem somente disto.

COISA NOSSA

O linguajar cuiabano é digoreste

Com o passar dos anos, diferentes culturas vieram para a capital mato-grossense junto com seus emigrantes de outros Estados e uma delas é o linguajar, que aos poucos vem se misturando com o de Cuiabá.

VIVIANE PETROLI

Siminino, Nhá cá chás criança, tchapa e cruz, vôte, demás de quente são algumas das poucas palavras que até hoje escutamos pelas ruas de Cuiabá, independente se seja na região central ou ribeirinha da cidade.


Segundo o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Cultura, Móises Martins, o linguajar cuiabano está quase que desaparecido, mas ele prefere dizer que está modificado.
Essa modificação no modo do cuiabano falar, se deve mais precisamente pelo processo migratório que a capital sofreu com a vinda dos paulistas, gaúchos, paranaenses, nordestinos, capixabas entre outros. “A migração ocorreu devido ao verdadeiro ‘El Dourado’ divulgado que era Mato Grosso”, explica Móises.

Motivos
Móises Martins também diz que há dois momentos que ajudaram para o fato de Cuiabá estar perdendo o seu modo de falar. Um deles é a enchente que ocorreu em 1974 e o outro é o processo de expansão da cidade. “Cuiabá é o refulgir de dois momentos. Primeiro a enchente de 1974 quando a cidade era totalmente ribeirinha, onde estava o reduto da cultura da capital. Com isso os ribeirinhos se expandiram pela cidade formando novos bairros. O segundo momento é quando Cuiabá passou pelo processo de expansão urbana, no qual o único bairro planejado foi o do CPA.”, diz.

Cidade modificada
Cuiabá antigamente tinha características coloniais que ajudavam a manter viva sua cultura e linguajar. Conforme o passar dos anos, a cidade foi se transformando, prédios foram surgindo e casarões foram sendo derrubados.


“Outro olhar sobre a cidade foi um fator que levou à modificação do nosso linguajar cuiabano. Hoje não se sabe distinguir se Cuiabá ainda é uma cidade colonial ou uma cidade moderna. Podemos ver prédios de vinte andares sem garagem, por exemplo, não ter garagem é coisa de antigamente”, conta Moises que ainda lembra o surgimento das Universidades que cada vez mais trazem estudantes de fora.

Revendo e Reciclando a cultura cuiabana
Moises Martins, recentemente, para trazer de volta a história de Cuiabá, lançou a segunda edição do seu livro “Revendo e Reciclando a cultura cuiabana”, onde aborda diversos temas sobre a cidade como a criação, o porquê do nome, divisão do Estado e um amplo glossário de aproximadamente mil palavras do linguajar cuiabano.


Mas a quem acredite que esteja mais vivo do que nunca
Para Pedro Rocha Jucá, autor do recém concluído livro virtual ‘Da linguagem cuiabana’, o linguajar cuiabano está mais vivo do que nunca. “Vejo o linguajar por outro ângulo. Ele está mais vivo do que se pensa. Durante o seu processamento, ao longo de séculos, ninguém percebeu que se construía uma linguagem própria, que ficou cristalizada no passado, na sua origem”.
Ele ainda diz que “quando houve o confronto mais próximo e mais amplo com o português culto, alguns preferiram não usar a linguagem ‘carregada’ do cotidiano. Depois, veio a expressão mais forte do costume, uma espécie de afirmação como identidade histórica de um povo que aprendeu a viver sozinho no isolamento geográfico”.


Segundo Pedro o linguajar cuiabano ou linguagem cuiabana, como prefere dizer, continua tendo forças e cada vez maior, pois diz que nos últimos trinta anos foi alvo de pesquisa e estudos que mostram a sua importância para a língua portuguesa. “Os Lusíadas, de Camões, estava nas bibliotecas particulares de Cuiabá e foram encontrados rabiscos dele em paredes, com uma manifestação de saudades das raízes portuguesas. A linguagem cuiabana nunca deve ser motivo para críticas, pois quem a ouve hoje é um privilegiado, sentindo a manifestação de séculos e da soma de ricos valores dos portugueses, dos índios e dos negros”.

