31 de outubro de 2008

ERECOM

Evento reúne estudantes de comunicação do Centro-Oeste

Após ser realizado nos outros Estados da região Centro-Oeste chega a vez de Cuiabá sediar o Erecom

VIVIANE PETROLI
Fala Sério Mix

Com o objetivo de conseguir reunir estudantes de Comunicação Social da Região Centro-Oeste para discutir a comunicação e em buscar uma solução para melhorá-la, bem como também reorganizar a Executiva da região e mostrar aos estudantes da área que a mesma existe, o Encontro Regional de Estudantes de Comunicação Social 2008 (Erecom) será realizado entre os dias 20, 21 e 22 de novembro no Centro de Formação Política Olga Benário (15Km do Trevo do Lagarto).

De acordo com Mariana Freitas, da Comissão Organizadora do Erecom Cuiabá, o evento é realizado todos os anos na região Centro-Oeste. Maria conta ainda que o encontro é vinculado à Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos), onde a programação do Erecom e seus eixos temáticos estão ligados ao Encontro Nacional e às bandeiras da Executiva.

“Como eu disse, este encontro acontece todo ano. O primeiro encontro nacional foi em 1979 e os regionais são mais recentes, mas há algum tempo estes encontros são realizados. A idéia de trazer para Cuiabá foi da antiga gestão do Centro Acadêmico de Comunicação Social da UFMT, mas por problemas internos eles não conseguiram fazê-lo. A nova gestão se comprometeu com os outros estados em tentar realizá-lo e estamos aqui...”, conta Mariana. Além da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) , a Universidade de Cuiabá (Unic) também participa da Comissão Organizadora do Erecom 2008, sendo cinco estudantes de cada instituição.

Participações
Mariana conta que em relação à participação de professores no Erecom estes estão ajudando no que podem, mas que os encontros da Executiva são realizados normalmente de estudantes para estudantes.

No Erecom 2008 estão participando as Universidades UFMT, Unic, IVE e Unirondon de Cuiabá, a Unemat, quatro universidades de Mato Grosso do Sul, contando com a Federal, três particulares e a Estadual. De Brasília estão participando UnB, UniCeub e JK. Já em relação a Goiás a Comissão Organizadora de Cuiabá ainda aguarda confirmação se haverá participação ou não.

Inscrição
Apesar de o valor da inscrição ainda não estar confirmado, Mariana afirma que o mesmo não passará de R$ 100,00. “A pré-inscrição já pode ser feita e serve para que as pessoas possam garantir suas vagas já que estas são limitadas a cada estado. Esta custa R$ 40,00 e pode ser feita com o mobilizador de cada universidade. O mobilizador é a pessoa encarregada de manter contato conosco e organizar a vinda em cada estado. Aqui em Cuiabá as inscrições podem ser feitas no Centro Acadêmico de Comunicação da UFMT ou com a Sika na Unic”, completa.
Durante os três dias de evento serão realizados grupos de discussões, duas mesas redondas, oficinas, Encontros de Vivência (uma manhã em que são divididos grupos para visitar locais onde questões sociais estejam pautadas, como a questão indígena por exemplo), um passeio a Chapada, entre outras atividades.

“Nos anos anteriores o Erecom foi realizado nos outros Estados, então este ano só faltava Cuiabá para fechar o círculo. Quem quer participar e tem alguma dúvida pode entrar em contato no e-mail erecomcuiaba2008@gmail.com ou nos números (65) 99250456 ou (65) 84143623”, diz Mariana.

*Cartaz - Maurício 2º semestre da UFMT

MUSICALIDADE

DJ mato-grossense lança selo próprio

Com finalidade de lançar trabalhos de artistas em sites especializados em música, DJ Farinha cria selo

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Ele tem 33 anos e, acidentalmente, nasceu no município de Rondonópolis, a 215 quilômetros de Cuiabá, enquanto sua mãe realizava uma viagem pela região sul do Estado de Mato Grosso. Rodrigo Farinha ou DJ Farinha, como todos o conhecem, apesar deste incidente, como diz, se considera na verdade um cuiabano nato e de pé rachado, por viver em Cuiabá desde os seus primeiros meses de vida.


Músico desde os 15 anos Farinha, em 1997, então com 22 anos, formou-se em jornalismo e, desde então, procura conciliar suas atividades profissionais entre o jornalismo e a música. Farinha conta que se considera mais músico do que propriamente um DJ, pois desde que começou a trabalhar com a música, tem procurado fazer suas próprias músicas, o que para ele é o maior desafio de um artista da música eletrônica - criar e tocar suas próprias músicas. “No começo do ano 2000 fazia parte de uma banda de acid jazz, o Papo Amarelo. Como todas as bandas desse estilo incomum, tínhamos muitas sonoridades oriundas de sintetizadores, o que me fazia interessar cada vez mais pela música eletrônica, até que em 2001, passei a me apresentar também como DJ”, diz Farinha.

