23 de dezembro de 2007

Palavrinha minha

Salve, salve galeraaaa. Desculpem o atraso nas postagens, mas sabem como é fim de ano. Correria total e sem contar que além do Fala Sério Mix também estou no comando do blog do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (http://sindicatodosjornalistasmt.blogspot.com ).

Bom vou indo nessa. Um Feliz Natal e um maravilhoso 2008 para todos. Bjim Bjim Xau Xau.


Coros

Todo município deveria ter um Coral

“O coro vai até a população, diferentemente da orquestra que tem dificuldade de se locomover por causa dos instrumentos”, diz coordenador de cultura da UFMT

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Os primeiros corais no Estado de Mato Grosso surgiram entre as décadas de 1950 e 1960 quando Zulmira Canavarros e Dunga Rodrigues, ambas pianistas, compositoras e professoras, deram início às organizações musicais, assim como Edna Vilarinho anos depois compondo para os coros.


De acordo com o coordenador de cultura da UFMT, Fabricio Carvalho, os coros em Mato Grosso consolidaram-se a partir de 1970 e 1980, principalmente depois que Peter Ens e Ligia Ens, casal alemão de professores, criaram o Coral da UFMT. “As pessoas que fizeram parte do Coral, quando fundado, são as que criaram os coros das secretarias do Estado, do TCE”, diz Fabrício.

Incentivo
Segundo Fabrício Carvalho a UFMT realiza a cada dois anos encontros nacionais e internacionais de coros. Estes encontros são realizados por meio de patrocínios do Ministério da Cultura, Secretaria Estadual de Cultura e da Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá. “Os encontros de coros não possuem uma data fixa. Na UFMT é bienal. Geralmente os corais se apresentam na época do Natal e também realizam apresentações no decorrer do ano”, conta.


Fabrício diz que para se montar um coral basta ter voz, tempo, um bom maestro, disciplina e incentivo. “Isso é fundamental num coro”.

Sonho
Já imaginou 141 corais, cerca de 20 mil vozes, reunidos no ginásio Aecim Tocantins? Não? Pois Fabricio Carvalho já imaginou. Ele acredita que toda escola deveria ter um Coral, assim como os 141 municípios de Mato Grosso. “Isto é algo factual, basta apenas reunir o governo, as secretarias estaduais de Educação, Trabalho e Desenvolvimento, enfim falta só sentar e conversar para desenvolver este projeto”, diz.


Conheça alguns Corais do Estado

Coral Santa Cecília
O Coral Santa Cecília é o coral dos Correios. Ele existe há 16 anos e é formado por 26 coralistas voluntários. A maioria das músicas cantadas são de composição do regente Antonio Welter.
O coral geralmente se apresenta na grande Cuiabá, em Várzea Grande para trabalhadores em empresas, em Igrejas e também em locais públicos.


Coral Madrigal
Sob a regência de Carlos Taubaté, o Coral Madrigal, mantido pela Secretaria Municipal de Cultura, possui cinco meses de trabalho e 20 integrantes com um repertório variado.
De acordo com o regente, o Coral Madrigal estará se apresentando nos próximos dias 20 e 21 de dezembro no Museu da Caixa D’Água.


Coral Tribunal de Contas do Estado
Coral do Tribunal de Contas possui 17 anos e há cinco meses está sendo regido também por Carlos Taubaté. O coral com 30 integrantes, que é de tradição no Estado, já realizou apresentações fora de Mato Grosso e chegou a gravar um CD. Suas canções são mato-grossenses, MPB, erudita e latino-americana.
As apresentações são realizadas nas comunidades da cidade e a agenda de 2008 já está sendo organizada. “O Conselheiro José Carlos Novelli, atual presidente do TCE, apoiou muito o coral, que também terá o apoio do Conselheiro Antônio Joaquim, que assume o órgão em janeiro.”, diz Taubaté.


Coral Alma de Gato
Alma de Gato existe há quase quatro anos e é formado por um grupos de 12 vozes masculinas. Ele conta com a produção artística de Joilson Francon, produção musical e regência de Jefferson Neves.
Em suas apresentações são cantadas todo e qualquer tipo de música, ritmo e, além disso, o grupo mostra bom humor e expressões cênicas.
Segundo o produtor artístico, o Alma de Gato entra em recesso a partir do dia 20 de dezembro, retornando na segunda quinzena de fevereiro de 2008.


Coral UFMT
O Coral da Universidade Federal de Mato Grosso foi formado em 1980 e desde 1989 é regido por Dorit Kolling. Ao todo são 50 coralistas que apresentam um repertório eclético com música sinfônica, erudita, MPB e regional.
Até hoje somente três regentes passaram pelo coral. O casal Peter e Ligia Ens, Vilson Gavaldão e Dorit Kolling.
Sua última apresentação do ano de 2007 foi na segunda-feira (17) no Museu da Caixa D’Água.

AL homenageia Edna Vilarinho
Um encontro de coros na Assembléia Legislativa de Mato Grosso homenageou a maestrina, compositora, musicista e ícone da música regional mato-grossense Edna Vilarinho. O evento também marcou o lançamento da iluminação e da decoração de Natal do local.


Segundo a secretária do Instituto Memória, Isis Catarina Brandão, o encontro dos coros e a homenagem foram uma iniciativa do próprio Instituto com a mesa diretora da AL.

Os sete coros que se apresentaram foram: Coral da Universidade Federal de Mato Grosso, Alma de Gato, Coral Mato Grosso, Coral da Secretaria de Estado de Educação, da Secretaria de Estado de Saúde, do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público e Coral Madrigal.
Destes o mais novo é o Coral Madrigal que tem apenas cinco meses de existência.

IMPOSTO SINDICAL

Cobrar ou não cobrar, eis a questão

3,33% do salário do mês de março é descontado da folha de pagamento do trabalhador com carteira assinada, sendo ele ou não sindicalizado

VIVIANE PETROLI
Especial para o Circuito Mato Grosso

O Imposto Sindical Compulsório é descontado, anualmente, na folha de pagamento do trabalhador com carteira assinada. Ele equivale a um dia de trabalho, ou seja 3,33% do valor do salário no mês de março, mesmo o trabalhador sendo ou não sindicalizado.

Matéria criada
A questão da cobrança do Imposto Sindical Compulsório vem tramitando em seções da Câmara Federal em Brasília, desde 2006, quando o deputado Augusto Carvalho (PPS/DF) incluiu a matéria sobre o imposto compulsório em uma das emendas pedindo o seu fim de maneira obrigatória. Segundo o presidente das Centrais Únicas dos Trabalhadores de Mato Grosso – CUT/MT, Julio Viana, esta matéria se aprovada, deixaria a critério do trabalhador a cobrança ou não do imposto.

Histórico
Em 1943 foi constituído, juntamente com as demais Leis Trabalhista, o Imposto Sindical Compulsório no governo de Getúlio Vargas no Período de Estado Novo, mais conhecido como o Período Ditatorial de Vargas.


Segundo o historiador, Robinson Ciréia, “os sindicatos que criaram a CUT não eram a favor da cobrança do Imposto”.

O historiador ainda diz que até hoje alguns sindicatos possuem poucos filiados. “A maioria dos sindicatos sobrevivem somente da cobrança deste Imposto, ao invés de buscar um outro meio de arrecadar o dinheiro para subsistência”.

CUT a favor e contra ao mesmo tempo
Conforme Júlio Viana, a CUT a princípio defende a extinção deste Imposto, desde que se mantenha o mecanismo democrático de manutenção financeira dos sindicatos. “Alguns sindicatos da CUT, a exemplo do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), não são compulsórios. Enquanto não houver um mecanismo financeiro para manter os sindicatos, a CUT acaba também tendo que defender a permanência do compulsório”.


Para a secretária nacional de organização da CUT, Denise Motta Dau, “A proposta do deputado Augusto Carvalho (PPS/DF), efusivamente elogiada pelo mais novo ‘defensor’ dos trabalhadores, Ronaldo Caiado do (PFL/DEM), contém ‘equívocos’ que se aprovados, enfraquecem grande parte do movimento sindical, pois extingue o Imposto Sindical só para as entidades de trabalhadores, sem prever alternativa, deixando o setor patronal mais fortalecido, livre para arrecadar sua parte do ‘famigerado imposto’, cujos valores chegaram a 504 milhões em 2007”.

Sindicatos que não cobram o Imposto
Nem todos os sindicatos do país cobram o Imposto Sindical Compulsório dos trabalhadores de sua categoria. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – Sintep/MT – abre mão deste Imposto. “Os sindicatos que cobram, até nos castigam por não cobrarmos o Imposto dos nossos filiados”, diz o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira.
Para Gilmar o Imposto Sindical acaba funcionando como uma moeda de troca, pelo simples fato dos sindicatos sobreviverem somente disto.

COISA NOSSA

O linguajar cuiabano é digoreste

Com o passar dos anos, diferentes culturas vieram para a capital mato-grossense junto com seus emigrantes de outros Estados e uma delas é o linguajar, que aos poucos vem se misturando com o de Cuiabá.

VIVIANE PETROLI

Siminino, Nhá cá chás criança, tchapa e cruz, vôte, demás de quente são algumas das poucas palavras que até hoje escutamos pelas ruas de Cuiabá, independente se seja na região central ou ribeirinha da cidade.


Segundo o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Cultura, Móises Martins, o linguajar cuiabano está quase que desaparecido, mas ele prefere dizer que está modificado.
Essa modificação no modo do cuiabano falar, se deve mais precisamente pelo processo migratório que a capital sofreu com a vinda dos paulistas, gaúchos, paranaenses, nordestinos, capixabas entre outros. “A migração ocorreu devido ao verdadeiro ‘El Dourado’ divulgado que era Mato Grosso”, explica Móises.