Da linguagem cuiabana
Nascido em Crato, no Cariri berço do povoamento da Capitania do Ceará que foi criado antes mesmo da Capitania do Mato Grosso, Pedro Rocha Jucá acaba de concluir seu livro virtual sobre o linguajar cuiabano. Ele diz que as origens do modo que se fala aqui e em sua terra natal são semelhantes. “Nas minhas pesquisas, encontrei um alto índice de palavras semelhantes ainda em uso nos atuais Estados. Mas aqui em Mato Grosso, o isolamento geográfico produziu uma riqueza tão valiosa quanto ao ouro, ao diamante, às pedras preciosas: uma linguagem que desafia os séculos. As minas se esgotam, mas a riqueza cultural de um povo é enriquecida de geração em geração. Com o livro ‘Da linguagem cuiabana’ destaco tudo isto e fico feliz em participar desse processo, que ainda continua
”.

Você já ouviu falar em camarinha ou em digoreste? Não? Então confira algumas palavras do linguajar cuiabano:

Camarinha = Quarto de dormir
Agora, de que será? = Não pode ser!
Digoreste = Muito bom, legal, da melhor qualidade
Pau rodado = Pessoa de outra cidade que vem para Cuiabá

MORRO DA LUZ

Falta de segurança prejudica visitação

População e visitantes com a falta de segurança acabam deixando de visitar as trilhas e praças do Morro da Luz que, até algum tempo, era muito procurado por famílias.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Localizado no centro de Cuiabá, o Morro da Luz é um dos pontos turísticos da cidade onde o verde e as trilhas são um ótimo atrativo para moradores e visitantes da capital, mas ultimamente anda abandonado, sem iluminação e sem segurança.


De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades) no dia 26 de agosto ocorreu a revitalização e restauração do local com a participação da Rede Cemat, Escola Estadual Nilo Póvoas, da Secretária Municipal de Infra-Estrutura e Profeap (Programa de Formação de Educadores e Educadoras Ambientais do Pantanal). Neste mutirão participaram cerca de 200 voluntários que realizaram limpeza e iluminação do local, além do plantio de mudas de plantas nativas.


A Smades ainda disse que agentes fiscais de trânsito e Polícia Militar estariam realizando uma operação conjunta de fiscalização no local e em outros pontos da cidade, uma vez por semana, desde o mês de novembro. Os procedimentos vão desde observação de estacionamentos irregulares em calçadas, mão duplas, vagas para idosos, pessoas com algum tipo de deficiência, motoqueiros sem capacetes.

Mas a pergunta é: e dentro do Morro da Luz como anda a segurança?
A reportagem do Jornal Circuito Mato Grosso foi até o local e pode constatar que não há segurança no local. O mesmo se encontra em extremo abandono com placas pichadas, cestos de lixo amassados e sujeira.


Conforme relatório da Secretária de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) no ano de 2006 ocorreram, nas proximidades do Morro da Luz, 32 furtos e 14 roubos. Já em 2007, entre os meses de janeiro e outubro foram 23 furtos e 11 roubos.

Praças e trilhas
O Morro da Luz que, desde dezembro de 1999, passou a receber visitantes após a sua primeira revitalização, conta hoje com 10 pequenas trilhas e cinco praças, batizadas com os nomes de personalidades que fizeram a história da capital mato-grossense.


As 10 praças receberam os nomes de Maria Taquara, Tufica, Plínio Ralt, Chico Alicate, Maria Perna Grossa, Michidinha, Juvenal Capador, Hélio Goiaba, Guaporé e General Saco. Já as praças possuem os nomes de Antônio João Cuíca, Zé Bolo Flô, Cobra Fumando e Preta.

Projeto Trilhas Urbanas
O Projeto Trilhas Urbanas é um programa de educação ambiental do Centro de Educação Ambiental Municipal (CEAM) no qual, segundo o coordenador João Carlos Gomes, serve para levar a população à “utilização dos espaços urbanos municipais relacionados à natureza e à cultura”.


São atividades desenvolvidas entre a CEAM e a Smades para levar crianças e adultos à visitarem pontos da cidade como o Morro da Luz, Aquário Municipal, Parque Tia Nair e Horto Florestal.

Para este projeto a Smades disponibiliza: eco-móvel para transportar o público (ônibus), um motorista, sete pessoas para o serviço de segurança e dois animadores pedagógicos.