Mercado de trabalho
Segundo Farinha, hoje a profissão de DJ possui um espaço de grande destaque no cenário musical, devido aos avanços tecnológicos para este mercado de trabalho, o que vem proporcionando novas maneiras de se fazer música. “A música de uns anos pra cá, vem ganhando mais peso, principalmente quando falamos das frequências mais graves. Além disso, ela passou a ser criada também através da manipulação de sonoridades modernas e inovadoras, através do advento do computador”, conta Farinha.

Farinha ainda diz que este é um mercado de trabalho que está crescendo de forma absurda, pois faz com que os profissionais tenham muita criatividade e ousadia para poder conseguir destaque. “Como se trata de uma música ligada à tecnologia, os artistas também precisam entender de design gráfico, marketing pessoal, além de ter muitos contatos importantes. Uma coisa que vêm prejudicando este mercado é a prostituição e desvalorização do artista, devido ao grande número de aventureiros de primeira viagem que se intitulam ‘DJ’”, diz.

CD e eventos fora de MT
Papo Amarelo foi lançado em 2000 e é considerado um trabalho à frente da época em que se vivia em Cuiabá. Farinha diz não trabalhar mais hoje com gravação de CD devido à sua demora para produzir o material e também devido às suas limitações no mercado.

Ultimamente, Farinha tem lançado muitos trabalhos internacionalmente no formato mp3. Ele conta que a vendagem de música pela Internet, através de sites especializados no formato mp3, tem se mostrado o melhor caminho seguido por artistas e bandas da música eletrônica. “Costumo sempre mesclar minhas tracks (músicas) com as de outros artistas, mas como já havia dito, o meu principal objetivo, é um dia fazer um set que seja pelo menos 80% autoral”, declara.

Além de eventos pelo Estado de Mato Grosso, Farinha vem participando de eventos em outros Estados, como em 2003, onde participou do Festival Ecosystem, em Manaus, na Amazônia. Conforme ele, o evento costumava reunir artistas de todas as partes do mundo e dos mais diferenciados estilos e gêneros da música eletrônica. Já em 2006, ao lado do produtor e DJ Mateus B, participou com casting de artistas da Academia Internacional de Música Eletrônica de Curitiba, a AIMEC. Estes artistas se apresentaram no Chemical Music, que desde então é considerado um dos maiores festivais de música eletrônica realizado no Brasil.

Selo musical próprio
Pântano Beat Records, este é o nome do selo musical criado este ano por Farinha e que vem a ser o terceiro selo ao qual participa. “O primeiro foi o Brazuka Records, que hoje se encontra sobre a responsabilidade do Mateus B, o qual não tenho mais nenhuma participação. Outra label (selo, etiqueta) que participo é a Bleep Bloop Records, a empresa virtual que foi criada junto a outros artistas mato-grossenses: Hugo Dias, Thiago Almeida, LC Junior e Felini”,explica.

De acordo com o músico, como se intitula, a principal finalidade de um selo musical, como estes ao qual participa e já participou, é a de lançar os trabalhos de artistas nestes sites especializados em vendas de músicas pela Internet. “O mais inacreditável nisso tudo, foi que o primeiro site a vender os nossos trabalhos foi o Beatport, considerado o melhor e o detentor de maior credibilidade do mundo. Segundo Jorge Brea, representante da minha atual distribuidora ‘Symphonic Distribution’, sediada em Miami, nos Estados Unidos, tudo foi uma questão de sorte e identificação. Pois além das músicas terem qualidade, a logo do Pântano Beat (representada pelo desenho de um tucano tirando uma onda de DJ), caiu muito bem no gosto dos gringos”, conta.

Cultura eletrônica em MT
Para Farinha, o Estado de Mato Grosso hoje passou a ter a sua própria identidade na área da música eletrônica e que está prestes a entrar em sua terceira geração de clubes, que seguem o campo do eletrônico, quando será inaugurado no mês de novembro em Cuiabá o Clube Garagem, que é uma filial do clube já existente de muito sucesso em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

“Em outras cidades de nosso Estado como Rondonópolis, Cáceres, Barra do Bugre, Tangará da Serra, Sorriso e Sinop, a cena de música eletrônica chega a surpreender até mesmo os que vivem na capital, pois suas festas crescem cada vez mais e já são palcos de atrações internacionais”,diz.