Motivos
Móises Martins também diz que há dois momentos que ajudaram para o fato de Cuiabá estar perdendo o seu modo de falar. Um deles é a enchente que ocorreu em 1974 e o outro é o processo de expansão da cidade. “Cuiabá é o refulgir de dois momentos. Primeiro a enchente de 1974 quando a cidade era totalmente ribeirinha, onde estava o reduto da cultura da capital. Com isso os ribeirinhos se expandiram pela cidade formando novos bairros. O segundo momento é quando Cuiabá passou pelo processo de expansão urbana, no qual o único bairro planejado foi o do CPA.”, diz.

Cidade modificada
Cuiabá antigamente tinha características coloniais que ajudavam a manter viva sua cultura e linguajar. Conforme o passar dos anos, a cidade foi se transformando, prédios foram surgindo e casarões foram sendo derrubados.


“Outro olhar sobre a cidade foi um fator que levou à modificação do nosso linguajar cuiabano. Hoje não se sabe distinguir se Cuiabá ainda é uma cidade colonial ou uma cidade moderna. Podemos ver prédios de vinte andares sem garagem, por exemplo, não ter garagem é coisa de antigamente”, conta Moises que ainda lembra o surgimento das Universidades que cada vez mais trazem estudantes de fora.

Revendo e Reciclando a cultura cuiabana
Moises Martins, recentemente, para trazer de volta a história de Cuiabá, lançou a segunda edição do seu livro “Revendo e Reciclando a cultura cuiabana”, onde aborda diversos temas sobre a cidade como a criação, o porquê do nome, divisão do Estado e um amplo glossário de aproximadamente mil palavras do linguajar cuiabano.


Mas a quem acredite que esteja mais vivo do que nunca
Para Pedro Rocha Jucá, autor do recém concluído livro virtual ‘Da linguagem cuiabana’, o linguajar cuiabano está mais vivo do que nunca. “Vejo o linguajar por outro ângulo. Ele está mais vivo do que se pensa. Durante o seu processamento, ao longo de séculos, ninguém percebeu que se construía uma linguagem própria, que ficou cristalizada no passado, na sua origem”.
Ele ainda diz que “quando houve o confronto mais próximo e mais amplo com o português culto, alguns preferiram não usar a linguagem ‘carregada’ do cotidiano. Depois, veio a expressão mais forte do costume, uma espécie de afirmação como identidade histórica de um povo que aprendeu a viver sozinho no isolamento geográfico”.


Segundo Pedro o linguajar cuiabano ou linguagem cuiabana, como prefere dizer, continua tendo forças e cada vez maior, pois diz que nos últimos trinta anos foi alvo de pesquisa e estudos que mostram a sua importância para a língua portuguesa. “Os Lusíadas, de Camões, estava nas bibliotecas particulares de Cuiabá e foram encontrados rabiscos dele em paredes, com uma manifestação de saudades das raízes portuguesas. A linguagem cuiabana nunca deve ser motivo para críticas, pois quem a ouve hoje é um privilegiado, sentindo a manifestação de séculos e da soma de ricos valores dos portugueses, dos índios e dos negros”.

Da linguagem cuiabana
Nascido em Crato, no Cariri berço do povoamento da Capitania do Ceará que foi criado antes mesmo da Capitania do Mato Grosso, Pedro Rocha Jucá acaba de concluir seu livro virtual sobre o linguajar cuiabano. Ele diz que as origens do modo que se fala aqui e em sua terra natal são semelhantes. “Nas minhas pesquisas, encontrei um alto índice de palavras semelhantes ainda em uso nos atuais Estados. Mas aqui em Mato Grosso, o isolamento geográfico produziu uma riqueza tão valiosa quanto ao ouro, ao diamante, às pedras preciosas: uma linguagem que desafia os séculos. As minas se esgotam, mas a riqueza cultural de um povo é enriquecida de geração em geração. Com o livro ‘Da linguagem cuiabana’ destaco tudo isto e fico feliz em participar desse processo, que ainda continua
”.

Você já ouviu falar em camarinha ou em digoreste? Não? Então confira algumas palavras do linguajar cuiabano:

Camarinha = Quarto de dormir
Agora, de que será? = Não pode ser!
Digoreste = Muito bom, legal, da melhor qualidade
Pau rodado = Pessoa de outra cidade que vem para Cuiabá

MORRO DA LUZ

Falta de segurança prejudica visitação

População e visitantes com a falta de segurança acabam deixando de visitar as trilhas e praças do Morro da Luz que, até algum tempo, era muito procurado por famílias.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Localizado no centro de Cuiabá, o Morro da Luz é um dos pontos turísticos da cidade onde o verde e as trilhas são um ótimo atrativo para moradores e visitantes da capital, mas ultimamente anda abandonado, sem iluminação e sem segurança.


De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades) no dia 26 de agosto ocorreu a revitalização e restauração do local com a participação da Rede Cemat, Escola Estadual Nilo Póvoas, da Secretária Municipal de Infra-Estrutura e Profeap (Programa de Formação de Educadores e Educadoras Ambientais do Pantanal). Neste mutirão participaram cerca de 200 voluntários que realizaram limpeza e iluminação do local, além do plantio de mudas de plantas nativas.


A Smades ainda disse que agentes fiscais de trânsito e Polícia Militar estariam realizando uma operação conjunta de fiscalização no local e em outros pontos da cidade, uma vez por semana, desde o mês de novembro. Os procedimentos vão desde observação de estacionamentos irregulares em calçadas, mão duplas, vagas para idosos, pessoas com algum tipo de deficiência, motoqueiros sem capacetes.

Mas a pergunta é: e dentro do Morro da Luz como anda a segurança?
A reportagem do Jornal Circuito Mato Grosso foi até o local e pode constatar que não há segurança no local. O mesmo se encontra em extremo abandono com placas pichadas, cestos de lixo amassados e sujeira.


Conforme relatório da Secretária de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) no ano de 2006 ocorreram, nas proximidades do Morro da Luz, 32 furtos e 14 roubos. Já em 2007, entre os meses de janeiro e outubro foram 23 furtos e 11 roubos.

Praças e trilhas
O Morro da Luz que, desde dezembro de 1999, passou a receber visitantes após a sua primeira revitalização, conta hoje com 10 pequenas trilhas e cinco praças, batizadas com os nomes de personalidades que fizeram a história da capital mato-grossense.


As 10 praças receberam os nomes de Maria Taquara, Tufica, Plínio Ralt, Chico Alicate, Maria Perna Grossa, Michidinha, Juvenal Capador, Hélio Goiaba, Guaporé e General Saco. Já as praças possuem os nomes de Antônio João Cuíca, Zé Bolo Flô, Cobra Fumando e Preta.

Projeto Trilhas Urbanas
O Projeto Trilhas Urbanas é um programa de educação ambiental do Centro de Educação Ambiental Municipal (CEAM) no qual, segundo o coordenador João Carlos Gomes, serve para levar a população à “utilização dos espaços urbanos municipais relacionados à natureza e à cultura”.


São atividades desenvolvidas entre a CEAM e a Smades para levar crianças e adultos à visitarem pontos da cidade como o Morro da Luz, Aquário Municipal, Parque Tia Nair e Horto Florestal.

Para este projeto a Smades disponibiliza: eco-móvel para transportar o público (ônibus), um motorista, sete pessoas para o serviço de segurança e dois animadores pedagógicos.

Até o momento 488 pessoas já participaram do projeto, entre eles APAE-MT, Instituto Pestalozzi, AACC-MT, Escola Nilo Povoas, Escola Rodolfo Augusto, Colégio São Gonçalo, Escola Barão de Melgaço e Instituto dos Cegos.

“Estamos com um projeto para o Morro da Luz, o Projeto Mão Negra no Morro, onde pretendemos subir no local com artistas e população para desenvolver atividades com fragmentos do morro, como escrever poesias a partir das feitas por grandes poetas de Cuiabá, realizar trabalhos de artes plásticas. Após conseguirmos isto, queremos realizar atividades uma vez por mês no Morro da Luz, de preferência na Praça Zé Bolo Flô para revitalizar o local”, conta João Carlos Gomes.

9 de dezembro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaa. Esqueci do blog não, a correria de final de ano é que está demais. Hehehe Seguem na postagem de hoje algumas matérias que sairam nesta edição do jornal e na edição passada. Todas estam como especial pelo simples fato de eu ainda ser uma simples aprendiz ou foca (como chamam os estudantes de jornalismo que estam entrando no mercado de trabalho como estagiários).

Bom vou indo nessa. Uma ótima semana para todos. Bjim Bjim Xau Xau


HISTÓRIA

Por dentro do Arquivo Público

Em seus 111 anos de existência o Arquivo Público de Mato Grosso guarda em suas dependências um pouco da história do Estado que ninguém imagina

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Fundado em 16 de abril de 1896 através da Resolução nº 153, decretada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo presidente Antônio Corrêa da Costa, foi criado o Arquivo da Secretária da Presidência. Em 1931, a Biblioteca Pública integrou-se com o Arquivo passando assim a se chamar Biblioteca e Arquivo Público. No ano de 1979, após a criação da Secretaria de Administração do Estado de Mato Grosso em 1972, de acordo com a Lei nº 4.163, após uma reforma administrativa, a biblioteca e o arquivo se separaram criando assim o Arquivo Público de Mato Grosso.

Estrutura

Hoje o Arquivo é uma Superintendência de Arquivo Público (SAP), pertencente à Secretaria de Administração de Mato Grosso, além de mais quatro gerências divididas em atendimento, documentos escritos, gestão de documentos e microfilmagem/digitalização.

Acervo
Quem for fazer uma pesquisa no Arquivo pode encontrar documentos manuscritos (textuais) desde o século 18, coleções de jornais desde o século 19, além de mapas, fotografias, processos cartoriais cíveis e penais do 1º, 2º, 5º e 6º Ofício, documentos microfilmados, digitalizados e plantas.


Podem ser encontradas ainda folhas de pagamento e balancetes que dão subsídios para comprovação de tempo de serviço, mesmo antes da divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O Arquivo ainda trabalha com uma biblioteca chamada de Biblioteca de Apoio com obras de autores mato-grossenses e assuntos referentes ao Estado, livros técnicos, periódicos, revistas, monografias, dissertações e teses de doutorados doados pelos próprios autores que fizeram suas pesquisas no local.