Até o momento 488 pessoas já participaram do projeto, entre eles APAE-MT, Instituto Pestalozzi, AACC-MT, Escola Nilo Povoas, Escola Rodolfo Augusto, Colégio São Gonçalo, Escola Barão de Melgaço e Instituto dos Cegos.

“Estamos com um projeto para o Morro da Luz, o Projeto Mão Negra no Morro, onde pretendemos subir no local com artistas e população para desenvolver atividades com fragmentos do morro, como escrever poesias a partir das feitas por grandes poetas de Cuiabá, realizar trabalhos de artes plásticas. Após conseguirmos isto, queremos realizar atividades uma vez por mês no Morro da Luz, de preferência na Praça Zé Bolo Flô para revitalizar o local”, conta João Carlos Gomes.

9 de dezembro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaa. Esqueci do blog não, a correria de final de ano é que está demais. Hehehe Seguem na postagem de hoje algumas matérias que sairam nesta edição do jornal e na edição passada. Todas estam como especial pelo simples fato de eu ainda ser uma simples aprendiz ou foca (como chamam os estudantes de jornalismo que estam entrando no mercado de trabalho como estagiários).

Bom vou indo nessa. Uma ótima semana para todos. Bjim Bjim Xau Xau


HISTÓRIA

Por dentro do Arquivo Público

Em seus 111 anos de existência o Arquivo Público de Mato Grosso guarda em suas dependências um pouco da história do Estado que ninguém imagina

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Fundado em 16 de abril de 1896 através da Resolução nº 153, decretada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo presidente Antônio Corrêa da Costa, foi criado o Arquivo da Secretária da Presidência. Em 1931, a Biblioteca Pública integrou-se com o Arquivo passando assim a se chamar Biblioteca e Arquivo Público. No ano de 1979, após a criação da Secretaria de Administração do Estado de Mato Grosso em 1972, de acordo com a Lei nº 4.163, após uma reforma administrativa, a biblioteca e o arquivo se separaram criando assim o Arquivo Público de Mato Grosso.

Estrutura

Hoje o Arquivo é uma Superintendência de Arquivo Público (SAP), pertencente à Secretaria de Administração de Mato Grosso, além de mais quatro gerências divididas em atendimento, documentos escritos, gestão de documentos e microfilmagem/digitalização.

Acervo
Quem for fazer uma pesquisa no Arquivo pode encontrar documentos manuscritos (textuais) desde o século 18, coleções de jornais desde o século 19, além de mapas, fotografias, processos cartoriais cíveis e penais do 1º, 2º, 5º e 6º Ofício, documentos microfilmados, digitalizados e plantas.


Podem ser encontradas ainda folhas de pagamento e balancetes que dão subsídios para comprovação de tempo de serviço, mesmo antes da divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O Arquivo ainda trabalha com uma biblioteca chamada de Biblioteca de Apoio com obras de autores mato-grossenses e assuntos referentes ao Estado, livros técnicos, periódicos, revistas, monografias, dissertações e teses de doutorados doados pelos próprios autores que fizeram suas pesquisas no local.

Ainda pode-se encontrar uma coleção completa de Diários Oficiais do Estado desde a sua primeira publicação em 1890, quando ainda se chamava Gazeta Oficial e também a coleção de Diários da Justiça do Estado.

Atendimento
O atendimento é disponível para o público em geral, principalmente estudantes de 1º e 2º graus, acadêmicos, pesquisadores e usuários do Diário Oficial da Justiça.


Segundo a gerente de atendimento, Eliane Fernandes, o Arquivo realiza muitas exposições conforme datas comemorativas do Estado. “São exposições fotográficas e documentais”, diz Eliane.

A gerente ainda ressalta que podem ser realizadas visitas escolares ao local mediante agendamento, para que os estudantes possam conhecer a estrutura e o que o Arquivo guarda. “Normalmente os professores quando agendam a visita nos falam o que querem mostrar aos estudantes e nós realizamos, a partir daí, uma palestra e organizamos o material a ser mostrado”.

Localização
Após a criação da Secretaria de Estado de Administração (SAD) o Arquivo Público passou a se localizar no subsolo da mesma, passando a ter sede própria somente em 18 de novembro de 2003, quando foi transferido para a Avenida Getúlio Vargas.