Abertura de portas fora do Estado
Com relação à abertura de portas para profissionais da música eletrônica mato-grossense em outros Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais entre outros onde a música eletrônica também é muito curtida em casas noturnas e outros tipos de eventos, Farinha alega que um dos maiores problemas entre Mato Grosso e estes Estados está relacionado à distância, no qual o custo da passagem aérea é o que mais influência este problema. “Mas isso não quer dizer que os artistas daqui não se apresentam nesses lugares. Os mato-grossenses têm viajado cada vez mais longe para se apresentarem e não será nada estranho quando começarem a ultrapassar as fronteiras deste país”, afirma.

28 de outubro de 2008

IMPRESSIONANTE

Assaltado cinco vezes morador deixa recado na porta para assaltantes



Isso aconteceu em Erechim, cidade do interior do Rio Grande do Sul, onde após ter sua casa assaltada cinco vezes por assaltantes morador decidiu colocar na porta de sua residência (foto) recado para os mesmos procurarem outra residência, pois já está cansado com tais atos. O imóvel hoje se encontra a venda.

Agora fica a pergunta: Cadê a policia nas ruas para coisas como esta não ocorra???

Isso é uma vergonha!!! (Boris Casoy desculpe utilizar sua frase, mas é realmente uma vergonha)

* Foto: Marielise Ferreira/Zero Hora/Ag.RBS

23 de outubro de 2008

SERPENTES

Centro busca ensinar população

Criado para produção de Soro, o Centro dedica-se a treinamentos para população em geral

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Localizado em frente ao Hospital Adauto Botelho, o Centro de Ofiologia se encontra em um espaço construído em maio de 1973, que tinha como função, inicialmente, de ser uma cadeia e, mais tarde, foi cedido para a Secretaria de Estado de Saúde para abrigar o Centro, onde há mais de 20 anos permanece. Conforme o biólogo do Centro de Ofiologia, Luiz Saragiotto, 22 anos atrás o Ministério da Saúde criou Centros de Ofiologia no país, por existir uma carência, na época, de veneno para a produção de Soro. Saragiotto conta que, inicialmente, os Centros encaminhavam as serpentes e cobras para o Instituto Butantan, em São Paulo e mais tarde passaram a enviar apenas o veneno.

Após 10 anos realizando estes trabalhos, alguns Centros foram extintos e os que continuaram ativos passaram a trabalhar com o foco educativo. “Hoje damos treinamento para médicos, enfermeiros, bombeiros, policiais militares e florestais e também para comunidade em geral”, conta Saragiotto. Ele explica que apesar do Centro de Ofiologia não trabalhar mais com a questão do envio de Soro para o Butantan, a população ainda possui o costume de, quando acha uma serpente ou cobra, levar esta para o Centro.

Ao todo o Centro de Ofiologia de Cuiabá possui cerca de 250 cobras sendo, a maioria, cobras peçonhentas e jararacas.

Número de acidentes
Conforme Saragiotto, o número de acidentes com picadas de cobras e também o número de óbitos ao longo do tempo, vem diminuindo pelo fato da população estar mais consciente com o que se deve fazer. “Em Cuiabá o Soro existe somente no Pronto Socorro Municipal, assim como em todos os outros municípios. Em Várzea Grande não há pelo fato de ser perto de Cuiabá. O mesmo ocorre com algumas cidades do interior que são pequenas, mas quando há casos de picada de cobra a pessoa é levada, imediatamente, para a cidade mais próxima que tenha o Soro”, explica.

Grupos de interesse médico
No Brasil existem quatro grupos de cobras que são de interesse médico, por serem grupos peçonhentos e que, se picada, a pessoa tão logo não for tratada, pode vir a falecer.

O primeiro grupo e também o mais famoso, que chega a causar 90% dos acidentes, é o grupo das Botrhops, ou seja, o grupo das Jararacas. A mais famosa na baixada cuiabana é a Botrhops Matogrossensis ou Jararaca Boipeva, que recebe este nome por ser capaz de matar, com seu veneno, um animal de grande porte.

O segundo grupo é o das Crotalus ou Cascavéis, que são responsáveis por 5% a 7% dos acidentes. O terceiro grupo é o da Lachesis ou Surucucu, principalmente a Surucucu-Pico-De-Jaca, que responde a 2% dos acidentes de picadas. O quarto grupo é composto pelas Corais verdadeiras que respondem a menos de 1% dos acidentes de picadas.

Curiosidades
O biólogo explica que para diferenciar uma cobra peçonhenta de uma não-peçonhenta são os dois orifícios que as peçonhentas possuem em frente de cada olho. “Esta é uma dica para quem é picado. Dos quatro grupos somente a Coral Verdadeira é que não possui estes dois orifícios abaixo de cada olho, onde um é para sua respiração e o outro serve como sensor. Ela é vista através de suas cores”, diz Saragiotto.