Ainda pode-se encontrar uma coleção completa de Diários Oficiais do Estado desde a sua primeira publicação em 1890, quando ainda se chamava Gazeta Oficial e também a coleção de Diários da Justiça do Estado.

Atendimento
O atendimento é disponível para o público em geral, principalmente estudantes de 1º e 2º graus, acadêmicos, pesquisadores e usuários do Diário Oficial da Justiça.


Segundo a gerente de atendimento, Eliane Fernandes, o Arquivo realiza muitas exposições conforme datas comemorativas do Estado. “São exposições fotográficas e documentais”, diz Eliane.

A gerente ainda ressalta que podem ser realizadas visitas escolares ao local mediante agendamento, para que os estudantes possam conhecer a estrutura e o que o Arquivo guarda. “Normalmente os professores quando agendam a visita nos falam o que querem mostrar aos estudantes e nós realizamos, a partir daí, uma palestra e organizamos o material a ser mostrado”.

Localização
Após a criação da Secretaria de Estado de Administração (SAD) o Arquivo Público passou a se localizar no subsolo da mesma, passando a ter sede própria somente em 18 de novembro de 2003, quando foi transferido para a Avenida Getúlio Vargas.

Contato
O Arquivo Público de Mato Grosso está aberto ao público de segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h.


Telefone de contato para agendamento de visitas escolares: (65) 3613-1400

FÉRIAS

E agora? Acabaram as aulas.

As férias escolares chegaram e a criançada precisa gastar as energias. Em Cuiabá existem várias opções para aproveitar o tempo.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Dezembro e janeiro são os meses em que os pais mais entram em pânico. pelo simples fato de ser o período de férias mais longo. São dois meses onde crianças e adolescentes acumulam energia e não sabem como gastá-la, enlouquecendo assim seus pais.


Alguns pais acabam optando por matricular os filhos em cursos de férias, outros resolvem sair para viajar, muitos por outro lado preferem que seus filhos curtam algo cultural, conheçam alguns pontos da cidade ou até mesmo participem de colônias de férias.

Conforme Melina Costa, da central de atendimento do Sesi Park, para este período de férias está previsto uma semana de ‘Colônia de férias’ no mês de janeiro. “Muitos pais estão ligando para saber desta atividade e informamos que será em janeiro, pois ainda não temos definido a data, mas é certeza que acontecerá.”, diz.

A atendente ainda conta que no mês de julho foram realizadas, durante a Colônia de férias, atividades nas piscinas, apresentação de teatro no último dia para os pais e também as crianças chegaram a acampar, de um dia para outro, participando de seções de cinema.

Zoológico
Localizado dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Zoológico de Cuiabá é aberto às visitações de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 7h às 17h. Nele os visitantes podem admirar belas aves encontradas no cerrado mato-grossense, cobras, mamíferos como onça pintada, jacarés (inclusive a espécie Albina), tartarugas e jabutis entre outros animais. Entrada gratuita.


Horto Florestal
Para quem gosta de caminhar em meio à natureza, o Horto Florestal de Cuiabá, localizado na região do Coxipó, é uma boa opção. É aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, para visitas escolares e para o público em geral. Aos domingos o portão lateral fica aberto para a população e há guardas fazendo ronda. Entrada gratuita.


Museu Rondon (Índio)
Também localizado na UFMT, próximo às piscinas da Universidade, o museu Rondon é aberto às segundas-feiras das 13h30min às 17h30min e de terça-feira a sábado das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min. Já aos domingos das 9h às 16h. No museu estão expostas várias fotos de etnias indígenas do Estado e materiais utilizados no dia-a-dia dos índios. A entrada é gratuita.


Cinema
Vários filmes destinados às crianças estão em cartaz neste fim de ano. A maioria se divide em três classificações: livre, 12 e 14 anos. Num dos cinemas da capital pode-se encontrar Deu a Louca na Cinderela, Encantada, A loja mágica de brinquedos e Bee Movie: a história de uma abelha - como classificação livre.


Para um público um pouco maior (classificação 12 anos) Leões e Cordeiros, além de Um verão para toda vida, com Daniel Radcliffe (Harry Potter). Com classificação 14 anos A Lenda de Beowulf e 1.408.

Para o mês de janeiro estão previstas as estréias de ‘Alien vs Predador’ e ‘Eu sou a lenda’, com Will Smith. No dia 01 de fevereiro estréia para a criançada ‘Meu mostro de estimação’ (do mesmo produtor de As Crônicas de Nárnia). Os cinemas são abertos a partir das 13h.

Sesi Park
Aberto de quinta-feira à domingo, das 9h30min às 17h30min, o Sesi Park é um ótimo divertimento para a criançada. Para o período de férias o local estará realizando no mês de janeiro uma semana de Colônia de Férias com várias atividades nas piscinas. Durante a colônia de férias as crianças ganham lanche e a camiseta da Colônia de férias.


Sesc Arsenal
Para o período de férias escolares o Sesc Arsenal preparou o ‘Jardim de História’ e a ‘Sessão Pipoca’ especial de férias aos finais de semana com entrada gratuita. O Jardim de História é realizado aos sábados no jardim do próprio Sesc Arsenal às 16h30min. Já a Sessão Pipoca conta com filmes de curta e longa metragem com direito à distribuição de pipoca ao final das sessões. Para o mês de dezembro a programação de filmes infantis, que são exibidos às 17h no sábado e domingo, conta com O Cavalinho Azul, Castelo Rá-tim-bum, Histórias de Oscar Wilde e As Bicicletas de Betleville.

PERFIL

Um cuiabano de sucesso na Europa

“Eu ganhei alguns bons prêmios, mas o que mais me incentivou foi o prêmio da ‘Arts and Humanities Research Board’”.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Luiz Marchetti este é o nome do cineasta e diretor de televisão e teatro que nasceu em Cuiabá e vem fazendo sucesso com seu trabalho no Brasil e no exterior. Aos 40 anos possui profissionalização como ator pela Casa de Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, além de ser bacharel em Belas Artes com especialidade em filme e vídeo na Central Saint Martins, em Londres e mestrado em Design para Mídia - Artes na Universidade de Westminster, em Londres.


Desde que se formou em 1988, Luiz Marchetti, já realizou vários trabalhos em diferentes ângulos das artes cênicas. “Que eu me lembre são oito curtas em película de cinema, dois vídeos, narrativas de média metragem que foram apresentados no Lux Cinema em Londres, uma espécie de Cine Itaú aqui no Brasil, fiz trabalhos de direção de Vídeo Dança para o The Place Theatre em Londres, documentários em diversos temas e várias obras de teatro no Rio, em Barcelona, em Londres e em Cuiabá. Isso tudo sem contar instalações de multimídia para galerias e mostras de arte”.

Marchetti viveu na Europa quase 20 anos onde teve alguns de seus trabalhos premiados, assim como aqui no Brasil e especialmente em Cuiabá. “Este mês faz um ano que estou morando aqui onde nasci e já ganhei dois prêmios, um da Secretaria de Cultura do Estado no 24◦ Salão Jovem Arte Mato-Grossense, com ‘A Poética dos Pequenos Furtos’ e outro no ‘Cuiabá cidadearte’da prefeitura de Cuiabá”. Mas de todos os prêmios o que mais o incentivou foi o prêmio da Arts and Humanities Research Board, que foi um prêmio pela pesquisa ‘Adaptação de obra literária para obra cênica contemporânea popular’ o qual, segundo ele, seu mestrado foi financiado.

O gosto pela arte
Marchetti acredita que seu gosto pela arte veio através do incentivo dos pais. Seu pai, Geraldo Marchetti, era muito envolvido com o carnaval de Cuiabá e sua mãe, Wanda Leite Marchetti, participava de Saraus Culturais com Silva Freire, Dunga Rodrigues e Gentil Bussiki, além de recitais. “Assim, espelhando-me no que assistia em casa, no Liceu Cuiabano eu fazia teatro, mais adiante com Gilberto Nasser fundamos o Grupo Anima na então Escola Técnica. Este foi o inicio. Hoje eu vivo, respiro e penso 24 horas com uma consciência de representação, pensando sempre na ideologia da cena, demasiadamente atento com o som e a luz que nos cerca”.

Exposições
Durante os quatro anos em que viveu em Barcelona, Marchetti, participou de várias performances em galerias. Participou também da Bienal de Londres com o curta “Filme número seis” que trouxe para Cuiabá e que pagou ao Cine Goiabeiras, na época, para projetar o curta aos cuiabanos. Ainda na Bienal de Londres participou com ‘Razões para sair e razões para ficar’ em uma catedral no leste de Londres. Em Liverpool participou da Bienal no Saguão da América do Sul com ‘Promoção!’ e na Century Gallery, centro de Londres, apresentou “Brasil 500”, em comemoração aos 500 anos do país. “Eu acredito que exposições de arte ainda sejam os espaços de maior liberdade de expressão e de inventividade da mente humana. Na Inglaterra, qualquer saleta ou galpão ganha uma iluminação e atenção para logo se converter numa galeria de arte contemporânea, investindo na arte educativa dos jovens, questionando uma cultura perigosamente burra e materialista que assola a televisão, o rádio, os eventos populistas e a mídia em geral. É algo que sinto muita falta em Mato Grosso”.


Durante sua estada em Londres realizou algumas curadorias, onde misturava literatura com vídeo e documentários média metragem. Já no Brasil, através do patrocínio do Banco do Brasil, realizou UK Brutal, mostra de cinema arte do Reino Unido no Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília.

Trabalhos fotográficos
Marchetti já colaborou algumas vezes como fotógrafo para o Jornal El Pais de Madri, revista B-Guided de Barcelona e, atualmente, colabora com a revista de moda e música Dazed and Confused de Londres.