Contato
O Arquivo Público de Mato Grosso está aberto ao público de segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h.


Telefone de contato para agendamento de visitas escolares: (65) 3613-1400

FÉRIAS

E agora? Acabaram as aulas.

As férias escolares chegaram e a criançada precisa gastar as energias. Em Cuiabá existem várias opções para aproveitar o tempo.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Dezembro e janeiro são os meses em que os pais mais entram em pânico. pelo simples fato de ser o período de férias mais longo. São dois meses onde crianças e adolescentes acumulam energia e não sabem como gastá-la, enlouquecendo assim seus pais.


Alguns pais acabam optando por matricular os filhos em cursos de férias, outros resolvem sair para viajar, muitos por outro lado preferem que seus filhos curtam algo cultural, conheçam alguns pontos da cidade ou até mesmo participem de colônias de férias.

Conforme Melina Costa, da central de atendimento do Sesi Park, para este período de férias está previsto uma semana de ‘Colônia de férias’ no mês de janeiro. “Muitos pais estão ligando para saber desta atividade e informamos que será em janeiro, pois ainda não temos definido a data, mas é certeza que acontecerá.”, diz.

A atendente ainda conta que no mês de julho foram realizadas, durante a Colônia de férias, atividades nas piscinas, apresentação de teatro no último dia para os pais e também as crianças chegaram a acampar, de um dia para outro, participando de seções de cinema.

Zoológico
Localizado dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Zoológico de Cuiabá é aberto às visitações de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 7h às 17h. Nele os visitantes podem admirar belas aves encontradas no cerrado mato-grossense, cobras, mamíferos como onça pintada, jacarés (inclusive a espécie Albina), tartarugas e jabutis entre outros animais. Entrada gratuita.


Horto Florestal
Para quem gosta de caminhar em meio à natureza, o Horto Florestal de Cuiabá, localizado na região do Coxipó, é uma boa opção. É aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, para visitas escolares e para o público em geral. Aos domingos o portão lateral fica aberto para a população e há guardas fazendo ronda. Entrada gratuita.


Museu Rondon (Índio)
Também localizado na UFMT, próximo às piscinas da Universidade, o museu Rondon é aberto às segundas-feiras das 13h30min às 17h30min e de terça-feira a sábado das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min. Já aos domingos das 9h às 16h. No museu estão expostas várias fotos de etnias indígenas do Estado e materiais utilizados no dia-a-dia dos índios. A entrada é gratuita.


Cinema
Vários filmes destinados às crianças estão em cartaz neste fim de ano. A maioria se divide em três classificações: livre, 12 e 14 anos. Num dos cinemas da capital pode-se encontrar Deu a Louca na Cinderela, Encantada, A loja mágica de brinquedos e Bee Movie: a história de uma abelha - como classificação livre.


Para um público um pouco maior (classificação 12 anos) Leões e Cordeiros, além de Um verão para toda vida, com Daniel Radcliffe (Harry Potter). Com classificação 14 anos A Lenda de Beowulf e 1.408.

Para o mês de janeiro estão previstas as estréias de ‘Alien vs Predador’ e ‘Eu sou a lenda’, com Will Smith. No dia 01 de fevereiro estréia para a criançada ‘Meu mostro de estimação’ (do mesmo produtor de As Crônicas de Nárnia). Os cinemas são abertos a partir das 13h.

Sesi Park
Aberto de quinta-feira à domingo, das 9h30min às 17h30min, o Sesi Park é um ótimo divertimento para a criançada. Para o período de férias o local estará realizando no mês de janeiro uma semana de Colônia de Férias com várias atividades nas piscinas. Durante a colônia de férias as crianças ganham lanche e a camiseta da Colônia de férias.


Sesc Arsenal
Para o período de férias escolares o Sesc Arsenal preparou o ‘Jardim de História’ e a ‘Sessão Pipoca’ especial de férias aos finais de semana com entrada gratuita. O Jardim de História é realizado aos sábados no jardim do próprio Sesc Arsenal às 16h30min. Já a Sessão Pipoca conta com filmes de curta e longa metragem com direito à distribuição de pipoca ao final das sessões. Para o mês de dezembro a programação de filmes infantis, que são exibidos às 17h no sábado e domingo, conta com O Cavalinho Azul, Castelo Rá-tim-bum, Histórias de Oscar Wilde e As Bicicletas de Betleville.