Outra curiosidade, que também vem a ser um alerta à população, é com relação àquelas cobras que são encontradas dentro do pé de alface. Por exemplo, como ocorreu na semana passada, no interior de São Paulo e também já vimos casos acontecerem em Cuiabá. Saragiotto explica que é raro as pessoas encontrarem estas pequenas cobras ou serpentes, como ele chama, perdidas em meio às verduras. “Estas são as chamadas Serpentes Dormideiras e se alimentam de caramujos e lesmas pequenas. A pessoa quando vê tem como reação matar o animal sem saber se é ou não peçonhento. A característica da Dormideira é de uma serpente que quase não se move, de cor preta e branca. As pessoas confundem com a Jararaca, mas não é peçonhenta”, explica.

O biólogo conta também que a Coral, para ser considerada verdadeira, deve ter três cores que são preta, vermelha e branca. Estas cores devem ser como anéis, ou seja, passar em volta da cobra e também onde houver anel da cor preta deverá haver dois pretos, sendo assim deverá ser um anel preto, um branco, preto novamente, branco e preto.

Primeiros cuidados que se deve ter ao ser picado
Conforme Saragiotto, os primeiros cuidados que a pessoa, quando picada por cobra, deve ter são os seguintes:
-Mantenha o acidentado calmo, de preferência deitado, com o mínimo de movimentos possíveis;
-Mantenha o membro atingido elevado para que não aumente a circulação sanguínea espalhando veneno pelo resto do corpo;
-Lavar o local com água e sabão e aplicar gelo no local;
-Procure identificar a serpente que causou o acidente. Assim, você estará facilitando o tratamento;
-Procure o hospital mais próximo, a fim de tomar o soro específico. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores são as chances de recuperação.

INTERNET

Invasão que ajuda no trabalho

Apesar de unir familiares distantes, amigos e ajudar as pessoas a fazer novos amigos o Orkut, a cada dia que passa, expõe mais a vida das pessoas, assim como os sites de buscas, onde hoje também se pode encontrar o nome de alguém

­VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Quem nunca procurou no Google ou em qualquer outro site de busca o nome de algum amigo ou parente para ver se este consta no universo cibernético, como o nome de pessoas famosas e importantes que achamos sempre? Obviamente que todos que utilizam deste meio já tiveram pelo menos uma vez na vida essa pequena curiosidade de fuçar na Internet, através de um nome conhecido que não seja de famoso ou político.


Assim como ocorre nos sites de buscas, os sites de relacionamentos também viram alvos de pesquisas e, até mesmo, de invasão de privacidade apesar de estes, nos últimos tempos, estarem desenvolvendo ferramentas de bloqueios para que pessoas que não estejam adicionadas no universo de amigos não vejam o perfil, os recados, fotografias ou qualquer outra coisa que o dono do perfil não queira que os outros vejam.

Para algumas pessoas os sites de relacionamento, como o Orkut, não possuem muitas utilidades, a não ser como uma forma mais prática de estar dialogando e fazer amizades, como diz a vendedora Deusiline Livania Xavier, 25 anos, que não possui Orkut. Segundo ela, o mesmo que ajuda as pessoas a se aproximarem, não deixa também de ser uma invasão de privacidade, pois todos ficam sabendo quem é quem e do que gostam, por mais que os usuários utilizem as ferramentas oferecidas pelo site de relacionamento para bloquear aqueles que não queremos que vejam.

“Não tenho Orkut, mas pretendo criar um perfil para mim, um dia, para poder estar em contato com amigos e familiares. Com relação à busca no Google e outros sites de busca, já cheguei sim a procurar outras pessoas e conhecidos só por curiosidade”, diz Deusilene.

Assim como Deusilene, Eduardo Blanco, 22 anos, também não possui Orkut. “Para mim não é útil e acho que ali estamos expondo a nossa vida quase inteira, para qualquer pessoa, o que não acho bom no mundo de hoje”, diz Eduardo. Ele ainda diz que para ele o Orkut não possui nenhuma serventia, a não ser o fato de ser algo prático, no qual você pode se conectar e se informar sobre a vida dos outros. Já nos sites de buscas, Eduardo conta que já chegou a procurar conhecidos e ele próprio.

Hotéis e empresas utilizam meios para trabalho
Assim como a população em geral, empresas promovedoras de eventos, Universidades e até mesmo hotéis procuram em sites de buscas e no Orkut, saber quem são os contratados para eventos como palestras, cursos, shows, simpósios, etc.