‘A poética dos pequenos furtos’
Pela primeira vez está sendo apresentada no 24º Salão Jovem Arte-Mato-Grossense a obra ‘A poética dos pequenos furtos’, onde Marchetti mostra através de um documentário todo feito em película 16mm de cinema para projeção em galeria de arte. Segundo Marchetti, ele apresenta neste documentário “oito ladrões de verdade, ladrões de pequenos furtos, que re-apresentam (atuam) para a câmera suas apropriações”. Para este trabalho contou com a colaboração da banda Vanguart, da cantora Cibelle e do músico Matti-Kallioinen.


Espetáculo Festival Siminina 2007
No último dia 30, dirigiu o espetáculo teatral Festival Siminina com várias crianças cantando e dançando no Teatro da UFMT. O espetáculo foi patrocinado pela Petrobrás e pela Brasil Telecom.

BELEZA

Vaidade masculina se iguala à feminina

A cada dia que passa, os homens procuram mostrar que também podem ser mais vaidosos assim como as mulheres.

VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso

Salão de beleza, clínica de estética, cirurgias plásticas e academia não são mais restritos ao público feminino. Os homens, atualmente, buscam meios para cuidar de sua beleza e bem-estar invadindo o que até ontem era apenas o espaço das mulheres.


Foi-se o tempo que os homens apareciam no salão de beleza só para cortar cabelo e aparar a barba e o bigode. Hoje para eles salão também é manicura, pedicura e tintura.

Atualmente a indústria de cosméticos passou a investir mais no sexo masculino. Em lojas especializadas, supermercados, farmácias o universo masculino pode encontrar uma infinidade de produtos. As linhas vão desde os tradicionais cremes de barbear, loção pós-barba a esmalte-base para unhas e esfoliantes para o rosto.

De acordo com o empresário, Edyllon Atanazio, a procura do público masculino por salões e clínicas de estética vem crescendo a cada dia. “Os homens estão cada vez mais nos procurando, principalmente aqueles que malham. Procuram também cremes para modelar os cabelos, manicura, pedicura, produtos em geral”.

Tem aumentado a procura por limpeza de pele, remoção de rugas, depilação a laser, estética facial e corporal. “A faixa etária dos nossos clientes varia dos 15, 20 até 60 anos. Eles estão se preocupando mais com o seu bem-estar”, diz a proprietária de clínica estética, Andréia Coelho.

Timidez masculina
Apesar de tudo, os homens ainda sentem dificuldade em assumir que gostam de se cuidar. “Ainda é uma procura tímida. As mulheres ainda são as que mais se cuidam, mas isto está sendo quebrado. Sinônimo de homem que se cuida, que gosta de estar bem consigo mesmo, não é ser homossexual.”, conta Simone Maria Silva, da Oficina Masculina.


Quebra de tabu
Prova de que este tabu aos poucos está sendo combatido é Dieggo Bruno Pio da Silva, que há quase um ano foi declarado Mister Mato Grosso e concorreu ao Mister Brasil em janeiro, em Curitiba.


Aos 22 anos Dieggo, que é estudante de Direito, assume ser extremamente vaidoso. “Acho que o século XXI exige isso. Procuro estar sempre com unhas feitas, cabelo cortado, estar na moda”.
Dieggo conta ainda que hoje os homens são mais vaidosos. “Meus amigos também são vaidosos. Acredito que ainda há uma certa brincadeira com relação à vaidade masculina, mas o mercado de trabalho exige isso. A aparência é a primeira impressão que fica.”


Outro exemplo é o do diretor de planejamento de uma empresa, João Tadeu Saab, que aos 49 anos não se considera tão vaidoso quando o quesito é se vestir, mas quando o assunto é cabelo, barba, bigode e unhas a vaidade aparece. “É uma questão de higiene também. Passo tinta no bigode, faço as unhas e só não dou coloração ainda aos meus cabelos porque os brancos ainda não me incomodam, mas a partir do momento que me sentir incomodado passarei a pintá-los sem problema algum”.

O que é metrossexual?
Metrossexual é o termo usado para homens heterossexuais que buscam cuidar de sua saúde e bem-estar, além de preocuparem-se com sua aparência. A palavra metrossexual vem da junção das palavras metropolitano e heterossexual. Este termo surgiu em meados dos anos 90.
A exemplo de homens que se cuidam e são considerados metrossexuais assumidos pode-se citar o jogador de futebol David Beckham, o cantor e apresentador Ronnie Von, o ator americano Brad Pitt, o empresário brasileiro Álvaro Garnero e o publicitário Roberto Justus.


Confira a média de quanto custa para ficar mais bonito
Limpeza de Pele - R$ 100,00
Depilação a Laser - R$ 80,00 a R$ 600,00
Corte de Cabelo - R$ 25,00
Massagem - R$ 60,00 a R$ 120,00
Manicura - R$ 15,00
Pedicura - R$ 12,00

VIAGENS

Aeroporto passará a fazer vôos internacionais

Aeroporto Internacional Marechal Rondon passará a realizar vôos internacionais para a Bolívia três vezes por semana, a partir de maio de 2008.

VIVIANE PETROLI
Especial para Circuito Mato Grosso


Aeroporto Internacional de Cuiabá passa a integrar o Sistema Mundial de Vôos Internacionais, realizando vôos diretos para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de Mato Grosso (Sindtur), Oiran Ferreira Gutierrez, esses vôos começarão em maio de 2008.

Os vôos serão realizados três vezes por semana (segunda, quarta e sexta-feira) com conexões imediatas em Santa Cruz de La Sierra para Madri e Miami. “Como Cuiabá é o centro da América do Sul irá ficar, quando houver vôo direto, mais ou menos 2h15min das praias do Pacifico. Cuiabá passará a ser um hub (polo distribuidor), pois vários outros Estados passarão por aqui desafogando assim os aeroportos de São Paulo e diminuindo o tempo de espera”, diz Gutierrez.

De acordo com o presidente do Sindtur, a escolha por conexões em Santa Cruz de La Sierra se deve ao fato dessa cidade ser uma São Paulo da Bolívia. Ele ainda diz que o Aeroporto Viru-Viru de Santa Cruz é um excelente aeroporto para estes tipos de vôos. “Será muito mais barato desta maneira tanto financeiramente quanto na questão do tempo de espera nos aeroportos, hoje, por exemplo, se a pessoa pegar um vôo em Cuiabá às 23h e com conexão imediata em Santa Cruz, que é uma hora a menos que Cuiabá chega a Miami por volta das 05h30min do dia seguinte, coisa que através dos aeroportos de São Paulo demoraria mais”, explica.

Aerosur será responsável pelos vôos
Os vôos que sairão de Cuiabá com destino a Santa Cruz de La Sierra serão realizados pela companhia aérea Aerosur, que possui parceria com vôos que saem da Bolívia para outros países.São aeronaves 737-200 com capacidade para 108 passageiros, sendo 16 lugares destinados à classe executiva e 92 à classe econômica.


Setor acredita em incremento do turismo
Com a entrada de Cuiabá nesta rede mundial de vôos facilitará também a questão do Turismo no Estado de Mato Grosso, pois conforme o presidente do Sindtur Oiran Gutierrez, geralmente as pessoas que vêem de países como o Japão, Espanha, Itália para a América do Sul costumam visitar mais de um país. “As pessoas quando forem fechar seus pacotes veriam que Cuiabá está na rota e que não sairá tão caro se resolverem visitar o Pantanal, desta maneira, não terão de passar pelo Rio de Janeiro ou São Paulo”, conta.O presidente do Sindtur ainda diz que quando ainda existia a companhia aérea Varig, ela vendia Cuiabá em seus pacotes, ou seja, havia vôos que saiam de Cuiabá, com conexão em São Paulo, para países como o Japão. “Por isso o turismo no Estado caiu, não há mais vôos internacionais aqui. A reinternacionalização do aeroporto foi protuberante para esse avanço de Cuiabá entrar para o Sistema Mundial de Vôo.”, conclui

15 de novembro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaa mais um feriadão prolongado chegou para alegria dos que necessitam de um merecido descanço. Bom pelo menos onde moro o feriado irá durar quase uma semana, porque temos o feriado de Zumbi dia 20 e como o governo e o município decidiram voltar a funcionar somente na quarta-feira (21) folga prolongada no jornal também. Hehehe Mas nós merecemos, pois ralamos até para conseguir fechar o jornal toda semana, principalemnte está semana que tivemos somente dois dias para escrever as matérias e entregar na quarta-feira para o diagramador. Ufaaa a correria foi grande mas conseguimos, né meninas???

Bom já escrevi demais por aqui. Espero que curtam algumas das matérias que sairam na edição desta semana no jornal e que curtam muito o feriado e o fim de semana. Sendo assim fico por aqui.

Bjim Bjim Xau Xau










PIRACEMA

Época de desova já atinge mercado pesqueiro

Com a chegada da Piracema vendas de peixes de rio caem, barcos de pesca ficam atracados e pescadores passam a receber seguro desemprego

VIVIANE PETROLI
Especial para Circuito Mato Grosso

Do dia 1 de novembro de 2007 até 29 de fevereiro de 2008 a pesca está proibida no Estado de Mato Grosso e infrator que for pego infringindo a lei, pode ser multado em até R$ 100 mil e ser preso por até três anos.

Conforme o presidente da Colônia de Pescadores Z-1 de Cuiabá, Sixto Rodrigues, o estoque de pescado varia de acordo com o pescador, comerciantes e restaurantes. O Mercado do Porto, por exemplo, já funciona de forma precária com o início da temporada, sendo vendidos somente peixes estocados e de tanque.

Segundo o pescador e comerciante, Antônio Alves, o estoque de peixe está muito baixo devido ao período de chuvas começarem junto com a Piracema.

Seguro desemprego
Aproximadamente 900 pescadores serão cadastrados este ano para receber o seguro desemprego durante os quatro meses de piracema. Este seguro é de um salário mínimo, ou seja, é de R$ 380,00. “Alguns pescadores, durante esta época, fazem alguns bicos. Trabalham como auxiliar de pedreiro, pintor, carpem quintal para ter uma renda a mais que o seguro desemprego”, diz Sixto Rogrigues.