PERFIL

Um cuiabano de sucesso na Europa

“Eu ganhei alguns bons prêmios, mas o que mais me incentivou foi o prêmio da ‘Arts and Humanities Research Board’”.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Luiz Marchetti este é o nome do cineasta e diretor de televisão e teatro que nasceu em Cuiabá e vem fazendo sucesso com seu trabalho no Brasil e no exterior. Aos 40 anos possui profissionalização como ator pela Casa de Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, além de ser bacharel em Belas Artes com especialidade em filme e vídeo na Central Saint Martins, em Londres e mestrado em Design para Mídia - Artes na Universidade de Westminster, em Londres.


Desde que se formou em 1988, Luiz Marchetti, já realizou vários trabalhos em diferentes ângulos das artes cênicas. “Que eu me lembre são oito curtas em película de cinema, dois vídeos, narrativas de média metragem que foram apresentados no Lux Cinema em Londres, uma espécie de Cine Itaú aqui no Brasil, fiz trabalhos de direção de Vídeo Dança para o The Place Theatre em Londres, documentários em diversos temas e várias obras de teatro no Rio, em Barcelona, em Londres e em Cuiabá. Isso tudo sem contar instalações de multimídia para galerias e mostras de arte”.

Marchetti viveu na Europa quase 20 anos onde teve alguns de seus trabalhos premiados, assim como aqui no Brasil e especialmente em Cuiabá. “Este mês faz um ano que estou morando aqui onde nasci e já ganhei dois prêmios, um da Secretaria de Cultura do Estado no 24◦ Salão Jovem Arte Mato-Grossense, com ‘A Poética dos Pequenos Furtos’ e outro no ‘Cuiabá cidadearte’da prefeitura de Cuiabá”. Mas de todos os prêmios o que mais o incentivou foi o prêmio da Arts and Humanities Research Board, que foi um prêmio pela pesquisa ‘Adaptação de obra literária para obra cênica contemporânea popular’ o qual, segundo ele, seu mestrado foi financiado.

O gosto pela arte
Marchetti acredita que seu gosto pela arte veio através do incentivo dos pais. Seu pai, Geraldo Marchetti, era muito envolvido com o carnaval de Cuiabá e sua mãe, Wanda Leite Marchetti, participava de Saraus Culturais com Silva Freire, Dunga Rodrigues e Gentil Bussiki, além de recitais. “Assim, espelhando-me no que assistia em casa, no Liceu Cuiabano eu fazia teatro, mais adiante com Gilberto Nasser fundamos o Grupo Anima na então Escola Técnica. Este foi o inicio. Hoje eu vivo, respiro e penso 24 horas com uma consciência de representação, pensando sempre na ideologia da cena, demasiadamente atento com o som e a luz que nos cerca”.

Exposições
Durante os quatro anos em que viveu em Barcelona, Marchetti, participou de várias performances em galerias. Participou também da Bienal de Londres com o curta “Filme número seis” que trouxe para Cuiabá e que pagou ao Cine Goiabeiras, na época, para projetar o curta aos cuiabanos. Ainda na Bienal de Londres participou com ‘Razões para sair e razões para ficar’ em uma catedral no leste de Londres. Em Liverpool participou da Bienal no Saguão da América do Sul com ‘Promoção!’ e na Century Gallery, centro de Londres, apresentou “Brasil 500”, em comemoração aos 500 anos do país. “Eu acredito que exposições de arte ainda sejam os espaços de maior liberdade de expressão e de inventividade da mente humana. Na Inglaterra, qualquer saleta ou galpão ganha uma iluminação e atenção para logo se converter numa galeria de arte contemporânea, investindo na arte educativa dos jovens, questionando uma cultura perigosamente burra e materialista que assola a televisão, o rádio, os eventos populistas e a mídia em geral. É algo que sinto muita falta em Mato Grosso”.


Durante sua estada em Londres realizou algumas curadorias, onde misturava literatura com vídeo e documentários média metragem. Já no Brasil, através do patrocínio do Banco do Brasil, realizou UK Brutal, mostra de cinema arte do Reino Unido no Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília.

