4 de julho de 2008

Artigo

A coisa tá feia

Viviane Petroli

Esta semana cá estava eu, como sempre às segundas-feiras à noite, assistindo mais uma vez o Custe o Que Custar na Band ou CQC como todos gostam de chamar o programa. Entre tantas as matérias mostradas, e por sinal muito bem feitas, a que mais me chamou a atenção foi o Proteste já, quadro realizado pelo repórter e apresentador Rafinha Bastos.


Sinceramente nunca que eu ia imaginar que em plena capital do país a tarifa do ônibus fosse custar tão caro assim e que haveria tamanha super-lotação, fila pra entrar nos ônibus e ônibus com mais de 18 anos. Isso mesmo!!! E tudo isso foi comprovado porque mostraram os documentos dos carros que fazem o transporte público em Brasília.


É esse mundo ta perdido mesmo minha gente. A coisa está ficando feia em todos os lugares.


Ainda está semana em São Paulo viveu-se na quinta-feira (03) uma pane “geral” no serviço da telefônica e vários órgãos públicos, bancos e delegacias ficaram sem funcionar por estarem sem Internet. Há também em São Paulo a questão dos caminhões de grande e pequeno porte trafegar com restrições de horário e de rodízio pela cidade.


Ampliando mais a situação brasileira entrou em vigor esta semana ainda a Lei Seca, onde nem um bombomzinho de licor ou uma gota de vinagre a população está podendo ingerir que o bafômetro já acusa álcool no sangue. Sinceramente haja xilindró pra todo esse povo que for pego pelo teste do bafômetro e para os ladrões, assaltantes, assassinos e companhia limitada.


É a coisa ta feia e muito feia. O jeito são os bares e restaurante começarem a oferecer aos seus clientes um serviço de entrega a domicilio de clientes, ou seja, um serviço de van ou microônibus para levar o cliente que exagerou na bebida para casa para não perder clientela. Quem deve estar amando esta nova lei são os taxistas e suas bandeiras dois.

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