Exemplo disso é Antônio Alves que, nesta época, passa a trabalhar com seu irmão numa mecânica. “Tenho uma vaga noção de mecânica, então eu ajudo meu irmão”.

Pesca liberada
Somente a pesca de subsistência (barranco) é liberada durante a piracema. Neste tipo de pesca pode-se pescar até 3quilos/dia ou um exemplar de qualquer peso, estando na medida permitida. “Vale lembrar que este peixe é para consumo próprio e não para comercialização”, lembra Sixto.

Fiscalização

De acordo com o coordenador de fiscalização da pesca da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Marcelo Cardoso, já está sendo executado o planejamento de fiscalização em todo o Estado de Mato Grosso. Ao todo, em Cuiabá, quatro equipes estão atendendo a região fluvial e duas equipes estão fazendo a vistoria de estoque de pescado.
Já no interior são dois postos em Barão de Melgaço e um posto em Nobres. O restante do Estado são as diretorias regionais, em conjunto com a Polícia Militar, que fazem a fiscalização.
Segundo ele, ainda em Cuiabá, o setor de pesca conta com oito policiais militares e oito funcionários da Coordenadoria de Unidade e Conservação para a fiscalização e vistorias.

Alguns pescadores são contra a Piracema
A Piracema é uma época onde a pesca profissional, amadora e turística é proibida nas regiões da Bacia do Amazonas, Araguaia e Paraguai, sendo somente liberada a pesca de subsistência. Neste período os peixes sobem os rios para desova.

Mas há quem é contra este período. É o caso de Antônio Alves pescador registrado há 20 anos. Ele é a favor da Piracema, desde que ela seja liberada para o profissional devidamente cadastrado e continuando proibida para o amador e turista. “Acabando a Piracema para o profissional ele seria obrigado a se tornar um fiscalizador sob pena de reclusão sem financiamento com prazo determinado. Com o fim da Piracema para o profissional o seguro desemprego seria suspenso, acabando assim com a mordomia de alguns que nem pescadores são”, diz Antônio Alves.

Ele ainda conta que pescador, comerciante e comprador, da mesma maneira, deveriam ser punidos por irregularidades.

Mas o que seria o pescador profissional fiscalizador?

Antônio Alves explica que o pescador profissional fiscalizador seria aquele que registraria, no órgão competente, alguma irregularidade que visse durante a pesca, como por exemplo, algum outro pescador pescando de forma errada, usando rede. “Para esse pescador profissional se tornar um fiscal, ele deveria registrar, quando necessário, uma queixa no órgão fiscalizador competente, o que está acontecendo no rio ou onde ele esteja pescando, ficando assim munido do número do protocolo registrado como meio de defesa dele para não ser detido também como predador.”

CULTURA

Cururu e Siriri sob nova direção

Os grupos de Siriri e Cururu do nosso Estado podem contar com a Federação mato-grossense de Cururu e Siriri do Estado de Mato Grosso, para a realização de eventos e buscar ajuda para levar a cultura a outros lugares.

VIVIANE PETROLI

Domingas Leonor da Silva, “Dona Domingas”, é a primeira presidente eleita da Federação mato-grossense de Cururu e Siriri do Estado de Mato Grosso. De acordo com a presidente da Federação a Instituição existe há muito tempo, mas somente neste ano foi realizada a primeira eleição.


Com o nome de “Preservação da Cultura”, chapa única, a Federação hoje possui registro em cartório e CNPJ. “Depois que a Federação foi concretizada, a procura de grupos para filiação aumentou. São grupos do Estado todo. Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Água Fria (próximo a Chapada dos Guimarães), Cáceres, Santo Antônio do Leverger, entre outros municípios de Mato Grosso”. Hoje estão filiados ao todo 32 grupos. Destes 28 são de Siriri e 4 de Cururu.

Dona Domingas, além de ser presidente da Federação, trabalha na Secretária Municipal de Cultura como uma das gerentes e ainda é presidente do grupo de Cururu e Siriri “Flor Ribeirinha”. Ela conta que até o momento já foram realizados seis festivais de Cururu e Siriri na região do Porto e dois seminários que antecedem os festivais. Nestes seminários são realizadas oficinas de confecção de figurino, confecção de instrumentos musicais (viola-de-cocho, ganzá e mocho), oficinas de danças e também de canto e voz.

Projetos da Federação
Conforme Dona Domingas, até o momento, a Federação possui somente um projeto. “Agora é que será montado o primeiro projeto que será para ajudar a Federação e aos grupos. A nossa maior parceria é a Secretaria Municipal de Cultura”.
Este projeto tem como finalidade angariar fundos para o próximo Festival de Cururu e Siriri que será realizado em 2008.


Convites para apresentações fora do Estado
Alguns Estados como São Paulo, Minas Gerais e Ceará já puderam conferir o folclore mato-grossense de perto, além de países como Portugal. Segundo dona Domingas há possibilidade de uma apresentação, sem data, no Japão.


Lei Estadual de Incentivo à Cultura
Para o ano de 2007, a Secretaria Estadual de Cultura designou R$ 50mil para o Festival de Cururu e Siriri realizado no mês de agosto. Com este valor foram comprados figurinos para os grupos, confeccionados novos instrumentos e a realização de todo o Festival.
“Quem quiser ajudar a Federação é sempre bem-vindo. Nós precisamos de ajuda para levantar ainda mais a nossa cultura que é tão linda. Hoje está muito difícil sem esta ajuda da população, da secretária de cultura do município e do Estado”, diz dona Domingas.


O que é Cururu?
O Cururu é formado de danças rodeadas e toadas. Somente os homens podem participar e suas músicas são tocadas na viola-de-cocho, no adufe e no ganzá. A viola-de-cocho, no Cururu, possui cinco cordas duplas.


O que é o Siriri?
Siriri já é diferente do Cururu. Nele homens e mulheres dançam em fileiras e roda, respondendo ao que a música pede. Suas músicas são cantadas ao som da viola-de-cocho, do ganzá e do tamburi. O Siriri de roda possui coreografias simples, danças em movimentos de rodas ao pares e os dançarinos tocando com as mãos palmadas, dos outros dançarinos da roda, da esquerda para a direita. O Siriri de fileira é organizado em duas fileiras, uma de frente para outra (homens de um lado e mulheres de outro).


Conheça alguns dos principais grupos de Cururu e Siriri do Estado de Mato Grosso:
Grupo Renascer do Valo Verde (Santo Antônio do Leverger), Grupo Pattucha (Chapada dos Guimarães), Grupo Flores do Cambambi (Chapada dos Guimarães), Grupo Siriricando (Coxipó do Ouro), Grupo Renovação (Varginha), Grupo Flor do Campo (Coxipó e Parque Ohara), Grupo Pico da Prata (Santo Antônio do Leverger) e Grupo Flor Ribeirinha (comunidade de São Gonçalo).

NATAL

Adornos e enfeites chegam nas vitrines

VIVIANE PETROLI

Árvore, pisca-pisca, bolinha, anjinho, festão, guirlandas e presépios são alguns dos adereços utilizados na decoração do período natalino, além do Papai Noel e suas renas.


Com a chegada das festividades de fim de ano chegam também o aumentos nas vendas e empregos temporários.

De acordo com a vendedora, Joelma Kriger, a loja costuma, nessa época, fazer contratações temporárias para melhor atender aos clientes.

Decoração varia de acordo com o gosto do cliente
A decoração de uma árvore natalina, por exemplo, varia de R$ 50,00 até R$ R$ 1.200,00. Nestes valores englobam o tamanho da árvore e os tipos de enfeites. Segundo o gerente de uma loja de decoração, Albano Bezerra, no ano passado uma cliente comprou uma árvore e pediu que a decorassem com bichinhos de pelúcia natalinos e esta árvore chegou a custar R$ 1.200,00. “A decoração e o tamanho da árvore varia de acordo com o cliente, do seu gosto e de seu bolso”.

Uma árvore decorada com requinte, de tamanho médio, pode chegar até R$ 1.500,00.

Showroom
Em uma loja na Avenida do CPA funciona, durante todo o ano, um departamento específico de Natal, ou seja, os produtos natalinos são vendidos o ano todo, apesar das vendas serem maiores nas proximidades da festividade. “A procura por produtos começa mesmo em outubro”, diz a vendedora Joelma Kriger.

Para isso a loja montou um showroom especifico com produtos de decoração para o Natal. São peças que servem tanto para o consumidor final, quanto para os comerciantes fazerem a decoração das lojas, como para locação.

Natal 2007
Tanto o vendedor de uma loja de variedades, Jonailton Alves Corrijo, quanto Joelma Kriger dizem que o Natal de 2007 será como o de 2006, ou seja, cheio de brilho. “Como no ano passado, o Natal está cheio de lantejoulas, glitter e pedrarias, sem contar nos pisca-piscas, bolas e festões”, conta Joelma.

3 de novembro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaa voltei mais uma vez. Hehehehe. Feriadão prolongado bom demais esse, né?


Bom gente passei rápidinho para atualizar aqui e desejar um marvilhoso fim de semana. Sendo assim vou ficando por aqui.



Bjim Bjim Xau Xau e obrigada pelos mais de 5.450 acessos.

2 de novembro de 2007

ENTREVISTA

“Não cabe a mim me avaliar como líder de Governo”.

VIVIANE PETROLI

Em entrevista ao Circuito Mato Grosso, o deputado estadual Mauro Savi (PR), afirma que sua permanência como líder de governo na Assembléia Legislativa, cabe ao governador Blairo Maggi. Essa possibilidade surgiu com a dificuldade de relacionamento verificada entre a AL e o Governo.

CMT – Recentemente o senhor, juntamente com o deputado federal Wellington Fagundes, esteve com o Ministro das Cidades, Márcio Fortes, para reivindicar recursos do PAC para outros onze municípios. O senhor acredita que estes municípios conseguirão esses recursos?

