27 de julho de 2008

LANÇAMENTO

MT agora tem revista voltada para cultura local

VIVIANE PETROLI
Blog Fala Sério Mix / Assessoria COCCAR

Revista Espectador este é o nome da mais nova revista mato-grossense que estará chegando ao mercado cultura de Cuiabá, gratuitamente, a partir do dia 01 de agosto. Nascida através do núcleo da Cooperativa de Comunicação, Cultura e Arte (COCCAR) a Revista Espectador vem a ser um veículo de comunicação especializado em cultura no Estado de Mato Grosso. Além de ser uma espécie de agenda cultural com eventos que estarão sendo realizados no Estado a Espectador também estará de uma forma crítica e responsável mostrando que “cultura não é apenas um artigo de luxo ou curiosidades” e sim estará mostrando que a cultura é algo sério e lucrativo.

Segundo idealizadores da Espectador a revista tem como objetivo trazer “o que há de melhor na cultura local”, bem como “pretende ser um ponto de encontro para quem procura informação sobre eventos artisticos-culturais”.

A Revista Espectador que será mensal terá como tiragem inicial 10 mil exemplares e também contará com seu conteúdo disponibilizado no site
www.revistaespectador.com.br .

Nesta edição de lançamento a Revista Espectador terá em suas páginas, conforme seus idealizadores:

Matéria de capa sobre o Festival Calango, um dos maiores festivais de artes integradas independentes do país;
Entrevista exclusiva com Sandro Lucose, diretor da Cia. Teatro Mosaico, que comemora 13 anos de trabalho;
Conheça o funcionamento de um dos coletivos mais atuantes do Estado – referência em ações de responsabilidade sócio-cultural -, a Central Única das Favelas (CUFA);
Maior festival de cultura popular da região Centro Oeste: o Festival Cururu e Siriri de Cuiabá, que na sua sétima edição se solidifica como um marco ma preservação de manifestações riquíssimas das tradições do Estado;
Artigo de Juliana Capilé, diretora da Cia. Pessoal de Teatro, que trata do avanço das artes cênicas e da repercussão da Mostra Curto-Circuito na capital;
Na coluna intitulada Debate, um artigo manifesto assinado por diversos artistas que discutem o perfil dos nossos representantes políticos e questionam a construção da nova Lei de Cultura do Estado.

Lançamento revista
A Revista Espectador será lançada no próximo dia 01 de agosto no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (MISC) em uma festa às 20h. Durante o evento, que contará com a presença de diversas atrações entre elas Dj Taba e Dj Rodrigo Farinha e a apresentação de Taty Baracaty personagem vivido pelo ator Muaricio Ricardo, estará sendo distribuída entre os presentes.

Serviço
Lançamento Revista Espectador
Data: 01 de agosto
Horário: a partir das 20h
Local: Museu do Som e da Imagem de Cuiabá (MISC) – Rua Voluntários da Pátria, número 75, esquina com a Rua 7 de Setembro
Informações: (65) 9227-6081 – Silvana Córdova
(65) 3025-4109 – MISC
contato@revistaespectador.com.br

19 de julho de 2008

Palavrinha minha

Passando aqui para mais uma atualização rápida. hehehehe A semana foi cansativa, mas ao mesmo tempo prazeirosa. Aeeeeeeeeeeeee tirei 9,5 na monografiaaaaaaaaaaa. Agora semestre que vem só terei de fazerum produto referente ao tema. hehehehe Mas isso tiro de letra de novo. ehehehe

Bom passei aqui rapidinho mesmo. Um bom fim de semana para todos.

Bjim bjim Xau xau

18 de julho de 2008

Giro ao Mundo Air

Portugal, Japão, Turquia, França, Italia, Espanha e Irlanda estes já foram os nossos destinos no Giro ao Mundo Air. A pergunta agora é, senhores passageiros, qual será o nosso próximo destino?

Pois eu lhes respondo. Nosso próximo destino é a Índia. Portanto apertem os cintos que dentro de algumas olhadas sua aqui neste blog irá aterrisar no mundo da música indiana. Uma ótima estadia para todos.

Atenção está música não possui letra.

Raga Anandi Kalyan
Ravi Shankar


CINEMA

Curta traz triângulo amoroso da década de 20

“A morte do toreador” mostra um triângulo amoroso durante a Cuiabá da década de 20. Mostra desde a infância até a morte de uma das personagens, além da intolerância e do preconceito dos adultos quando as personagens ainda eram crianças

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Com um tempo estimado de 15 a 18 minutos o curta metragem “A morte do toreador” teve suas gravações finalizadas na última semana e está prestes a começar a ser editado. De acordo com o diretor, idealizador da idéia, argumento e roteirista, João Antonio Lucidio, a trama se passa em torno de três amigos, Jovino, Guel e Tereza. Estes se afastaram quando crianças por causa da intolerância e preconceito dos adultos, o que gera revolta e ódio em Guel, que 15 anos mais tarde resolve essa história na arena com Jovino, que era afilhado do Bispo que os tinha envenenado pelo seu preconceito. Enquanto que Teresa, aos 11 anos, é violentada pelo Coronel e anos depois retorna à cidade, ficando dividida entre o amor de Jovino e Guel.

“O curta conta a história de três amigos que vivem um triângulo amoroso, ambientado na década de 20 em Cuiabá e o desfecho da trama se dá durante uma tourada. A questão da briga entre Jovino e Guel ocorre porque, na infância Guel, sem querer, machuca Jovino e o Bispo, que era padrinho de Jovino, um garoto branco, envenena-o com o seu preconceito e o garoto acaba cortando laços com Guel”, explica João Antonio.

As filmagens de “A morte do toreador” foram realizadas durante oito dias entre Santo Antônio do Leverger e no Coxipó do Ouro. Todos os cenários foram construídos pela própria equipe de produção do curta-metragem e o figurino foi feito todo no Rio de Janeiro.

O curta, que é ambientado durante uma tourada. Mostra como era Cuiabá na década de 20 e por mais que Cuiabá esteja descaracterizada, por conta do tempo e também por terem de trabalhar com animais, João explica que este foi o motivo de escolherem Santo Antonio do Leverger como cenário principal.

João Antonio conta que foram dois anos de preparação para a realização do curta entre pesquisa, elaboração do roteiro, captação de recursos através do Governo Estadual e Governo Federal, preparação do ator Romeu Benedicto Lucialdo (o Toto Bodega), que faz o toreador que demorou um ano aprendendo equitação e postura corporal. “Em cenas perigosas usamos dublês vindos de São Paulo e alguns eram daqui do Mato Grosso mesmo. Os únicos atores de fora eram o Leandro Firmino, do Rio de Janeiro, que faz o Guel e participou de filmes como Cidade de Deus e Cafundó e a atriz Mariana Nunes, que é de Brasília e faz a Teresa”, conta João Antonio.

João Antonio ainda diz que por ser um curta gravado em dois períodos, ou seja, quando as personagens são crianças e adultas, utilizaram atores mirins, no qual as meninas eram do Projeto Siminina e os meninos da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha de França, do Coxipó do Ouro.

Equipe, lançamento e festivais
Ao todo fizeram parte das filmagens 200 pessoas, sendo destes 30 pessoas da produção/técnicos, 20 do elenco e 150 figurantes.


Com relação ao lançamento do curta-metragem João Antonio diz que prevê para o inicio de 2009 pois, primeiramente, quer participar dos festivais de audiovisual e cinema, como o de Brasília, São Paulo, Gramado, Rio de Janeiro e Recife. “Pretendo enviar para todos os festivais para mostrar o filme”.


Um curta como “A morte do toreador” custa em torno de R$ 150 mil a R$ 200 mil e, de acordo com João Antonio, este curta é considerado um dos mais caros do Estado de Mato Grosso.