De acordo com Carolina Malfatti, recepcionista em um hotel de Cuiabá, o local onde trabalha possui uma área reservada para eventos, então procuram sempre estar atualizados para saber sobre o que será o evento, quem participará e um pouco sobre quem serão os palestrantes ou pessoas que ministrarão o evento. “Nós procuramos tanto na Internet quanto ligamos para saber quem é a pessoa, até mesmo para podermos dar informações aqui. Seja evento da cidade ou de fora, procuramos estar informados, pois sempre veem pessoas para assistir. Na próxima semana teremos um evento de palestras organizados por uma Faculdade e estamos buscando saber quem serão os palestrantes de fora do Estado”, diz Carolina.

Ao contrário do hotel onde Carolina trabalha existem aqueles que não possuem o costume de buscar saber quem será o hóspede que virá para um determinado evento. Este é o caso do hotel onde Kelly Andrade trabalha. Segundo ela, não costumam utilizar das ferramentas da Internet para pesquisar quem serão os hóspedes de fora que estão vindo para a cidade para algum evento. “Nós trabalhamos com reservas, hospedamos palestrantes, artistas, etc. como qualquer outra pessoa que vem aqui no hotel se hospedar”, diz Kelly.

Dicas de navegação
-Para navegação rápida, coloque ponto final após a palavra ou frase;
-coloque o objeto de pesquisa entre aspas; quando procurar um nome com sobrenome, usar vírgula, por exemplo: Souza, Maurício;-caso não saiba a grafia correta da palavra, você pode usar * (asterisco), por exemplo: Christopher digite C*risto* e terá várias páginas com o nome ou nomes que se assemelham;
-use frase exata;-pesquise em um idioma específico;
-utilize letras em minúsculo;-utilize curingas, ou seja, asterisco para encontrar várias formas da palavra;-caracteres especiais ou pontuações também podem ser utilizados;-sempre ter claro o que se procura.

CUBA

Brasileira busca doutorado fora do país

Apesar do Brasil oferecer excelentes programas de doutorado, brasileiros ainda buscam em Cuba o titulo de doutor(a)

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Formada em Letras/Francês pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a mineira, mato-grossense de coração, a professora Ariágda dos Santos Moreira, tem em seu currículo especialização em Literatura Infantil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestrado em Estudos Literários e Culturais pela UFMT e, recentemente, concluiu seu doutorado em Cuba pela Universidad Central Marta Abreu De Las Villas (UCLV), tornando-se assim mais uma pessoa brasileira a buscar nesse país uma formação stricto sensu.

De acordo com Ariágda, seu doutorado está ligado ao Programa, que existe há mais de trinta anos, de Filologia – Ciência que Estuda os Idiomas e seus documentos escritos – com área de concentração em Estudos Literários e Culturais, assim como seu mestrado. Ela conta que em seu doutorado na Ilha, os Estudos Literários e Culturais hispano-americanos foram bastante aprofundados, apesar de ter como objeto de pesquisa, o autor brasileiro Orígenes Lessa. Com um doutorado de duração de quatro anos, Ariágda acabou fazendo o seu em quatro anos e meio porque teve dificuldades em encontrar material crítico sobre as obras e o escritor, nascido em Lençóis Paulistas/SP, em 1903. Orígenes, que apesar de ser comparado à grandes autores brasileiros como Machado de Assis, Lima Barreto e Monteiro Lobato é pouco conhecido no exterior, ainda que muitas de suas obras tenham sido traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e até para o romeno. Mesmo entre os brasileiros, o escritor é pouco conhecido e, segundo a professora, “O que existe de crítica literária sobre obras de Orígenes está reduzida aos trabalhos de Gilberto Mendonça Telles, mais recentemente do crítico gaúcho Carlos Nejar e de críticas esparsas do ex-presidente José Sarney, que era amigo do autor e de outros membros da Academia Brasileira de Letras, da qual Lessa fez parte”, conta.

Conforme Ariágda, a maioria de seu material foi encontrado em jornais antigos e também na Biblioteca Orígenes Lessa, em Lençóis Paulistas/SP.

Mestrado e doutorado = publicações
Em seu trabalho de mestrado Ariágda trabalhou com o autor Orígenes Lessa, mais precisamente, com a obra Beco da Fome, publicada pela primeira vez em 1972, onde realizou um estudo comparativo com a obra Canción, de Rachel, do autor cubano Miguel Barnet, publicada em 1969.

Ariágda conta que no mês de dezembro estará lançando em livro, um recorte de sua dissertação de mestrado, um estudo sócio-crítico da obra de Barnet, que vem acompanhado de uma entrevista que o escritor cubano lhe concedeu, no início de 2008, em Havana, onde Barnet preside, além da Fundação Fernando Ortiz, a União Nacional de Escritores e Artistas Cubanos. Já no tocante a sua tese de doutorado, intitulada Prostitución, erotismo y marginalidad em la narrativa de Orígenes Lessa, serão realizados alguns ajustes, solicitados pela banca de defesa, além de uma condensação teórica para que possa ser mais palatável ao público em geral, que perde muito ao não conhecer um escritor com esta qualidade estética.