MV – Com certeza, teve esses quatros municípios maiores e agora, automaticamente, o Programa vai atingir outros municípios com menor população. Nós conversamos também sobre o FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social), aonde foi inserido uma série de municípios como Campo Verde, Sorriso. Pedimos ao Ministro na abertura do outro projeto, que abre dia 5 de novembro, a inclusão desses municípios que têm os investimentos aportados. É o caso de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Mirassol D’Oeste, Campo Verde, Sorriso que estão recebendo investimentos de grande ordem de empresas como Sadia, Perdigão, Bondio, Friboi, Bertin, em Diamantino. Apesar disso têm carência de infra-estrutura de habitação, escola, casas, educação e saúde. A demanda tem aumentado muito e o município e o governo do Estado conseguem acompanhar. Haja vista que Lucas do Rio Verde está gerando cinco mil empregos automaticamente. Isso significa, basicamente, três a quatro mil famílias que não têm onde morar. Nada mais justo do que o Governo entrar nessa posição, juntamente com o governo federal, para fazer com que estas coisas aconteçam.

CMT – O que o Estado pretende fazer para que estes municípios recebam recursos do PAC?
MV- Parcerias. A palavra de ordem hoje do governo federal é “parcerias”. Temos uma série de municípios inadimplentes, como temos também uma série de municípios que estão aptos a receber este recurso e cabe ao governo do Estado fazer o que fez com Cuiabá e Várzea Grande. Ajudando para que estes recursos venham. Tivemos também do Ministro uma condição até alarmante, que 95% dos municípios não têm projeto hoje no Ministério das Cidades. Avisamos aos Prefeitos para que eles se insiram nesse projeto dia 5 de novembro, que é quando vai ocorrer o fechamento deste programa, para que eles sejam analisados pelo Ministro.


CMT – Como o senhor avalia o relacionamento do poder legislativo com o poder executivo?
MV – Nosso trabalho é fazer com que esses relacionamentos sejam cada vez mais próximos. Temos problemas, lógico que temos. Problemas pontuais, problemas às vezes de partidos, mas cabe a nós trabalharmos, diuturnamente, para que essas pendências sejam sanadas e que a harmonia impere entre os poderes. Seja o legislativo, seja o executivo bem como o judiciário.


CMT – Como o senhor avalia o desempenho do legislativo à frente das CPI’s? Isso seria uma forma de retaliação junto ao executivo?
MV- CPI’s se entende de uma série de formas. Uma delas é a questão técnica, que nós tentamos, como membros da CPI da Sema, pautar encaminhamento técnico. Infelizmente, às vezes, ela descamba para o lado político, o que não é ruim só para os parlamentares como para a sociedade. Não é o intuito dos parlamentares, dentro de uma CPI, que significa Comissão Parlamentar de Inquéritos descambar para a política, mas tem que ser respeitado. Todos aqui têm o mesmo direito de voto, somos 24 no colegiado, uma série de partidos, uma série de localidades, de regiões aonde tem que se ter respeito a todos. Temos aí uma suposta criação de uma nova CPI. Entendemos a questão de todos os parlamentares no que diz respeito à fiscalização. Agora também temos que entender que, com os investimentos aportados hoje no Estado de Mato Grosso, há uma preocupação muito grande, porque como nós não temos a logística nesse Estado, que seja ela próxima aos grandes centros, temos que ter mais incentivos e nesse ponto o Governo tem trabalhado. Agora nos preocupa qual é a reação desses investidores, desses empresários em cima de uma posição dentro do governo do Estado de Mato Grosso.


CMT – Atualmente o senhor é líder de Governo. Como o senhor avalia a sua atuação?
MV – Sou líder de Governo há três anos. Eu passei o mandato na reeleição do Blairo Maggi como líder do Governo. A minha avaliação tem que ser feita por quem me confiou o cargo, que é o Governador. Líder de governo na Assembléia é um cargo de confiança do Governador. É uma pessoa que tem um trânsito um pouco mais aprimorado entre os pares, que tem um jogo de cintura, de maleabilidade com uma série de encaminhamentos aqui na Assembléia, seja em projetos, seja em vetos, em posições dentro do orçamento, dentro da LOA, do PPA aonde você tem que fazer não só o jogo do governo, mas fazer com que o deputado parlamentar tenha essa resposta dentro da parte técnica das secretarias. E cabe ao deputado Mauro fazer com que os secretários ou a parte técnica das secretarias, pautada a matéria, venham aqui explicar ao deputado. E a questão de avaliação não cabe a mim me avaliar. Eu tenho a convicção de que pela minha permanência, não só no primeiro mandato, como no segundo, sou bem avaliado pelo governador e pela equipe de governo.


CMT – Há boatos de que o deputado deixará o cargo de líder de governo, é verdade?
MV – Não. Não são boatos. Isso circulou pela imprensa devido a uma discussão minha com o secretário (de Fazenda, Waldir Teis) e isso faculta a mim como faculta a ele a discordar de alguns pontos. Eu discordei de alguns pontos dele e ele discordou de alguns pontos meus. O que eu sempre faço e fiz desde o meu primeiro mandato, que é só de um ano como líder, é colocar o meu cargo à disposição do Governador na livre escolha dele. Temos aí se aproximando um pleito eleitoral e uma série de partidos que estão na base hoje, temos partidos que vieram para a base há pouco tempo, no caso do PT, cabendo a ele a minha permanência ou não. A minha obrigação como parlamentar, como parceiro deste governo, como base aliada é colocar o meu cargo à disposição dele para não dar constrangimento nenhum na sua decisão.

ABANDONO



Abrigo procura dar o melhor a idosos

Atualmente o Brasil é um país onde a taxa de pessoas jovens é menor que a taxa de pessoas com mais de 60 anos de idade. Apesar de o envelhecimento mudar o perfil do brasileiro, muito pouco é feito pelos idosos.

VIVIANE PETROLI

São eles que passam o conhecimento do que aconteceu quando seus filhos nem nascidos eram, são eles que passam a sua experiência de vida, dão amor, carinho, dedicação e muito pouco é feito em retribuição. Muitas vezes essa pouca retribuição que ganham vem em forma de abandono por parte de seus filhos e familiares.

Para estes casos existem abrigos como o Abrigo Bom Jesus – Casa dos Idosos, que desde 1940 atende aos idosos que já não possuem mais família e aqueles cuja família não tem condições de cuidar ou não os quer por perto por alguma razão.

De acordo com a diretora do Abrigo, Adeline Bazzano de Magalhães, muitas vezes as famílias deixam os idosos no abrigo por estes os terem magoado e por sua vez, quando isso acontece, os idosos também acabam magoados com a família.

Hoje o Abrigo Bom Jesus conta com 123 idosos e 33 funcionários entre enfermagem e lavanderia. Com o dia-a-dia diferenciado de acordo com os gostos de cada idoso o Abrigo disponibiliza música, TV e leitura para eles.

“Eles já possuem uma rotina aqui. Os únicos horários que não são quebrados, são os das refeições. Eles podem sair para participar de bailes. Antes dos alunos de fisioterapia da Unic virem para cá, eles saíam para fazer caminhada nas proximidades. Alguns idosos independentes, os mais lúcidos, são os que mais saem por terem mais liberdade, mas mesmo assim eles têm que estar de volta às 18h.”, conta Adeline.

Quando a família quer o idoso de volta ao lar
Algumas vezes as famílias, depois que o idoso está no Abrigo há muito tempo, vão até ele pedir que volte para casa. Isso pode tanto ser para tê-lo mais perto ou por interesse financeiro (aposentadoria). “Às vezes a família vem aqui pedir ao idoso, que está aqui há 6, 8 anos, para que volte. A fundação não tem como negar isso, pois tem que cumprir o Estatuto do Idoso. Se não cumprirmos a família vai para a Justiça, para os jornais e televisão.”, conta a diretora do Abrigo Bom Jesus.

Mas há casos, como os que possuem problemas de saúde mental, em que a fundação só libera após a família comprovar, judicialmente, que possuem condições de cuidar.

Panorama da casa
Com uma carga horária de 12x36 o Abrigo Bom Jesus possui um panorama de enfermeiros, odontologia, fisioterapia, serviço social, psicologia, massoterapia, equipe multidisciplinar/médica, religião, atividades recreativas, reabilitação, sala de convivências, sala de tv, sala de massagem e barbearia.

Segundo Adeline, somente o setor de enfermagem fica aberto 24 horas por dia em dois turnos (7h às 19h e das 19h às 7h do dia seguinte).

Necessidades da fundação para melhor atender aos idosos
Atualmente o Abrigo Bom Jesus – Casa dos Idosos necessita de reformas nos banheiros para melhor atender às necessidades de seus moradores; o pavilhão dos dependentes (físicos e mentais) precisa de mais ventilação e alguns quartos de reforma, pois alguns idosos acabam fazendo suas necessidades no chão. Além da cozinha e do quadro de funcionários que precisam de mais pessoas para ajudar, mas por não possuírem condições financeiras, acabam não contratando mais pessoal.

“Precisamos que estudantes de agronomia também venham nos ajudar com a nossa horta, os que possuem disponibilidade em nos ajudar é claro. Tendo ajuda para cuidar de nossa horta, poderemos cortar gastos com combustível para ir até a Feira do Verdão, buscar verduras, legumes e frutas”, diz Adeline.

Apoiadores do Abrigo Bom Jesus
Feira do Verdão, Mesa Brasil, acadêmicos de fisioterapia e enfermagem da Unic, Univag e Unirondon. Restaurante Verde Vale e Padaria Três Américas nas realizações das festas de aniversários e festas em geral, além da Drogaria Express e da Araruna Turismo que também ajudam em datas comemorativas.

Uma gaúcha que não quer ficar parada
Nair Cavagna, este é o nome de uma senhora de 70 anos que nasceu em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, criou-se em Erechim e depois foi para Santa Catarina trabalhar em casa de família.

Há três anos no Abrigo Bom Jesus – Casa dos Idosos, dona Nair diz ser muito feliz com a vida que teve. “Vim para o abrigo porque eu quis. Não queria dar trabalho para a família ao qual trabalhei durante 26 anos. Sou aposentada, pago o abrigo, o que sobra é para comprar meus remédios”.