Quem é João Antonio Lucidio
Formado em História, João Antonio nunca chegou a dar aula para alunos do 1° e 2° Graus e sim sempre na Universidade Federal de Mato Grosso, procurou ser um historiador orientado-se sempre para o lado das pesquisas.

Estudando, hoje, doutorado em História e dividindo-se entre o trecho Cuiabá – Rio de Janeiro – Lisboa, João Antonio está pesquisando para sua tese sobre a cartografia do século XVIII e pretende dedicar-se, após as finalizações do curta “A morte do toreador”, somente aos estudos nos próximos três anos.

Desde 2000 trabalha na área do áudio-visual e também nos últimos tempos vem trabalhando com livros sobre fotógrafos brasileiros que passaram pelo Estado de Mato Grosso. João Antonio é um dos autores do livro “Mato Grosso território de imagens” lançado no último dia 16 de julho e em outubro estará lançando “Oficio e arte: fotógrafos e fotografias em Mato Grosso” que é de sua própria autoria.

“Trabalho com documentários. Escrevi a série ‘Conheça a nossa terra’ gravada por uma emissora de televisão daqui, fiz pesquisas e ajudei no roteiro de ‘Rondon – O último dos bandeirantes’ e fiz o roteiro de uma série de seis documentários sobre as danças do Estado de Mato Grosso”, conta João Antonio.

Em 2008 João fez pesquisa, argumento e foi co-roteirista de um longa dirigido pelo cineasta Joel Zito de Araújo que se chama “Sete estações”, que é uma história cuja trama se desenrola durante uma expedição que o antropólogo francês Claude Levi Strauss fez em Mato Grosso, em 1938. “Minha participação foi somente nesse longa. O filme está em fase de captação e será uma produção franco-brasileira, ou seja, parte dos recursos veem do Brasil e outra parte vem da França”, explica.

Produção em Mato Grosso
Segundo João Antonio, a produção de curtas e longa metragens, em Mato Grosso, tem crescido bastante ao longo dos últimos três anos. “Temos bastante pessoas fazendo curtas. Nos últimos anos aumentou. Temos o Amaury Tangará, o Bruno Bini, Leonardo Santana, Gloria Bues, Lenissa Lessa entre tantos outros profissionais. E há uma convivência muito saudável entre todos nós diretores. O Leonardo Santana, por exemplo, foi meu assistente de direção”.

Em 2008 os produtores estão aguardando que novas produções sejam incentivadas. Até o momento somente o curta de João Antonio e um de Bruno Bini foram gravados.

11 de julho de 2008

Palavrinha Minha

Salve, salve galera mais uma vez não poderei ficar muito tempo aqui conversando com vocês. Está semana foi cansativa e semana que vem promete ser mais ainda, principalmente na segunda-feira. Aff o frio na barriga está cada vez mais aumentando. Motivo: defesa da primeira parte da monografia (escrita), a segunda parte é fim do ano (produto). Aiiiiiii que nervoso. hehehehehehehe

Bom sem mais delongas, vou fincando por aqui. Bjim bjim Xau xau.

Giro ao Mundo Air

Portugal, Japão, Turquia, França, Itália e Espanha já foram alguns doa países visitados por nós senhores passageiros do Giro ao Mundo Air. Em nossa visita por estes países conhecemos um pouco da música de cada um e para dar continuidade à nossa viagem músical ao redor do mundo vamos aterrizar neste fim de semana na Irlanda.

Portanto senhores passageiros apertem o cinto que assim que terminares de ler isto aqui estaremos aterrizando na Irlanda.

Vertigo - U2

Uno dos tres catorce!
Lights go down, it's dark
The jungle is your head
Can't rule your heart
A feeling is so much stronger than
A thought
Your eyes are wide
And though your soul
It can't be bought
Your mind can wander
Hello hello, (hola!)
I'm at a place called Vertigo (Donde estás?)
It's everything I wish I didn't know
Except you give me something I can feel, feel
The night is full of holes
As bullets rip the sky
Of ink with gold
They twinkle as the
Boys play rock and roll
They know they can't dance
At least they know....
I can't stand the beats
I'm asking for the cheque
The girl with crimson nails
Has Jesus round her neck
Swinging to the music
Swinging to the music
Oh oh oh oh
Hello hello (Hola!)
I'm at a place called Vertigo (Donde estás?)
It's everything I wish I didn't know
But you give me something I can feel, feel
Check mated
Hours of fun
Show meaning!
All of this, all this can be yours
All of this, all this can be yours
All of this, all this can be yours
Just give me what I want and no-one gets hurt....
Hello hello
We're at a place called Vertigo
Lights go down and all I know
Is that you give me something
I can feel your love teaching me how
Your love is teaching me how, how to kneel...
Yeah yeah yeah yeah




CHORINHO

Choros, serestas e samba tudo em um único lugar

Bar Choros e Serestas na Capital reúne músicos e membros da velha guarda apaixonados pelo bolero, samba e chorinho, gêneros tradicionais

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Choro ou chorinho é um ritmo brasileiro que foi divulgado no final do século 19. No princípio não era muito aceito no país, por ser uma mistura brasileira e africana e não européia que era o tipo de música mais difundida na época. Atualmente, é um ritmo escutado em clubes exclusivos de choro. O tempo passou e grupos de amigos ainda revivem o tradicional gênero. Na Capital não poderia ser diferente. Aberto de quarta a sexta-feira, a partir das 18h30 e sábado a partir das 17h, o Bar Choro e Serestas é uma simples e pequena casa, onde amantes de música com qualidade podem encontrar aconchego, bom atendimento, boa comida, além de poder sentar-se ao ar livre e “jogar conversa fora”. Lá eles podem ouvir músicas dos maiores compositores do choro como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e até de Heitor Villa Lobos. Grupos locais contemporâneos formatam seus repertórios para atender o público do Choros e Serestas.
Muitos ilustres de Mato Grosso, ao longo de toda a existência do Bar Choro e Serestas, ou apenas Chorinho, como é conhecido na cidade, já passaram por suas dependências. Entre eles encontram-se desembargadores, juízes, promotores, procuradores, secretários de Estado e Municípios, governador e ex-gestores, prefeitos e ex-prefeitos.

Com relação aos artistas de renomes da música nacional e internacional que já passaram pelo Chorinho estão artistas como Zeca Pagodinho, Ademilde Fonseca, Paulo Belinatti, Martinho da Vila entre outros.

“A marcante clientela do choro sempre foi basicamente adulta, até porque esse estilo musical tem a capacidade de reunir pessoas apreciadoras de uma música tradicional sem querer desmerecer outros estilos musicais. Hoje, confesso, que nos encontramos bastante entusiasmados e felizes com a participação de uma clientela bastante jovem, principalmente universitários, que descobriram o nosso Clube do Choro. Acreditamos que isso é motivado pela persistência e perseverança nossa em continuar segurando a bandeira do choro em Mato Grosso, cabendo aqui um grande e especial destaque à pessoa do Mestre Marinho, hoje proprietário do Bar Choro e Serestas, que é para nós o maior responsável por essa bandeira aqui em Mato Grosso, especialmente em Cuiabá”,explica Davi Getúlio um dos fundadores do Bar Choro e Serestas.

Atualmente, o Chorinho é considerado pelos seus frequentadores como uma das melhores casas de choros, samba de raiz e serestas de Cuiabá que tem suas noites animadas por músicos como Marinho (sete cordas), Joelson (seis cordas), Junior (cavaco), Edjelson (sax) e vocais com Sônia e Marcelo, que tocam o melhor do chorinho, do samba e da seresta. “Nós tocamos, basicamente, três estilos de samba. O samba raiz, o samba partido alto e o chorinho propriamente dito, que também assim, como os demais, tem um estilo próprio. Sendo que nas quintas-feiras é bastante marcante a MPB e a Bossa Nova”, conta Davi.