Trabalhos fotográficos
Marchetti já colaborou algumas vezes como fotógrafo para o Jornal El Pais de Madri, revista B-Guided de Barcelona e, atualmente, colabora com a revista de moda e música Dazed and Confused de Londres.

‘A poética dos pequenos furtos’
Pela primeira vez está sendo apresentada no 24º Salão Jovem Arte-Mato-Grossense a obra ‘A poética dos pequenos furtos’, onde Marchetti mostra através de um documentário todo feito em película 16mm de cinema para projeção em galeria de arte. Segundo Marchetti, ele apresenta neste documentário “oito ladrões de verdade, ladrões de pequenos furtos, que re-apresentam (atuam) para a câmera suas apropriações”. Para este trabalho contou com a colaboração da banda Vanguart, da cantora Cibelle e do músico Matti-Kallioinen.


Espetáculo Festival Siminina 2007
No último dia 30, dirigiu o espetáculo teatral Festival Siminina com várias crianças cantando e dançando no Teatro da UFMT. O espetáculo foi patrocinado pela Petrobrás e pela Brasil Telecom.

BELEZA

Vaidade masculina se iguala à feminina

A cada dia que passa, os homens procuram mostrar que também podem ser mais vaidosos assim como as mulheres.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Salão de beleza, clínica de estética, cirurgias plásticas e academia não são mais restritos ao público feminino. Os homens, atualmente, buscam meios para cuidar de sua beleza e bem-estar invadindo o que até ontem era apenas o espaço das mulheres.


Foi-se o tempo que os homens apareciam no salão de beleza só para cortar cabelo e aparar a barba e o bigode. Hoje para eles salão também é manicura, pedicura e tintura.

Atualmente a indústria de cosméticos passou a investir mais no sexo masculino. Em lojas especializadas, supermercados, farmácias o universo masculino pode encontrar uma infinidade de produtos. As linhas vão desde os tradicionais cremes de barbear, loção pós-barba a esmalte-base para unhas e esfoliantes para o rosto.

De acordo com o empresário, Edyllon Atanazio, a procura do público masculino por salões e clínicas de estética vem crescendo a cada dia. “Os homens estão cada vez mais nos procurando, principalmente aqueles que malham. Procuram também cremes para modelar os cabelos, manicura, pedicura, produtos em geral”.

Tem aumentado a procura por limpeza de pele, remoção de rugas, depilação a laser, estética facial e corporal. “A faixa etária dos nossos clientes varia dos 15, 20 até 60 anos. Eles estão se preocupando mais com o seu bem-estar”, diz a proprietária de clínica estética, Andréia Coelho.

Timidez masculina
Apesar de tudo, os homens ainda sentem dificuldade em assumir que gostam de se cuidar. “Ainda é uma procura tímida. As mulheres ainda são as que mais se cuidam, mas isto está sendo quebrado. Sinônimo de homem que se cuida, que gosta de estar bem consigo mesmo, não é ser homossexual.”, conta Simone Maria Silva, da Oficina Masculina.


Quebra de tabu
Prova de que este tabu aos poucos está sendo combatido é Dieggo Bruno Pio da Silva, que há quase um ano foi declarado Mister Mato Grosso e concorreu ao Mister Brasil em janeiro, em Curitiba.


Aos 22 anos Dieggo, que é estudante de Direito, assume ser extremamente vaidoso. “Acho que o século XXI exige isso. Procuro estar sempre com unhas feitas, cabelo cortado, estar na moda”.
Dieggo conta ainda que hoje os homens são mais vaidosos. “Meus amigos também são vaidosos. Acredito que ainda há uma certa brincadeira com relação à vaidade masculina, mas o mercado de trabalho exige isso. A aparência é a primeira impressão que fica.”


Outro exemplo é o do diretor de planejamento de uma empresa, João Tadeu Saab, que aos 49 anos não se considera tão vaidoso quando o quesito é se vestir, mas quando o assunto é cabelo, barba, bigode e unhas a vaidade aparece. “É uma questão de higiene também. Passo tinta no bigode, faço as unhas e só não dou coloração ainda aos meus cabelos porque os brancos ainda não me incomodam, mas a partir do momento que me sentir incomodado passarei a pintá-los sem problema algum”.