Dona Nair conta que os filhos de seus antigos patrões, que ajudou a criar, sempre vão lhe visitar. “O caçula, Luis Alfeu Ramos, é o que mais vem me ver. Me leva para passear, ao médico particular e até passar o Natal com ele”.

Ela conta que gosta do abrigo, que é bem tratada por todos, cuida de suas coisinhas, lava sua roupa e quando não consegue, por causa das dores nas mãos, dá um presente à lavadeira para que esta lave suas roupas. “Não gosto de ficar parada, ajudo na louça, na farmácia. Eles dizem que não preciso ajudar, mas fazer o quê se eu gosto”.

Localização do Abrigo Bom Jesus – Casa dos Idosos
O Abrigo Bom Jesus está localizado na Av. Historiador Rubens de Mendonça, s/n – ao lado da 13ª Brigada. Telefone (065) 3644-1706.

Para o Abrigo, voluntários e doações são sempre bem-vindos, já que é uma entidade que sobrevive de doações de gêneros alimentícios e espécie.

FINADOS

Túmulos de ilustres são os mais visitados

Falecidos ilustres da capital mato-grossense são os mais visitados nesta época do ano nos principais cemitérios de Cuiabá

VIVIANE PETROLI

Filinto Müller, Isaac Póvoas, Rubens de Mendonça, Dante de Oliveira e o menino milagreiro Falcãozinho são alguns dos túmulos mais visitados na época de finados.

De acordo com o administrador do Cemitério da Piedade, Lino Epifanio da Silva, 76 anos, nesta época do ano muitas pessoas, além de visitar familiares, aproveitam para ver os túmulos de políticos, freis, monsenhores, falecidos que fazem parte da história de Mato Grosso.

‘Seo’ Epifanio, como é conhecido por todos, trabalha no Cemitério da Piedade, em Cuiabá, desde 1972 e, apesar de estar aposentado há dois anos, não consegue largar seu trabalho. “É bom trabalhar aqui, de início tinha medo de alguma assombração, de alma penada, mas depois que a gente vê que não tem nada disso fica tranqüilo.”

Filinto Müller
Filinto Strubing Müller nasceu em Cuiabá no dia 11 de julho de 1900. Foi militar, chefe de polícia do Distrito Federal na Era Vargas. Formou-se em Direito na cidade de Niterói (RJ), em 1938. Em 11 de julho de 1973 veio a falecer em um acidente aéreo da Varig, vôo 820, em Orly – Paris. Está sepultado no Rio de Janeiro.

Isaac Póvoas
Isaac Póvoas nasceu em Cuiabá, em 18 de maio de 1907. Instalou o atual Horto Florestal da Capital no dia 21 de setembro de 1939, durante sua gestão na Prefeitura (1937 a 1941). Foi um dos primeiros compositores de rasqueado cuiabano, compunha suas músicas ao som do violino. Veio a falecer em 14 de março de 1987.

Rubens de Mendonça
Historiador e jornalista, o cuiabano Rubens de Mendonça nasceu em 27 de julho de 1915 em Cuiabá e veio a falecer em 03 de abril de 1983. Mendonça, ao longo de sua vida, escreveu vários artigos, livros e atuou na política mato-grossense.

Falcãozinho
Conhecido por seus milagres, após sua morte, Francisco Augusto Falcão Júnior (Falcãozinho) nasceu no dia 09 de setembro de 1964. Faleceu, vítima de câncer, em 27 de maio de 1971. Pertencia a uma família de barões de Diamantino. Seus milagres vão de acordo com a fé da pessoa que vai ao seu encontro, pedir que algo de bom aconteça em sua vida.

Sávio Brandão
Domingos Sávio Brandão Lima Júnior nasceu em 4 de outubro de 1961. Era dono do jornal Folha do Estado, onde fazia denúncias sobre organizações criminosas no estado. Morreu aos 40 anos, em 30 de setembro de 2002. Está sepultado no Cemitério do Porto.

Dante de Oliveira
Responsável pela emenda das “Diretas Já”, Dante Martins de Oliveira, nasceu na capital mato-grossense em 06 de fevereiro de 1952. Foi prefeito de Cuiabá e governador por dois mandatos seguidos. Aos 54 anos internou-se no Hospital Jardim Cuiabá, na manhã do dia 6 de julho de 2006, para tratar de uma pneumonia, mas acabou sofrendo um choque séptico. Após ser removido para a Unidade de Tratamento Intensivo, não resistiu ao quadro de infecção generalizada, vindo a falecer na noite do mesmo dia.

30 de outubro de 2007

Palavrinha minha

Salve, salve galeraaaaa cá estou eu de volta. A semana está agitada, mas consegui um tempinho para aparecer aqui e postar mais uma das matérias que venho escrevendo para o jornal Circuito Mato Grosso.

Espero que estejam gostando, adoraria receber opiniões e comentários de todos vocês amigos visitantes.

Até o próximo post. Bjim Bjim Xau Xau

IR

Fundo atende 66 instituições

Conselho Municipal da Criança e do Adolescente contribui com projetos e programas financiados por meio de doação de imposto de renda

VIVIANE PETROLI

Criado em Cuiabá, pela Lei 3.078 de 23/12/92 e alterada pela Lei 3.878 de 5/07/99, o Fundo Criança faz parte do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA). Com o objetivo de ajudar as instituições que cuidam das crianças e adolescentes da capital o fundo busca, através de doações abatidas da dedução do Imposto de Renda, auxiliar nos projetos e programas com a verba arrecadada.


Ao todo em Cuiabá são 66 instituições atendidas pelo Fundo. Com fundamentação legal que consta no Artigo 88 inciso V no Estatuto da Criança e Adolescente, que também está disciplinado nos Artigos 71 a 74 da Lei Federal 4.320/64, pessoas físicas ou jurídicas que querem usar a dedução do Imposto de Renda, podem fazer sua contribuição para o Fundo Criança.

Para pessoas jurídicas o valor limite para a dedução é de 1%, aplicável sobre o valor devido para alíquota de 15%, não sendo permitida qualquer dedução sobre o adicional de 10%. O valor da doação deverá ser preenchido na guia de depósito ou boleto bancário, além da identificação da conta do depósito e mais a identificação e CNPJ do respectivo Fundo, a identificação e CNPJ do doador e identificação de qual entidade será beneficiada. Deve-se ainda acompanhar a aplicação dos valores e solicitar prestações de contas.

Já para pessoa física, as contribuições devem ser realizadas até o último dia útil do mês de dezembro. Para esta categoria, o limite é de 6% do que se deve declarar anualmente. De acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Cuiabá, Benildes Aureliano Firmo, esse valor arrecadado não significa doação ou investimento, significa uma administração antecipada do dinheiro arrecadado que deveria ir integralmente para o Governo. “Caso a pessoa física ou jurídica não queira fazer a dedução para o Fundo Criança irá pagar 100% para o Governo, o qual não saberá para onde vai o dinheiro arrecadado”.

Benildes ainda diz que o CMDCA é um órgão independente, articulador, deliberativo e fiscalizador. É o próprio Conselho que emite o recibo do abatimento, a pessoa física ou jurídica leva o comprovante do depósito para o Conselho emitir o recibo para abater no Imposto de Renda. No fim do ano o CMDCA passa para a Receita Federal quem foram os contribuintes para que estes saibam que houve o abatimento.

“O conselho para isso registra o nome, CPF, RG da pessoa que fez o depósito e o valor para passar à Receita Federal. Então não tem como o contribuinte dizer que não vai depositar porque o dinheiro vai para a Prefeitura, para o Governo, pois somos nós que cuidamos disso”.
Ainda conforme o presidente, o Conselho cuida também para que chegue às instituições, como por exemplo, à Receita Federal e à Câmara dos Vereadores. Não tem como dizer que houve desvio, porque é muito bem acompanhado.
Segundo dados da Receita Federal, R$ 30 milhões deixam de ser arrecadados, anualmente, pelo fato de os contribuintes preferirem pagar os 100% de imposto de renda.

No ano de 2005, o Fundo Criança arrecadou R$ 26 mil e no ano de 2006, R$ 628 mil. Deste valor arrecadado em 2006, a Petrobrás destinou R$ 200 mil para o projeto Siminina pela credibilidade do projeto e pelo que ele desenvolve. “Este ano é capaz de não atingirmos o patamar do ano passado, porque os recursos de divulgação saem do poder executivo (Secretária de Assistência Social e Secom de Cuiabá) e, infelizmente, não nos foi repassado algum tipo de recurso.”, diz Benildes sobre a expectativa com relação a 2007.

Exemplos de solidariedade
São contribuintes o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a Universidade de Cuiabá (Unic) e o Hospital Geral Universitário (HGU) que mensalmente destinam parte do abatimento do seu Imposto de Renda para o Fundo Criança.
No TRT foi criado o Comitê Pró-Infância, onde todo mês é abatido os 6% do Imposto de Renda (pessoa física). Em média a arrecadação é de R$ 23 mil. Com isso, 17 instituições são ajudadas pelos funcionários. Já a Unic e o HGU possuem uma entidade especifica que é a Creche São Francisco.

Porcentagem
Apenas 5% do valor arrecadado é destinado ao Conselho para que este possa realizar cursos, treinamentos, especializações, palestras e seminários para as 66 instituições. Destes 5% não se pode pagar água, luz, telefone e material de escritório.

19 de outubro de 2007

Palavrinha Minha

Salve, salve galeraaaaa eu não disse que voltava??? Pois, então cá estou eu. Hehehehe

Gente que falha a minha esqueci de dizer na última vez aqui que o jornal o qual trabalho se chama Circuito Mato Grosso. Vocês podem encontrar o link do jornal aqui ao lado em "Sites e Blogs indicados". E estás matérias que estou postando são matérias que escrevi para o jornal.

Bom vou indo nessa. Bom fim de semana para todos e até semana que vem. Sendo assim


TcHaUuuuuuuuuu.