Fundado em 23 de novembro de 1992 por Raimundo Nonato, Marinho, Evaldo Lucio, Dr. Aroldo, Sandra Elizabeth Carvalho, Davi Getúlio, Ziede Coutinho , Estevão e Professor Elizeu o Chorinho recebe este nome pelo fato do ritmo choro ser considerado o primeiro estilo musical urbano tipicamente brasileiro. “O nome choro veio do caráter plangente e choroso da música que os pequenos grupos musicais tocavam. Geralmente é tocado por instrumentos como a flauta, a clarineta, o violão de sete cordas, o violão de seis cordas e o cavaquinho”, conta Davi.

Música para ninguém botar defeito
Com música ao vivo, executada por todos os membros da diretoria, durante todos os dias em que fica aberto, o Chorinho ainda abre espaço para que os seus clientes possam mostrar suas habilidades e dotes musicais tanto soltando a voz quanto tocando algum instrumento. “Estas participações são sempre bem vindas”, diz Davi.

Davi conta que além da boa música e do espaço aberto para os clientes soltarem o gogó, há também a boa comida que ajuda embalar as conversas.

Chorinho já foi palco de gravação
Davi conta que até o momento nenhum CD ao vivo foi gravado no local, mas que cerca de um ano atrás o Bar Choro e Serestas foi palco da gravação do documentário “Chorinho em Cuiabá – história e perspectiva”, do produtor em áudio visual Aroldo Máximo.

“A gravação do documentário nos deixou bastante lisonjeados, mais ainda a escolha e apresentação deste DVD no Festival Mato-grossense de Cinema, realizado em Cuiabá, no ano passado, na categoria Documentário, exibido no Cine Pantanal, no Shopping Pantanal, em Cuiabá”, diz Davi.

Além das gravações do documentário “Chorinho em Cuiabá – história e perspectiva”, muitas outras gravações de áudio visual já foram realizadas no local, principalmente por amadores, clientes e membros da diretoria.

8ª INTECOL

Cuiabá sedia Conferência Internacional

Conferência Internacional de Áreas Úmidas, promovida pela Sociedade Internacional de Ecologia, acontecerá pela primeira vez e estará sendo realizada em um país da América Latina

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Com o tema “Grandes Áreas Úmidas, Grandes Preocupações” (“Big wetlands, big concerns”) Cuiabá será sede do 8º Intecol – Conferência Internacional de Áreas Úmidas, promovida pela Sociedade Internacional de Ecologia (Intecol), entre os dias 20 e 25 de julho e está sendo organizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pelo Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), além dos co-promotores que são o Governo do Estado de Mato Grosso e o Sesc Pantanal.

O evento que vem sendo realizado há 32 anos, de quatro em quatro anos, chega pela primeira vez na América Latina com o objetivo de discutir o que foi descoberto em pesquisas relacionadas às áreas úmidas como, por exemplo, o Pantanal.

“É um grande espaço de discussão onde se reúnem os mais destacados cientistas do mundo para discutirem as últimas descobertas na pesquisa relacionada com as áreas úmidas e temas correlatos. Além do aspecto cientifico, a conferência tem como objetivo despertar o interesse da opinião pública e dos tomadores de decisão, fazendo ver a importância das áreas úmidas e porque é fundamental que se proponha e implante políticas públicas visando à conservação e o uso sustentável destas áreas”, diz o secretário executivo do Centro de Pesquisas do Pantanal, Paulo Teixeira Júnior. Ele completa dizendo que a realização no Brasil é de grande importância, pois servirá de impulso para este tipo de pesquisa no país e também na América do Sul, bem como despertar o interesse de novos talentos para o campo de pesquisa.

Paulo conta que a escolha de Cuiabá como sede da conferência deu-se devido aos excelentes grupos de pesquisas que veem atuando na região, principalmente a UFMT e o CPP, além da proximidade da capital mato-grossense com o Pantanal, que é considerado uma das maiores áreas úmidas do mundo.

“A conferência é muito importante para o Brasil, pois dará visibilidade aos trabalhos científicos que veem sendo aqui realizados, destacando-se a produção de Mato Grosso. Tendo em vista que para cá virá um público altamente qualificado e formador de opinião, isso poderá resultar em uma maior atenção por parte da opinião pública nacional e internacional para questões relativas às áreas úmidas brasileiras, com destaque para o Pantanal. Sob o ponto de vista econômico, a realização do evento ajudará a movimentar a rede hoteleira, trazendo também clientes para bares, restaurantes e produtos produzidos no local. Espera-se, sobretudo, que este público formador de opinião deixe Mato Grosso com uma boa impressão da nossa terra e da nossa gente, ajudando a divulgar, no exterior, as nossas potencialidades e hospitalidade e atraindo novos turistas no futuro”, explica Paulo.

Abordagem
De acordo com Paulo Teixeira Júnior, os assuntos que serão abordados no 8º Intecol estão relacionados à conservação e ao uso sustentável de áreas úmidas como, por exemplo, as “áreas que influenciam e são influenciadas pelo processo de mudanças climáticas e por barragens nessas áreas”. Ele ainda diz que a conferência ainda pretende produzir um documento com algumas sugestões aos tomadores de decisão do assunto. “Estas áreas prestam diversos serviços ambientais, são importantes para a manutenção do equilíbrio ecológico e para garantir boa qualidade de vida para as populações envolvidas”, completa Paulo.


Durante o evento os participantes poderão conferir simpósios, palestras, apresentação de posters, workshops e também execuções cientificas. Paulo Teixeira Júnior diz que os interessados em participar do evento devem estar fazendo suas inscrições e que para aquelas pessoas que possuem dificuldade financeira para pagar a taxa de inscrição, estarão dando descontos substanciais. “Este é um evento bastante dispendioso pelas suas características. Estamos, no entanto, dando desconto substanciais para aquelas pessoas que têm dificuldade em pagar a taxa de inscrição que, reconhecemos, é alta. Os interessados em obter descontos devem mandar um e-mail para 8thintecol@cppantanal.org.br. As inscrições deverão ser feitas de acordo com as orientações existentes no endereço eletrônico: www.cppantanal.org.br/intecol”, explica Paulo.

Destaques da programação
Diversos pesquisadores, autoridades, estudantes, cientistas e ONG’s participarão do encontro. O evento consistirá em seções com características técnicas, onde os não-iniciados podem ter alguma dificuldade para acompanhar as discussões. Haverá, também, palestras e oficinas com características não técnicas, de maneira que os tomadores de decisão e a sociedade em geral também poderão se beneficiar do evento”, conta Paulo.


Já estão confirmadas a presença de diversos pesquisadores como José Galizia Tundisi (Instituto Internacional de Ecologia, Brasil),Eugene Turner (Universidade Estadual da Lousiana, USA), Max Finlayson (Instituto Internacional de Gerenciamento da Água, Austrália), Wolfgang Junk (Instituto Max-Planck de Estudo de Águas Doces, Alemanha), Peit-Louis Grundling (África), Brij Gopal (Universidade de Nehru Jawaharlal, Índia), Shuqing An (China), Richard Robarts (Europa) e Hana Cizkova (República Checa).

Entre os diversos assuntos abordados, encontram-se destacados, de acordo com organizadores, a educação ambiental em áreas tropicais, a situação das áreas úmidas e o efeito das mudanças climáticas do planeta, inventário e classificação das áreas úmidas da América Latina, além do workshop do fotógrafo da National Geographic, Izan Petterle, que tem como tema “Os Pantaneiros”.