Decisão de ir para Cuba
A decisão de ir para Cuba, fazer seu doutorado, surgiu a convite da Unicen que, na época, estava organizando um grupo para programas de doutorado. Segundo Ariágda, a Unicen pretendia trazer para Mato Grosso os professores da Universidad Central Marta de Abreu De Las Villas, mas legalmente isto não foi possível. “O grupo de doutorandos já estava formado, com bons projetos de pesquisa e queríamos dar continuidade ao curso, então conversamos com o Dr.Ivan Santos, da Universidad Central Marta Abreu, para que nos ajudasse a dar continuidade. Ao todo foram nove pessoas de várias regiões de MT e de diferentes áreas de formação. Tínhamos no grupo advogados, psicólogos, filólogos, pedagogos entre outros”, diz.

Durante todo o tempo de duração dos Programas os doutorandos viveram entre Mato Grosso e Cuba, tendo que ir para Ilha pelo menos duas vezes ao ano, para dar andamento aos créditos e aos textos das teses, sob a coordenação dos orientadores. Deste grupo de nove doutorandos, apenas uma pessoa ainda não defendeu sua tese até o momento.

Brasileiros em Cuba
“Hoje, no Brasil, há excelentes Programas de Doutorado, mas há também muita procura de brasileiros por pós-graduações em Cuba e em outros países. Chineses, argentinos, franceses e até russos também procuram fazer mestrado, doutorado, especialização e graduação no país, isto sem falar nas graduações em medicina e farmácia que levam centenas de jovens brasileiros para as universidades Cubanas”, diz Ariágda.

Em relação ao certificado de doutorado, Ariágda conta que este passa por toda uma avaliação em Cuba, com carimbos de Órgãos competentes como o Ministério da Educação, o de Relações Exteriores, além do Consulado Brasileiro no país. Após este processo, o doutorando encaminha sua tese e o certificado para uma Universidade no Brasil, que tenha um programa similar, para que esta possa validar o trabalho e o certificado.

“Agora pretendo descansar após este longo período de muito estudo; e depois quero escrever um relato sobre minhas experiências em Cuba. Não sei ainda se será um livro ou um artigo-relato com fotografias, pois foi uma experiência muito marcante”, comenta a professora Ariágda.

20 de outubro de 2008

ALICCE OLIVEIRA

A encantadora arte de contar história

Paulistana busca, há 15 anos nos palcos, uma nova maneira de contar histórias existentes nos livros e, futuramente, pretende escrever um de sua própria autoria
VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Ela é atriz e tem 37 anos. Nascida em São Paulo/SP, reside em Cuiabá há 18 anos, sendo 15 destes, trabalhando profissionalmente como atriz e trazendo, em seu currículo, participações em companhias de teatro de Cuiabá, como a Cena Onze e a Cia. Mosaico.


Seu nome é Alicce Oliveira e possui também experiências na área televisiva e cinematográfica, onde já participou de dois longas metragens de nível nacional que foram: “O Homem Mau Dorme Bem” e “O Vestido”. Também participou do curta metragem “A Santa”, entre outros vídeos.

“Comecei a desenvolver uma pesquisa em Contação de Histórias a partir de um Curso ministrado por José Mauro Brant, contador de histórias do RJ, depois fui convidada pelo SESC a realizar um trabalho nessa área junto ao Coral Infantil Praticutucam. O sucesso foi tanto que resolvi montar um espetáculo: "Histórias Birutas e Batutas" que até hoje continua em cartaz, tendo sido apresentado na capital, interior e em mais quatro Estados da região amazônica, isto graças ao mais novo Projeto ‘Amazônia das Artes’ idealizado pelo SESC. Hoje já estou apresentando também o mais novo espetáculo ‘Trecos e Cacarecos’, juntamente com dois músicos: Bruno Mangabeira e Jailson Prado que pesquisam a musicalidade nas histórias”, conta Alicce.

Alicce ainda diz que o motivo que a levou a contar e também a se encantar com as histórias, em primeiro lugar, foi a necessidade que sentiu em transmitir, através da oralidade, a riqueza existente na literatura brasileira e mato-grossense e de poder levá-la ao exterior. “Isso sem falar dos contos de tradição oral, aqueles que são contados e recontados por qualquer um de nós; segundo, é a responsabilidade que tenho enquanto artista de contribuir, através da arte, informações e divertimento, para a formação das crianças e para a reflexão entre os adultos. O conto é a arte da relação entre contador de histórias e seu público e isso é, ao mesmo tempo, desafiador e gratificante para qualquer artista que trabalha para seu público”, comenta.