O que é metrossexual?
Metrossexual é o termo usado para homens heterossexuais que buscam cuidar de sua saúde e bem-estar, além de preocuparem-se com sua aparência. A palavra metrossexual vem da junção das palavras metropolitano e heterossexual. Este termo surgiu em meados dos anos 90.
A exemplo de homens que se cuidam e são considerados metrossexuais assumidos pode-se citar o jogador de futebol David Beckham, o cantor e apresentador Ronnie Von, o ator americano Brad Pitt, o empresário brasileiro Álvaro Garnero e o publicitário Roberto Justus.


Confira a média de quanto custa para ficar mais bonito
Limpeza de Pele - R$ 100,00
Depilação a Laser - R$ 80,00 a R$ 600,00
Corte de Cabelo - R$ 25,00
Massagem - R$ 60,00 a R$ 120,00
Manicura - R$ 15,00
Pedicura - R$ 12,00

VIAGENS

Aeroporto passará a fazer vôos internacionais

Aeroporto Internacional Marechal Rondon passará a realizar vôos internacionais para a Bolívia três vezes por semana, a partir de maio de 2008.

VIVIANE PETROLI
Especial para Circuito Mato Grosso


Aeroporto Internacional de Cuiabá passa a integrar o Sistema Mundial de Vôos Internacionais, realizando vôos diretos para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de Mato Grosso (Sindtur), Oiran Ferreira Gutierrez, esses vôos começarão em maio de 2008.

Os vôos serão realizados três vezes por semana (segunda, quarta e sexta-feira) com conexões imediatas em Santa Cruz de La Sierra para Madri e Miami. “Como Cuiabá é o centro da América do Sul irá ficar, quando houver vôo direto, mais ou menos 2h15min das praias do Pacifico. Cuiabá passará a ser um hub (polo distribuidor), pois vários outros Estados passarão por aqui desafogando assim os aeroportos de São Paulo e diminuindo o tempo de espera”, diz Gutierrez.

De acordo com o presidente do Sindtur, a escolha por conexões em Santa Cruz de La Sierra se deve ao fato dessa cidade ser uma São Paulo da Bolívia. Ele ainda diz que o Aeroporto Viru-Viru de Santa Cruz é um excelente aeroporto para estes tipos de vôos. “Será muito mais barato desta maneira tanto financeiramente quanto na questão do tempo de espera nos aeroportos, hoje, por exemplo, se a pessoa pegar um vôo em Cuiabá às 23h e com conexão imediata em Santa Cruz, que é uma hora a menos que Cuiabá chega a Miami por volta das 05h30min do dia seguinte, coisa que através dos aeroportos de São Paulo demoraria mais”, explica.

Aerosur será responsável pelos vôos
Os vôos que sairão de Cuiabá com destino a Santa Cruz de La Sierra serão realizados pela companhia aérea Aerosur, que possui parceria com vôos que saem da Bolívia para outros países.São aeronaves 737-200 com capacidade para 108 passageiros, sendo 16 lugares destinados à classe executiva e 92 à classe econômica.


Setor acredita em incremento do turismo
Com a entrada de Cuiabá nesta rede mundial de vôos facilitará também a questão do Turismo no Estado de Mato Grosso, pois conforme o presidente do Sindtur Oiran Gutierrez, geralmente as pessoas que vêem de países como o Japão, Espanha, Itália para a América do Sul costumam visitar mais de um país. “As pessoas quando forem fechar seus pacotes veriam que Cuiabá está na rota e que não sairá tão caro se resolverem visitar o Pantanal, desta maneira, não terão de passar pelo Rio de Janeiro ou São Paulo”, conta.O presidente do Sindtur ainda diz que quando ainda existia a companhia aérea Varig, ela vendia Cuiabá em seus pacotes, ou seja, havia vôos que saiam de Cuiabá, com conexão em São Paulo, para países como o Japão. “Por isso o turismo no Estado caiu, não há mais vôos internacionais aqui. A reinternacionalização do aeroporto foi protuberante para esse avanço de Cuiabá entrar para o Sistema Mundial de Vôo.”, conclui