Fotógrafo da National Geographic realiza workshop na 8ª Intecol
Durante o 8º Intecol o fotógrafo gaúcho da National Geographic, Izan Petterle, estará realizando um workshop com o tema “Os Pantaneiros”. Izan ensinará como lidar com câmeras e também oferecerá lições de fotografia, além de falar sobre aspectos únicos da ocupação do homem na região do Pantanal Mato-grossense e Sul Mato-grossense.


Izan, que nasceu no Rio Grande do Sul, morou em Mato Grosso na década de 80 e hoje mora em São Paulo, quer mostrar o cotidiano do homem pantaneiro e de como a sua cultura lançou as bases de uma economia sustentável na região que é basicamente voltada à pecuária. O fotógrafo é um dos grandes destaques do encontro.

CHIQUITANOS

Mato-grossense realiza estudo inédito
Mestre em lingüística Áurea Cavalcante Santana é a única brasileira a estudar a língua esquecida dos Chiquitanos, povo indígena que até 1998 era desconhecido no Brasil

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Os Chiquitanos é um povo indígena que vive na fronteira do Brasil com a Bolívia. No Brasil, eles não eram conhecidos até por volta de 1998, quando no trabalho de pesquisa de impacto ambiental para a construção do gasoduto, antropólogos encontraram as comunidades no país. Em 2003, juntamente com a linguista Ema Marta, Áurea Cavalcante Santana começou um estudo sobre os Chiquitanos, onde fez a descrição fonética e fonológica, além dos estudos históricos e comparativos. Enquanto Áurea ficou com esta parte dos estudos, Ema por sua vez, era responsável pelo levantamento sociolinguístico. Já são cinco anos de pesquisa. Um histórico comparativo e de resgate que virarão tese de doutorado. “Estou há cinco anos estudando a língua chiquitana do Brasil. O povo pertence tanto à Bolívia quanto ao Brasil. No nosso país, o povo Chiquitano fica no município de Porto Espiridião, divisa do Mato Grosso com a Bolívia”, explica Áurea.

Além de Áurea e de Ema, outros dois linguistas estudam a língua chiquitana - o holandês Harry De Hann e a austríaca Sieglinde Falkinger. Mas eles se dedicam à língua na Bolívia. Áurea e os dois linguistas estrangeiros participaram, neste primeiro semestre de 2008, de um Congresso Internacional Chiquitano, na Bolívia, para discutir a questão das missões. “Foi uma oportunidade para nos conhecermos e estarmos juntos e também discutir a questão da língua, além de ver o que cada um tem conseguido avançar em seus estudos”, diz Áurea.



No Brasil há 20 comunidades chiquitanas identificadas até o momento, mas apenas duas comunidades são pesquisadas por Áurea. Nessas duas comunidades estudadas, a língua chiquitana não é mais falada, mas ainda encontra-se na memória da comunidade, principalmente dos mais velhos. Os habitantes dos povoados de Acorizal e Fazendinha também não falam o português fluentemente. Áurea conta que quando iniciaram as pesquisas, havia apenas cinco idosos que ainda falavam a língua. “Hoje são apenas quatro”, conta. No Brasil, estima-se que haja em torno de dois mil Chiquitanos, enquanto que na Bolívia são mais de 40 mil.

Projeto revitalização da língua
Ema e Áurea estão com uma proposta de definição da ortografia chiquitana no Brasil. Segundo Áurea, hoje, os Chiquitanos falam o português e o espanhol e com este projeto querem ensinar-lhes novamente a sua língua. “Desde o início percebemos que as crianças já estão aprendendo mais sobre sua origem. Falam pequenas palavras como gato e cachorro e estão cantando em sua língua. Os mais velhos estão ensinando os professores indígenas a falar o chiquitano para repassar às crianças. É emocionante de ver”, salienta Áurea.

As crianças chiquitanas hoje cantam em sua língua de origem e depois traduzem para o português. Um exemplo disto é a música do “Sapo Cururu”. “Saber que a língua está circulando na comunidade é emocionante. Há cinco anos nem lembravam da existência da língua. Isso é um projeto para a vida toda”, diz Áurea.

Faculdades indígenas em Mato Grosso
Atualmente, antropólogos mato-grossenses também ajudam professores na faculdade indígena da Universidade de Mato Grosso (Unemat) a discutirem a questão das línguas indígenas. A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) hoje, oferece cursos como medicina e enfermagem para os povos indígenas, através de um vestibular especial. Para 2008, foram disponibilizadas seis vagas para medicina, seis para enfermagem entre outras vagas para outros cursos. A Unemat já oferece licenciaturas para formar professores indígenas nas áreas de ciências biológicas, matemática da terra e em linguagem. Áurea, que é funcionaria da Funai e professora em uma universidade privada, diz ter vontade de dar aula na faculdade indígena da Unemat para trabalhar na formação de professores indígenas.

Parcerias com linguistas estrangeiros
Áurea já possui um trabalho marcado com o holandês Harry De Haan. Os dois pretendem se encontrar na Missão de Sant’Ana, na Bolívia para unir seus conhecimentos para, quem sabe, lançar um livro. “A Universidade Federal de Goiás lançou recentemente o livro ‘Estudos sobre os Chiquitanos no Brasil e na Bolívia: História, Língua, Cultura e Território. Em breve estará lançando, em espanhol, na Bolívia”, diz Áurea. Ela completa que vai acumular recursos para custear o lançamento de um livro sobre os resultados de sua pesquisa.

Povos no Brasil em números
Em Mato Grosso encontram-se 38 povos indígenas falando línguas diferentes e com costumes diferentes. No Brasil, são cerca de 180 línguas indígenas faladas. E no ano de 1.500, quando o país foi descoberto, estima-se que existiam mais de 1.200 línguas indígenas.

HIPERATIVIDADE INFANTIL

Mãe cria Associação para ajudar famílias

Após registrar hiperatividade em seu filho e entender que o problema tem solução, mãe decide criar Associação

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Hiperatividade Infantil nada mais é do que um distúrbio destrutivo do desenvolvimento da criança capaz de resultar em severo prejuízo adaptativo em seu presente e no futuro, ou seja, hiperatividade infantil nada mais é do que o acúmulo de energia em algumas crianças. Com um filho de quatro anos sofrendo de hiperatividade em casa e vendo o sofrimento de outras famílias de baixa renda com o mesmo problema, Raquel Beatriz de Oliveira não pensou duas vezes ao criar a Associação de Mães de Crianças Hiperativas (ADMCHP). A associação se mantém por meio de parcerias e da comercialização de sacos de lixos. Um grande esforço para dar ensino e atividades físicas para essas crianças.

Tudo começou em março quando o filho de Raquel estava na escola e a professora pediu para que ele entrasse para a sala de aula e ele quis ir para o parquinho brincar. Segundo Raquel, várias testemunhas disseram que, como a criança não quis permanecer em sala de aula, a professora começou a agredi-la dando-lhe beliscões. A criança hiperativa revidou. A professora, numa atitude impensada, por sua vez, o colocou de castigo no sol. Raquel conta que, quando ficou sabendo do fato, foi para a escola conversar com a professora. A mãe teve então mais uma decepção: a professora chamou o aluno de marginal. “Após esta humilhação tirei meu filho da escola. Pedi as contas no meu trabalho e comecei a vender sacos de lixo para poder ajudar meu filho. Com isso consegui matriculá-lo numa escola particular, em aulas de judô, karate, natação, futebol. Também o coloquei no vôlei, basquete, hipismo, teclado, violão e teatro”, diz Raquel. Ela explica que, com R$ 20,00, diariamente comprava, no Rei das Embalagens, sacos de lixo para revender em empresas e condomínios da cidade. Com isso chegava a tirar R$ 160,00 ao dia, sendo R$ 20,00 destes destinados à compra de sacos de lixo do dia seguinte.