Quando perguntada sobre os tipos de histórias que conta nas apresentações que realiza no Sesc Arsenal, em Bibliotecas, Feira de Livros, Festivais, Escolas e Livrarias, Alicce explica que tem pesquisado vários contos populares e que se identifica muito com os contos de Ricardo Azevedo e que lê infinitas vezes as histórias escritas por Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Ângela Lago, entre outros.

Apesar das histórias que conta serem de grandes escritores, Alicce pensa em escrever histórias no futuro, já que muitas pessoas lhe perguntam quando poderão ver um livro ou conto de sua própria autoria.

Incentivo
Alicce diz que, em relação a incentivo por meio da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, tem recebido sim, bem como também da Biblioteca Estadual Estevão de Mendonça e do Sesc Mato Grosso. Ela ainda diz que com este incentivo que recebe é que tem desenvolvido seus projetos de oficinas e apresentações pelo Estado. “Recentemente, tenho realizado bons trabalhos em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente também”, completa.

O que é a arte de contar histórias?
Para Alicce, a arte de contar histórias é uma arte milenar que é a essência do ser humano. “Foi a partir dos gestos, que veio a necessidade da fala e é a partir dela que desenvolvemos nossa inteligência. Posso dizer que é uma das artes, onde se cria uma relação entre o público e o contador de histórias e é a partir dessa relação que podemos refletir, criar e imaginar um mundo melhor. Como já dizia Sócrates: ‘Conhece-te a ti mesmo’. Quando percebo a participação da platéia, os risos, os comentários e os aplausos, percebo a dimensão da minha responsabilidade enquanto artista e a felicidade de compartilhar este momento impar com o público, o qual respeito muito”, diz.

Em relação a contadores de histórias conhecidos, Alicce diz que todo o ser humano é um contar de história por natureza, mas quando a questão é o lado profissional, acredita existirem poucos contadores. Alicce comenta ainda que no Estado de Mato Grosso não sabe dizer exatamente quantos contadores de história existem, mas que um dos nomes mais lembrados na capital mato-grossense é o do poeta e escritor Luiz Carlos Ribeiro.
*Foto: Arquivo pessoal de Alicce Oliveira

18 de outubro de 2008

RESSURREIÇÃO

James 'Dawson' Van Der Beek revive personagem em série 'ONE TREE HILL'

Fala Sério Mix com Globo.com Séries Etc

Ator que interpretou Dawson por cinco anos na série Dawson’s Creek, James Van Der Beek, volta à telinha para novamente interpretar seu famoso personagem na série One Tree Hill como diretor de cinema com a intenção de transformar o livro escrito pelo personagem de Chad Murray (Lucas Scoot).

"A alma de 'Dawson´s Creek' está sempre à nossa volta. Estamos quase completando 128 episódios, o mesmo marco que Dawson. Então, pensei que poderia ser legal ter James de volta", disse Mark Schwahn, produtor executivo de "One Tree Hill".

Para as gravações James Van Der Beek teve de retornar à Wilmington, na Carolina do Norte, aonde se encontram as locações de One Tree Hill que por sinal são as mesmas locações aonde Dawson’s Creek eram gravadas.

16 de outubro de 2008

NINGUÉM MERECE

Inglaterra barra banda Vanguart

VIVIANE PETROLI

A banda mato-grossense Vanguart, que nos últimos dias, vem realizando turnê pela Europa foi barrada na última terça-feira (14) no aeroporto de Londres aonde iria realizar um show no Buffalo Pub em decorrência ao lançamento do livro "Cat life", versão inglesa do livro "Vida de gato", da escritora gaúcha Clarah Averbuck.

A Vanguart, que seguiu para a Alemanha no último dia 08 de outubro para a realização de três shows, incluindo uma apresentação no festival Popkomm, em Berlim, ficou barrada na Alfândega londrina por sete horas tendo bagagens e instrumentos revistados, bem como também os integrantes da banda e seu agente passaram por processos de entrevistas individuais, fotos e digitais tiradas.

A uma hora da manhã em Londre, 22h em Brasília, a banda fora informada que não poderia entrar na Inglaterra devido a questões no visto de entrada e que desta forma deveriam aguardar o próximo vôo para Berlim que saía as 7h da manhã da última quarta-feira (15).

Segundo informações, emitidas para a imprensa, a Vanguart estará retornando ao Brasil nesta sexta-feira (17), onde já possuem show agendado em São Paulo. Em relação a sua entrada na Alemanha, o agente da banda, Glauber Amaral, conta que foram bem recebidos, ao contrario da recepção na Inglaterra.