A entidade AMCHP
Como viu que estava dando certo custear a escola e atividades extras para o filho, bem como também suprir as necessidades dentro de casa, Raquel decidiu ajudar outras famílias que vivenciavam a mesma situação. Hoje, os sacos de lixo são comprados diretamente de fábrica. A Associação Mato-grossense de Crianças Hiperativas conta com a parceria de empresas como a Gabriela Calçados, o Supermercado Comper, Café Brasileiro, Unisul e da Sul América Terceirize, onde estas empresas fazem, juntamente com seus funcionários, campanhas para comprar os sacos de lixo, ajudando assim a ADMCHP a dar para crianças a educação necessária. “Temos mais ou menos 900 crianças inscritas na Associação que estão passando por fase de recadastramento, pois ficamos um tempo parados por falta de verbas para colocar as crianças na escola. Além destas crianças, temos 70 novas cadastradas. Costumo dizer que a Associação é bem mais uma ONG, pois não temos fundo e nem CGC e o que temos é através de parcerias. E é isso o que estamos correndo atrás e aguardando para dar inicio a uma nova fase que é ajudar estas crianças e também construir uma escola própria para elas com tudo o que necessitam”, diz Raquel.

Com relação à educação das crianças, a associação conta com a parceria da Escola Adventista e a Escola Presbiteriana, onde estes proporcionam mensalidades de valor inferior ao cobrado normalmente. Além das escolas e das empresas a ADMCHP ainda tem parceria com o Corpo de Bombeiros onde, o major do Corpo de Bombeiros do Coophamil, cedeu o espaço para atividades físicas. “As crianças já sabem que o Corpo de Bombeiros é do bem, que é para salvar vidas. A visão que as crianças têm do Corpo de Bombeiros, é de ser contra a violência, pois elas não os veem com armas e sim, ajudando as pessoas. Até os desenhos animados de hoje mostram a violência, morte, etc. e com isso as crianças acabam não aprendendo o que é errado e também a não pedir desculpas”, comenta Raquel.

Porque não é uma ONG definitivamente?
Raquel conta que a Associação só não virou uma ONG até o momento, pois não conseguiram tirar o CGC, pelo fato de estarem procurando uma brecha na Lei para poder atender somente as crianças e famílias que necessitam, pois está cansada de ver em escolas públicas e universidades federais crianças e adolescente chegando em carros bons e em vans, ou seja, está cansada de ver pessoas que tem condições de pagar uma escola e faculdade particular e estão nas públicas tomando vagas de quem realmente necessita.

Não só as crianças recebem ajuda
Além das crianças a ADMCHP ajuda também os pais com relação à questão de emprego. Hoje com parcerias com a Sul América Tercerize, Supermercado Comper e com a Gabriela Calçados estão empregando os pais das crianças hiperativas e proporcionando a estas famílias uma condição melhor de vida.

“A Associação está sempre levando currículos para a Sul América Tercerize, além do Comper e da Gabriela e eles têm nos ajudado muito, pois muitos pais não conseguiam trabalho porque não tinha uma roupa adequada para trabalhar e lá eles usam uniformes”, explica Raquel.

Pesquisa de casos
Antes de ajudar as famílias que possuem filhos com hiperatividade, Raquel pesquisou sobre o caso. Chegou a ter conhecimento de que em São Paulo há casos semelhantes ao seu e que, neste caso, a Associação só atende crianças de morros, favelas e de baixa renda.

“Antes de ajudar as pessoas fiz um estudo e vi que muitas das crianças hiperativas, hoje, estão na Febem, tanto meninos quanto meninas”, conta Raquel.

Todo dia 28 de cada mês Raquel e os associados pretendem realizar uma reunião para mostrar o que está sendo feito para ajudar as crianças. “É um trabalho bonito, mas cheio de barreiras. Procurei a Secretaria de Esporte e Lazer e chefes de gabinetes da prefeitura e outros Órgãos e chegaram a me dizer que o que queríamos fazer era dar vida de rico para pobre”, diz Raquel.

Dicas como trabalhar a questão da hiperatividade
A criança hiperativa tem de estar em lugar calmo, mas que ao mesmo tempo realize atividades físicas para queimar toda essa energia acumulada. Ao mesmo tempo, os pais têm de trabalhar essa questão da hiperatividade dos seus filhos, tem de ter calma. Raquel conta que seu filho chega a escalar o portão e a janela de sua casa e hoje está mais tranquilo.

Mais para frente a ADMCHP tem, além de construir uma escola própria para estas crianças, a intenção de fazer uma parceria com a Escola e Faculdade IAE Adventista do Sétimo Dia, onde recebem crianças a partir dos 13 anos e tem sede em Campo Grande e Curitiba.

“As escolas adventistas são boas, são diferentes das outras. Elas já sabem lidar com isso, ao contrário das escolas públicas, onde os filhos de ricos estão passando a estudar”, diz Raquel que quer dignidade e mudança na vida de seu filho.

Onde encontrar a ADMCHP
Hoje a ADMCHP está instalada da sede da Femab, espaço cedido por Walter Arruda, na Rua das Cerejas, número 08 no Bairro Bosque da Saúde. As famílias que querem cadastrar seus filhos que sofrem de hiperatividade ou aqueles que queiram ajudar a Associação, podem estar comparecendo no endereço ou ligando para (65) 3642-6128 (Femab) ou (65) 9603-5737 (Cristina Souza Venâncio).

O mesmo serve para quem quiser ajudar comprando os sacos de lixo que podem ser encontrados da seguinte forma:
15 litros – 50 unidades = R$ 15,00
30 litros – 50 unidades = R$ 20,00
50 litros – 50 unidades = R$ 25,00
100 litros – 50 unidades = R$ 30,00

4 de julho de 2008

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaaaa estou na área outra vez. Mas desta vez mais rápido do que vocês imaginam. Hehehehe

Espero que gostem dos posts desta semana. Um abraço para todos.

Bom fim de semana e uma ótima semana que irá se iniciar.

Bjim Bjim Xau Xau

Giro ao Mundo Air

Sejam bem vindos novamente ao Giro ao Mundo Air, sua companhia aérea que te leva ao melhor da música espalhada por este mundo afora.

Atenção senhores passageiros estamos decolando neste momento da Itália estaremos aterrizando assim que terminar de ler isto aqui na Espanha. Espero que curtam o cantor e a música escolhido para este fim de semana.

Uma ótima viagem e até o próximo Giro ao Mundo Air.

Bienvenido de nuevo para el Giro Mundo Air, la aerolínea que lleva a lo mejor de la música, repartidas en este mundo.

Atención pasajeros que usted está tomando hoy de Italia aterrizando pronto como termines de leer esto aquí en España. Espero que disfruten el cantante y la música elegida para este fin de semana.

Un gran viaje y el Giro hasta el próximo Mundial de Aire

Corazón Partío
Alejandro Sánz

Tiritas pa este corazón partío.
Ti-ri-ti-tan de frio
Tiritas pa este corazón partío,
Pa este corazón

Ya lo ves, que no hay dos sin tres,
que la vida va y viene y que no se detiene...
Y, qué sé yo,
pero miénteme aun que sea, dime que algo queda
entre nosotros dos, que en tu habitación
nunca sale el sol, ni existe el tiempo,
ni el dolor.
Llévame si quieres a perder,
a ningún destino, sin ningún por qué.

Ya lo sé, que corazón que no ve
es corazón que no siente,
o corazón que te miente amor.
Pero, sabes que en lo más profundo de mi alma
sigue aquel dolor por creer en ti
¿qué fue de la ilusión y de lo bello que es vivir?

Para qué me curaste cuando estaba herío
si hoy me dejas de nuevo con el corazón partío.

¿Quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca le abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío?¿Quién llenará de primaveras este enero,
y bajará la luna para que juguemos?
Dime, si tú te vas, dime cariño mío,
¿quién me va a curar el corazón partío?

Tiritas pa este corazón partío.
Tiritas pa este corazón partío.

Dar solamente aquello que te sobra
nunca fue compartir, sino dar limosna, amor.
Si no lo sabes tú, te lo digo yo.
Después de la tormenta siempre llega la calma.
pero, sé que después de ti,
después de ti no hay nada.

Para qué me curaste cuando estaba herío
si hoy me dejas de nuevo con el corazón partío.

¿Quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca le abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío?
¿Quién llenará de primaveras este enero,
y bajará la luna para que juguemos?Dime, si tú te vas, dime cariño mío,
¿quién me va a curar el corazón partío?

¿Quién me va a entregar ...


Artigo

A coisa tá feia

Viviane Petroli

Esta semana cá estava eu, como sempre às segundas-feiras à noite, assistindo mais uma vez o Custe o Que Custar na Band ou CQC como todos gostam de chamar o programa. Entre tantas as matérias mostradas, e por sinal muito bem feitas, a que mais me chamou a atenção foi o Proteste já, quadro realizado pelo repórter e apresentador Rafinha Bastos.


Sinceramente nunca que eu ia imaginar que em plena capital do país a tarifa do ônibus fosse custar tão caro assim e que haveria tamanha super-lotação, fila pra entrar nos ônibus e ônibus com mais de 18 anos. Isso mesmo!!! E tudo isso foi comprovado porque mostraram os documentos dos carros que fazem o transporte público em Brasília.


É esse mundo ta perdido mesmo minha gente. A coisa está ficando feia em todos os lugares.


Ainda está semana em São Paulo viveu-se na quinta-feira (03) uma pane “geral” no serviço da telefônica e vários órgãos públicos, bancos e delegacias ficaram sem funcionar por estarem sem Internet. Há também em São Paulo a questão dos caminhões de grande e pequeno porte trafegar com restrições de horário e de rodízio pela cidade.


Ampliando mais a situação brasileira entrou em vigor esta semana ainda a Lei Seca, onde nem um bombomzinho de licor ou uma gota de vinagre a população está podendo ingerir que o bafômetro já acusa álcool no sangue. Sinceramente haja xilindró pra todo esse povo que for pego pelo teste do bafômetro e para os ladrões, assaltantes, assassinos e companhia limitada.


É a coisa ta feia e muito feia. O jeito são os bares e restaurante começarem a oferecer aos seus clientes um serviço de entrega a domicilio de clientes, ou seja, um serviço de van ou microônibus para levar o cliente que exagerou na bebida para casa para não perder clientela. Quem deve estar amando esta nova lei são os taxistas e suas bandeiras dois.

TEATRO

Peça inédita retrata problemática dos novos empresários

Da parceria entre Confraria dos Atores, Escritório Relvas & Associados e a Associação Mato-grossense dos Contribuintes, surgiu a peça que busca a retirada do marasmo das palestras e cursos extremamente técnicos voltados às pessoas que abrem seu próprio empreendimento

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

No último dia 10 de junho, foi apresentada a peça “Não vem que não tem” que trata de forma bem humorada os desafios e problemas burocráticos enfrentados por uma pessoa comum ao abrir seu próprio negócio. Encenada no Sesc Arsenal, a peça é resultado de uma feliz parceria da Confraria dos Atores com o Escritório Relvas & Associados e Associação Mato-grossense dos Contribuintes.

Segundo o diretor da peça, Jan Moura, através desta problemática o espectador encontra diversos personagens, entre eles secretárias descompromissadas, senhoras burocráticas, etc. “O foco principal do trabalho é alertar para o problema tributário do país que mantém uma política de altos impostos aliada a burra burocracia que só entrava o crescimento econômico do país”, comenta Jan. O diretor conta que a iniciativa de montar o espetáculo surgiu de uma proposta feita pelo advogado e tributarista Marcos Relvas, especialista na questão e que vive a denunciar problemas/falhas nas leis tributárias. “Através de um convite feito por ele em nome de sua empresa, juntamente com a Associação Mato-grossense dos Contribuintes, no qual ele é presidente, a Confraria dos Atores mergulhou nessa temática propondo, em contrapartida, a visão mais artística do projeto. Apesar de ter um tema bem específico, a Cia. acredita que o espetáculo é um grande laboratório cênico, onde pôde testar e aprender. Um grande desafio”, explica Jan.

Abusos do fisco incentivou a peça
De acordo com Marcos Relvas, a idéia de criar a peça surgiu a partir da angústia de como os profissionais da área tributária vinham presenciando o desrespeito e o abuso do fisco que os contribuintes vinham sofrendo. Ele considera que, na maioria das vezes, os abusos do fisco são disfarçados através de atos administrativos ilegais ou inconstitucionais, onde o cidadão não consegue enxergar onde está a contradição que restringe seu direito. “Após denunciar para a sociedade esses problemas, via artigos em jornais, sites e até mesmo diretamente para as entidades empresariais, verificamos que o impacto efetivo era pequeno, dado à complexidade do sistema e, portanto da linguagem que precisa ser utilizada. A partir daí tentarmos traduzir essa complexidade para uma linguagem teatral acessível ao cidadão. O grande intuito é fazer ele refletir sobre o assunto, não pela via técnica jurídica, mas pela identificação com quadros da peça parodiados com base e fatos efetivamente ocorridos”, esclarece Relvas.

Escolha do grupo teatral, do texto e montagem da peça
Marcos Relvas conta que, junto com a Relvas & Associados e a Associação Mato-grossense dos Contribuintes, analisou o trabalho de vários grupos até chegar à Confraria dos Atores. “Selecionamos aqueles de melhor qualidade e, posteriormente, foi o próprio interesse e entusiasmo da Confraria em pesquisar sobre o assunto e desenvolver esse trabalho que determinou a escolha”, explica o advogado.

Sob orientação de Relvas, Jan Moura escreveu o texto de “Não vem que não tem”. Relvas diz que passou ao grupo da Confraria dos Atores todos os argumentos que gostaria de retratar na peça. Foram lembradas desde situações absurdas, vivenciadas por seus clientes, até partes escritas sobre o assunto. “Um trabalho árduo e compensador”, considera Relvas. “Não vem que não tem” contou com uma equipe de seis pessoas para sua realização, além é claro da colaboração da Relvas & Associados e da Associação Mato-grossense dos Contribuintes. Na Obra, Jan Moura ficara encarregado da dramaturgia, direção e iluminação. O cenário e os figurinos foram definidos pela Confraria dos Atores, a sonoplastia ficou sob o comando de Emanuel Vitor. Juliana Grisolia atuou de contra-regra. Já a encenação, contou com o talento de Talita Figueiredo, Benone Lopes e Karina Figueiredo.

O projeto da peça, que começara a ser pensado no ano passado, realizou até o momento uma única apresentação. Mas a grande aceitação deixou viva a idéia de se fazer um circuito de apresentações na Capital e no interior de Mato Grosso. Também querem alçar voos em outros Estados. “Tivemos um público de mais de 300 pessoas, público esse que nos surpreendeu, pois nossa expectativa girava em torno do número 250. Tivemos que fazer uma sessão extra para contemplar todos que estavam lá para ver o resultado da proposta”, conta Jan.

“Nós gravamos uma das apresentações e já estamos tentando agendar com a Associação Comercial e Federação do Comércio de São Paulo uma apresentação em vídeo a eles. Também devemos levar uma cópia para a Fiesp que tem atuado de maneira firme contra os abusos tributários”, completa Relvas.

Em relação à montagem de um espetáculo, Jan Moura diz: “depende muito do espetáculo e da proposta, seja produções baratas, como é o caso do nosso espetáculo, bem como superproduções que podem extrapolar mais de milhões”.