*Foto: Enrico Porro

12 de outubro de 2008

RESSOCIALIZAÇÃO

Detentos colorem Penitenciária

Parceria entre Penitenciária Central de Mato Grosso e Corregedoria de Justiça incentiva cultura entre reeducandos através de concurso

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Um concurso iniciado através da parceria entre Penitenciária Central de Mato Grosso (antigo presídio do Pascoal Ramos) e Corregedoria de Justiça, por meio da Juíza da 2ª Vara de Execuções Criminais, Selma Rosania, fez com que os reeducandos revelassem seus dotes artísticos através de desenhos, onde 10 foram selecionados e hoje podem ser vistos pintados no muro da penitenciária, localizada na BR 364.

De acordo com o diretor da penitenciária, José Carlos de Freitas, a idéia do concurso surgiu durante uma reunião da juíza Selma com o reeducandos, no qual estes mostraram os desenhos e pinturas que faziam. José Carlos conta que ao todo foram entregues cerca de 40 desenhos.“Serão cinco desenhos de cada lado em frente a BR”, diz José Carlos.

Os 10 desenhos escolhidos, entre paisagens, mãos acorrentadas, mensagens de paz, um mundo sem violência, entre outras, estão sendo pintados pelos reeducandos Francisco Diomar Cabral da Silva, do Centro de Ressocialização de Cuiabá e Vanderlei de Souza, da Penitenciaria Central. Os dois foram escolhidos para trabalhar na pintura pela facilidade que possuem com este tipo de trabalho. “Os temas dos desenhos são diversos. O incentivo continuará para que se pinte todo o muro pelo lado de fora e depois pelo lado de dentro. Isso trará uma nova vida ao espaço e, claro, também para os reeducandos”, diz José Carlos.

Busca de doações de materiais
Hoje, um dos principais objetivos da coordenação do projeto, é busca de doações de materiais para a realização das pinturas como tintas, bisnagas, pincéis, rolos, entre outros, necessários para pinturas. “Os desenhos que temos hoje pintados foram feitos com material doado pela Corregedoria”, explica José Carlos. “Pelo fato de o muro ser chapiscado requer mais tinta, pois ele absorve muito o material”, diz Francisco Diomar Cabral da Silva, que há duas semanas vem desenvolve a pintura.

O projeto da pintura no muro teve início no começo do ano e tem previsão de conclusão neste final de ano, quando José Carlos espera que todo o muro fora e dentro esteja pintado.

Os reeducandos Francisco Diomar e Vanderlei de Souza só não trabalham na quarta-feira por ser dia de visita. No sábado e domingo e a cada três dias trabalhados por eles, a pena é reduzida em um dia.

Cultura e educação
Para José Carlos, os ponta-pés para o lado da cultura dentro da penitenciária estão começando agora com a criação da Fundação Nova Chance, criada pelo Governo do Estado. O diretor da Central explica que, em breve, estarão trabalhando com os reeducandos na desfibrilação de coco para a confecção de fios para a fabricação de móveis, estofados, entre outros objetos.

Além dos trabalhos culturais, há também o lado da educação, onde hoje 35 detentos participam do Cuiabá Vest, cursinho pré-vestibular oferecido pela Prefeitura de Cuiabá. “Alem disso, estamos trazendo a Universidade Cesumar, de Maringá (PR), através do ensino à distância para os reeducandos e também para nossos funcionários para dentro da penitenciaria”, conta.

Fundação Nova Chance
Fundada com o objetivo de contribuir com a recuperação social e familiar, além de uma melhoria na vida dos reeducandos, através da educação, do trabalho e da reinserção social, bem como proporcionar a capacitação aos servidores do sistema penitenciário, a Fundação Nova Chance foi autorizada pela Lei Complementar 291 de 26 de dezembro de 2007 e instituída pelo Governo do Estado, através do Decreto 1.478 de 29 de julho de 2008.

Segundo a diretora executiva da Fundação, Mônica Rodrigues de Sousa, os trabalhos estão se iniciando primeiramente com os reeducando do regime fechado e semi-abertos em Cuiabá, enquanto fazem um levantamento da realidade dos reeducandos nas penitenciárias, presídios e com servidores penitenciários em todo o Estado. “Em Mato Grosso já havia um trabalho de ressocialização. Mas pequeno. E a Fundação Nova Chance veio para complementar este trabalho”, diz Mônica.

A diretora executiva da Fundação Nova Chance conta que o curso de educação à distância (graduação) para os reeducandos e funcionários da Penitenciária Central do Estado e também para o Presídio Feminino, localizado ao lado, será no primeiro momento o curso de Gestão de Processos Gerenciais, através da Universidade Cesumar, de Maringá (PR).