Para um espetáculo como o “Não vem que não tem”, apenas a montagem gira em torno de R$ 4.500,00, conforme revela Jan. Segundo ele, cada apresentação custa R$ 1.500,00, fora os custos com transporte, estadia e alimentação, quando a peça acontece em outros municípios. Para pagar o belo espetáculo, foi preciso contar com o patrocínio e/ou apoio cultural das Lojas Avenida, FOREMAT, Sistema Fecomércio e OAB. Jan lembra que não fizeram nenhum tipo de solicitação de incentivo por parte da Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá por entenderem que, neste caso, o incentivo não deveria ser por meio do mercado.

O empresarial e o teatral
Existem alguns assuntos que são complicados de se tratar no teatro, por exemplo, a questão abordada pela peça “Não vem que não tem”, ou seja, os problemas das pessoas comuns que querem abrir seu próprio negócio e encontram pela frente problemas como o desrespeito e o abuso do risco contra os contribuintes. Relvas fala que a Confraria dos Atores soube usar todo o seu talento e dedicação para passar ao público estes problemas. “Essa parte artística coube ao talento da Confraria dos Atores que, se não fosse um trabalho sério e dedicado de pesquisa, leitura de material técnico, entrevistas e conversas, estou certo que não teria tido o sucesso”, salienta o idealizador do projeto.

Presença de peso
Compareceram para assistir à apresentação, representantes de Órgãos públicos, empresários, juízes, procuradores, políticos, advogados e outros.

Saúde

Melhor idade: sem medo de viver

Melhor Idade busca na hidroginástica, musculação e dança benefícios para sua saúde, além da convivência com pessoas de sua geração, sair da depressão e dividir problemas

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Hoje, no Brasil, terceira idade é considerada a pessoa que se encontra acima dos 60 anos, enquanto que nos países de primeiro Mundo são pessoas que estão acima dos 65 anos. Atualmente, idosos brasileiros entre 60 e 65 anos caminham para atrasar também o relógio. Eles procuram realizar atividades físicas para sair da rotina, melhorar sua condição física, sair da depressão e até mesmo da solidão.


De acordo com o professor de hidroginástica da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT - Koite Anzai, desde 1995, são ministradas aulas para idosos na piscina da Universidade, através do Programa de Atividades Aquáticas, desenvolvido por ele.

Koite conta que o programa é um trabalho de extensão, onde são iniciados trabalhos com pessoas acima dos 45 anos. Quando idosos acima dos 60 anos chegam para fazer aula, já estão com algum tipo de doença crônica não transmissível como a diabetes, a hipertensão, a osteoporose, a artrite, a depressão entre outras.

Hoje, cerca de 90 pessoas estão inscritas para fazer, nas segundas e sextas-feiras, das 16h às 17h, aula de hidroginástica e às quartas-feiras, das 14h às 16h30, musculação na academia do ginásio de esporte da Universidade. “Na musculação fazemos sessões de 30 minutos com grupos de 10 a 15 pessoas”, diz Koite.

Koite explica que as atividades físicas proporcionam inúmeros benefícios para a saúde dos idosos como a hidroginástica e a musculação e também o psicológico e o emocional, uma vez que muitos idosos são pessoas viúvas, solitárias e muitas vivendo com familiares. São pessoas retraídas que não participam de decisões familiares, não participam de atividades sociais, ficando isoladas, baixando assim sua auto-estima e as levando à depressão.

“A partir do momento que a pessoa passa a conviver com o grupo, passa a se relacionar, falar dos mesmos problemas que as afetam na terceira idade”, diz Koite.

Atividades realizadas em três etapas
Koite conta que as atividades de hidroginástica, na piscina da UFMT, são realizadas em três etapas, sendo a primeira um trabalho aeróbico como caminhadas, na piscina, entre 20 e 40 minutos. “As atividades, no ponto de vista físico, melhoram a condição física e cardiorespiratória, que tem como objetivo, aumentar a capacidade de captar o oxigênio dos pulmões e transportá-lo para todo o organismo. Nisto melhora-se a resistência para a realização dos trabalhos da vida diária, além de melhorar a circulação sanguínea”, explica.


O professor ainda conta que pessoas acima do peso têm como benefício a queima de calorias que estão em excesso. “Após uma refeição o alimento ingerido é transformado em açúcar e durante uma atividade aeróbica (nadar, correr e andar de bicicleta), nos primeiros 20 minutos utiliza-se, predominantemente, a glicose existente no sangue. Após 20 minutos acaba-se essa glicose e começa a solicitação da gordura que está depositada nos panículos (saquinhos de gordura existentes no corpo). Desta forma a atividade aeróbica é importante para se evitar as doenças como diabetes, hipertensão entre outras”, explica Koite.

A segunda etapa da hidroginástica para a terceira idade, realizada na UFMT, são atividades de desenvolvimento da resistência e força localizada. Koite diz que hoje a indústria da beleza e da estética corporal exigem que as pessoas modelem seus corpos, com a finalidade de atração sexual, ao invés de exigirem um cuidado com a saúde.

Koite diz que a mídia da atualidade contribui muito para que esse tipo de exigência exista, pois ela diz que a felicidade das pessoas, hoje, está no sexo ao invés de mostrar que a pessoa pode ter prazer realizando uma atividade física, fazendo trabalho manual, ter prazer em fazer seu trabalho, entre outros.

“Na realidade, a atividade física efetuada através da ginástica localizada e da musculação nas academias, deveriam ter como objetivo o desenvolvimento e a manutenção da força muscular, desde a infância até a velhice, pelo fato de que se a pessoa não tiver força muscular, não conseguirá sustentar o seu sistema esquelético e os órgãos internos”, diz Koite.

Koite explica ainda, que muitos dos idosos que não praticam estes tipos de atividade poderão passar pelas seguintes etapas durante sua velhice:

  1. Independente: consegue levantar-se ou sentar-se da cadeira, da cama, do sofá, etc. e locomover-se com facilidade e sozinho;

  2. Apoio: a pessoa passa a precisar apoiar-se em algo para poder se levantar ou se sentar, mas ainda consegue locomover-se com facilidade e sozinho;

  3. Ajuda de pessoas: necessita de uma pessoa que a auxilie para levantar-se ou para sentar-se. Nesta etapa já apresenta alguma dificuldade para se locomover sozinho;

  4. Sem forças: não possui forças para ficar em pé, mesmo com o auxilio de alguém. Precisa ser transportado para a realização de suas necessidades básicas, tomar banho, alimentar-se, deitar-se, pois já não possui mais forças para mover os braços;

  5. Dependência total: não consegue mais se levantar sozinho e nem ficar sentado, fica totalmente acamado. Vinte e cinco por cento dos idosos chegam a esta etapa.

A terceira e última etapa dos exercícios realizados na piscina da UFMT é o desenvolvimento do relaxamento muscular e da flexibilidade articular. “Todo o corpo possui articulações, se não realizar sistematicamente exercícios, estas podem atrofiar-se. As articulações são flexíveis (móveis) devido à existência do liquido sinovial. A falta de exercícios diminui esse liquido, deixando as articulações enrijecidas. As pessoas não conseguem mais tomar banho, calçar o sapato, vestir-se, abaixar-se, etc”, esclarece Koite.

Além do relaxamento muscular e da flexibilidade articular, na terceira etapa ainda é realizada uma automassagem para a eliminação de dores musculares e articulares e, para finalizar, realiza-se exercícios respiratórios.

“Normalmente as pessoas efetuam a respiração torácica, onde enchemos apenas 70% das nossas vias respiratórias. Ao apreender a respiração diafragmática os alunos apreendem a encher em 100% as vias respiratórias. Ao efetuar a respiração diafragmática, ocorre a maior oxigenação e a massagem dos órgãos digestivos, assim como do rim, baço, fígado, coração e pulmões”, explica Koite.

Dançar também faz bem para a melhor idade
Durante quatro anos Maria Francisca Lima Thomah de Aquino, hoje com 67 anos, fez aulas de dança, mas há três não pratica mais e mesmo assim, não deixou a dança de lado. Às vezes sai para dançar em bailes que ocorrem em Cuiabá.


Maria Francisca conta que na época em que começou a fazer aula, várias pessoas da terceira idade também estavam fazendo. “Saio fora de mim quando estou dançando, sinto-me leve”, conta Maria Francisca.

Assim como dona Maria Francisca, muitas outras pessoas que hoje se encontram na melhor idade, como gostam de dizer, estão buscando nas academias de dança não só aprender a dançar, mas também uma atividade física diferente e uma forma de interagir com pessoas que possuem sua idade e também com jovens que também estão fazendo aula.

Uma das funções que a dança proporciona é a terapêutica, tanto para jovens, adultos e pessoas da terceira idade, ou seja, ela é uma terapia ocupacional para aliviar a pressão mental sofrida pelas pessoas por conta da rotina diária. Outro benefício proporcionado pela dança é levar o praticante a estados de leveza, liberdade, alegria e descontração, combatendo, com isso, o stress, a tensão muscular e também a ansiedade.

TPM

Solução para este mal existe

Tensão Pré-Menstrual atinge 85% das mulheres causando-lhes dores de cabeça, inchaço, irritabilidade, além de causar conflitos na família

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Depressão, ansiedade, tensão, nervosismo, tristeza, choro fácil, sentimento de rejeição, irritabilidade, conflitos interpessoais, cansaço, fadiga, falta de energia, inchaço nas mamas, pés e pernas, acentuada alteração de apetite, distúrbio do sono dores de cabeça e muscular são alguns dos sintomas que 85% das mulheres espalhadas pelo mundo sentem, quando está se aproximando seu ciclo menstrual, mais precisamente uma semana antes da chegada da menstruação, mais conhecida como Tensão Pré-Menstrual ou TPM.

Alguns sintomas como estes são os que a estudante Evelyn Correa sente. Ela afirma que costuma ficar triste, chora sem motivos e todo seu emocional fica abalado, além disso, sente inchaço nos pés e no abdômen e dores nas costas. Às vezes tem dores de cabeça e fica inquieta. “Se eu ficar em casa fico o tempo todo chorando”. Evelyn diz que não toma medicamento para controlar a TPM.

A estudante diz ainda que, ao contrário de muitas mulheres, não sente vontade de comer doces quando se encontra neste período crítico. “Antigamente sentia vontade de comer brigadeiro. Hoje só fico inquieta”.

Como tem seu emocional abalado Evelyn conta que, quando está na TPM geralmente, para não descontar em ninguém de sua casa, prefere se isolar, ficar quieta em seu quarto lendo. “Sou a única que sofre deste mal em minha casa”.

Assim como Evelyn outra jovem que não quis ter seu nome revelado também sofre de sintomas parecidos, mas o que a diferencia do caso anterior é a sensibilidade ou o nervosismo. “Sinto cólica dois dias antes, fico sensível demais, fico nervosa. O meu nervoso é a ponto de querer esganar alguém”, conta a jovem que diz que todos, em sua casa, já sabem que quando está na TPM o melhor é ficar distante dela.

Conforme a jovem, sua mãe e irmã não sofrem de TPM e que, quando está atacada, sente dores nas costas, pernas e abdômen, fica sem fome, não come doce, até por não gostar e procura se isolar.

O que é a TPM e que pode ser feito?
TPM ou Tensão Pré-Menstrual nada mais é do que um distúrbio hormonal normal do ciclo menstrual que interfere no sistema nervoso central da mulher. De acordo com o médico ginecologista, Dalton Ferreira, existe os tipos de TPM leves, moderados e os graves que são chamados de Síndrome Disfórica Pré-Menstrual ou Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM).

“Das mulheres até 85% podem experimentar algum grau de TPM durante o menacma, que é o período que vai desde a primeira menstruação até a última menstruação”. Ainda de acordo com o ginecologista, existe um caráter familiar na causa da TPM, ou seja, se a mãe tem TPM a filha também pode ter.

Conforme Dalton existe tratamento para a TPM e este varia de acordo com orientações alimentares, atividades físicas, uso de contraceptivos hormonais orais e em ciclos estendidos, implantes e DIU de progesterona. Com relação às atividades físicas o ginecologista conta que “ajudam sim, pois levam à liberação de endorfinas que ajudam na dor e no bem-estar”.

Muitas mulheres no período que antecede a menstruação e durante o ciclo menstrual acabam sentido vontade de comer doces, principalmente o chocolate ou doces que o possuam em sua receita. “O chocolate fornece doses de feniletilanina, que tem uma ação antidepressiva, dai a sensação de bem-estar que ele pode proporcionar a algumas pessoas”.

O que é TDPM?
Transtorno Difórico Pré-Menstrual, segundo Dr. Ferreira, “é a forma mais grave de TPM na qual temos que usar medicações antidepressivas, sendo que o uso de contraceptivos, principalmente os que têm seu composto com ação diurética, ajudam muito nestes casos”.

Conforme a psicóloga Socorro de Maria Ribeiro Andrade, na TDPM o sofrimento da mulher é maior que o da TPM. “A pessoa fica deprimida, sofre de ansiedade generalizada, tem irritabilidade, raiva, tem instabilidade afetiva, conflitos interpessoais, dificuldade de concentração entre outros sintomas”, diz.

Psicologia também ajuda no combate à TPM
Algumas mulheres, além do acompanhamento ginecológico, acabam buscando outros métodos para tentar amenizar as causas de sua TPM através de profissionais como um psiquiatra ou psicólogo.

Segundo a psicóloga Socorro de Maria Ribeiro Andrade a mulher antes de qualquer coisa deve fazer uma avaliação para ver se possui o tipo leve, moderado ou grave de TPM.

Socorro diz que primeiro deve ser feita uma avaliação ginecológica e caso o médico sinta necessidade, encaminha a paciente para um psiquiatra para uma segunda avaliação. O mesmo pode estar encaminhando a mulher para um acompanhamento psicoterápico, onde o psicólogo irá fazer uma leitura da vida da pessoa. Além destas três avaliações ou acompanhamentos, como Socorro prefere chamar, pode haver acompanhamento nutricional e uma avaliação se a mulher fuma, bebe e ingere drogas.

“Hoje a mulher está assumindo papéis na sociedade que contribuem para que ela venha a ter estes problemas. Geralmente elas vão direto ao ginecologista e este, se achar necessário, indica o psiquiatra e o psicólogo”.

Com relação aos maridos, tanto a psicóloga Socorro quanto o ginecologista Dalton Ferreira, dizem que eles se queixam do comportamento de suas companheiras, principalmente aquelas que sofrem do tipo grave. “Os maridos se queixam do comportamento, do nervosismo e também do ponto de vista sexual, pois sentem necessidade de ter relações com a companheira e não conseguem, pois a TPM aparece uma semana antes da menstruação”.

Tipos de TPM:
TPM do Tipo A: tem como sintoma principal a ansiedade, mas podem aparecer a irritabilidade, a agressividade, tensão nervosa e a sensação de estar no limite.

TPM do Tipo B: predominância a retenção híbrida causando neste caso alterações físicas como inchaço, ganho de peso, volume no abdômen e dores mamárias.

TPM do Tipo C: dores de cabeça é o principal sintoma, além disso a mulher pode apresentar fadiga e aumento de apetite, principalmente com relação a doces.

TPM do Tipo D: principal sintoma é a depressão, seguida da insônia, choro sem motivo, desânimo e até esquecimento.