FEITO EM CASA

Trabalhador brasileiro na informalidade

Quem nunca passou por um aperto no final do mês, que atire a primeira pedra. São vários os casos de pessoas que deixaram de trabalhar fora para trabalhar em casa e ganhar uma renda melhor que em outra atividade.

VIVIANE PETROLI

Final do mês chegando, contas e mais contas para pagar e dinheiro que é bom nada. O jeito mesmo é correr atrás de um extra para não passar aperto. E é isso o que muitos brasileiros ultimamente andam fazendo, correndo atrás de uma renda extra para suprir suas necessidades no fim do mês.

Às vezes o negócio acaba dando tão certo, que a renda supera o salário que ganharia trabalhando em um escritório. A pessoa deixa seu trabalho formal e começa a trabalhar em casa com uma nova atividade que, além de lhe gerar uma renda melhor, acaba se tornando algo prazeroso.

Este é o caso da artista plástica, Lisiane Fernandes, que encontrou em sua própria casa uma maneira de ganhar dinheiro. Há cinco anos ela abriu o Ateliê Lisi Fernandes, onde faz decoração e planejamento de quarto de bebê, bonecas e bichinhos de pano e projetos de festas.

Hoje, com uma equipe de quatro pessoas, Lisiane consegue uma renda razoável. “Acho que dá pra tirar um bom dinheiro, é bem mais fácil, não me adaptaria trabalhar com outra coisa e ainda dá para me sustentar”. A artista plástica conta ainda que faz faculdade de arquitetura para adquirir mais conhecimentos em sua área de atuação.

Caso semelhante ao de Lisiane é o de Daniela Toso. Há mais de três anos ela começou a fazer biscuit para uso próprio. Após muitos elogios de conhecidos decidiu montar o Atelier Bistriquela junto com seu irmão Giovani e sua mãe Elaine. O trio utiliza fotolog, sites de relacionamentos, Mercado Livre e propagandas em sites especializados, para colocar à venda lembrancinhas para chá de bebê, maternidade, batizado, aniversários, casamentos, bodas, luminárias em parafinas, casaquinhos e sapatinhos de lã para recém-nascidos, sem contar ainda na linha em Fibra de Média Densidade (MDF) e biscuit com cestinha, mini-quartinhos, enfeites de porta, lixeirinhas e porta-fraldas.

“Os amigos viam os biscuits e elogiavam. Decidi então fazer para vender e hoje, através da Internet, exporto para o Japão, Estados Unidos, França, Portugal, África, Espanha e até Dinamarca. Já no Brasil meus principais clientes são de São Paulo e Rio de Janeiro”, conta Daniela, que durante o dia trabalha em um escritório e a noite faz os biscuits.

Mas não é só nas artes plásticas e artesanato que o brasileiro está encontrando uma forma de sobreviver. Um caso diferente é o Magrelo’s que há 15 anos vem fazendo sucesso com Buffet especializado em doces para casamentos, festas em geral e eventos. Com uma equipe de 20 pessoas hoje possui um variado cardápio para atender a todos os gostos de seus clientes.

“Antes de trabalhar com Buffet, tínhamos uma lanchonete e doceria chamada Magrelo’s Dog e Confeitaria. Depois decidimos trocar o enfoque na linha de sanduíches para a linha de doces. Então passamos a atender redes de supermercados, até chegar aos serviços que prestamos atualmente”, conta Alessandro Albert, dono da Magrelo’s Buffet Doces.

Albert conta ainda que o próximo passo de seu empreendimento é abrir, no prazo de um mês, um Café Confeitaria. Nesse local também funcionará todo o atendimento do buffet.

Onde encontrar:

Ateliê Lisi Fernandes
Fone: (65) 3627-5662 / 9225-1212
e-mail:
arttlisi@hotmail.com

Atelier Bistriquela
Web:
http://fotolog.terra.com.br/atelierbistriquela
e-mail: atelierbistriquela@uol.com.br
Orkut: Dani Toso

Magrelo’s Buffet Doces:
Endereço: Rua Portugal, 346 – Bairro Santa Rosa
Fone: 3626-4044
Web:
www.magrellobuffetdoce.com.br

Curiosidade Cuiabana

Livro conta a história de automóveis

“Cinqüenta era o número de carros que existiam, aproximadamente, em Cuiabá entre as décadas de 20 e 30 e menor de dezoito anos já podia dirigir”, diz o cuiabano Afrânio Corrêa que conta em livro a história do automóvel em Cuiabá.

VIVIANE PETROLI

“Os automóveis de Cuiabá – Décadas de 20 e 30 – Histórias contadas com a leveza da crônica”, este é o livro do autor cuiabano Afrânio Corrêa que conta a história da chegada do automóvel na capital mato-grossense.


Em 172 páginas de muita história e curiosidades, Afrânio começa contando que quando pequeno podia se contar nos dedos a quantidade de carros que desfilavam pelas ruas e avenidas de Cuiabá. Fiat Tipo 52, Fiat Tipo 52 - modelo Landaulet, Caminhão Orion, Chevrolet modelo 26, Oldsmobile 1928 – modelo F28, Dodge modelo 27, Ford 29 – modelo A, Ford 37, Ford modelo T, Chevrolet 1933, Rugby – Star e Barata Ford 29 estes eram alguns modelos encontrados na capital nas décadas de 20 e 30.
Segundo Afrânio, a decisão de escrever um livro contando a história do automóvel em Cuiabá veio a partir de fotos e pesquisas. “Todo cidadão tem que plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, já dizia um provérbio chinês, não é mesmo? Então como desde pequeno era apaixonado por carros, dirigia desde moleque e tinha um bom acervo de fotos e pesquisas, decidi escrever o livro.”


Afrânio conta que na época somente a elite da capital constituída por políticos e empresários tinha a capacidade de ter um automóvel. Por volta de 1928 um carro chegava a custar cerca de 6:700$000 (Chevrolet Ramona de capota) a 10:900$000 (Landau). A moeda vigente no país era os Réis.


Dom Aquino Corrêa, João Ponce de Arruda, Costa Marques, coronel Arthur Borges, irmãos Dorsa eram alguns donos de automóveis na época entre outros políticos e empresários.


Quem é Afrânio Corrêa
Bisneto do professor José Estevão de Corrêa e filho de Caio Corrêa e Hilda Lima Corrêa, Afrânio nasceu em Cuiabá, herdando a responsabilidade cultural de seus antepassados.
Ainda no segundo grau descobriu sua vocação pela imprensa fundando o Jornal Correio da Semana, que circulou entre 1938 e 1939. Mudou-se nesta época para o Rio de Janeiro onde fez faculdade de Direito. Formado em Ciências Jurídicas voltou ao Mato Grosso (até então não dividido) para dirigir o Jornal do Comércio.


Hoje Afrânio vive na Bahia, onde está escrevendo seu segundo livro sobre a história do automóvel, mas desta vez sobre os carros baianos.

Mulheres também dirigiam

Em “Documentação Fotográfica”, um dos capítulos de seu livro, Afrânio Corrêa mostra que as mulheres já dirigiam, na época, os carros dos maridos ou do Governo. Como exemplo cita Dulce Corrêa, esposa do Presidente (na época os Estados brasileiros possuíam presidentes ao invés de governadores) Mário Corrêa; Branca Barbieri, esposa de Fioravante Barbieri e Stela Bouret, esposa de Cursino Bouret.

Outros livros que falam sobre automóveis

Vida Cultural do Automóvel – Percursos da Modernidade Cinética do autor Guillermo Giucci, pela editora Civilização Brasileira, conta o processo de consoliação do automóvel na América Latina, Europa e Estados Unidos entre 1900 e 1940.


Enciclopédia por imagens – O Automóvel, da autoria de Emilie Beaumont, editora Livros e Livros, trás imagens dos primeiros carros a gasolina que surgiram no século passado.


Memórias sobre rodas – O Automóvel no Brasil dos anos 1960, do autor Fabio Steinbruch, editora Alaúde, trás em suas páginas, histórias e imagens dos carros que circulavam pelas ruas e avenidas do país na década de 60.


Almanaque do Fusca, de Fabio Kataoka e Portuga Tavares é um livro que, além de contar a história do fusca, carro que até hoje é paixão de muitos motoristas, fala de outros carros que também foram criados com o surgimento da grande indústria automobilística, possuíam a mesma plataforma e mecânica.

Quero Casar

O custo de montar e equipar a casa nova

Vai casar? A casa está vazia? Fogão, geladeira, mesa, armário, televisão, sofá são muitos itens a serem comprados. Para aumentar o problema nas diferentes lojas têm que ser verificados diferentes formas de pagamento

VIVIANE PETROLI

Maio pode ser considerado o mês das noivas. Independente disso, o enxoval deve começar a ser feito com boa antecedência. Muitas vezes logo que o noivado é anunciado, parentes logo avisam: “comecem logo a fazer o enxoval, pois se deixar para perto do casamento vai ser pior”.
E é isso o que muitos noivos vêm fazendo. Aos poucos vão comprando os móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, utensílios. Vão decorando a sua nova casa conforme seus gostos.


Hoje quem for montar uma casa encontra no mercado uma infinita opção, não só de modelos, mas também de preços, formas de pagamento (à vista, cartão de crédito ou crediário), formas de parcelamento, juros ao mês. Algumas lojas chegam a oferecer parcelamentos de duas a vinte e quatros vezes no cartão de crédito ou crediário.

Mas no final o que vale mesmo é uma boa pesquisa e é isso o que a noiva Maris Fabiana Camargo Grego, 20, vem fazendo. Com o casamento marcado para meados de dezembro, vem percorrendo as lojas de móveis e eletrodomésticos de Cuiabá em busca dos melhores preços e formas de parcelamento.

Segundo Maris, até o momento, ela já pesquisou nas cinco maiores lojas de Cuiabá em busca de móveis e eletrodomésticos para a casa que está montando com seu noivo. “Tem uns dois meses que estou pesquisando e comparando os preços. Quero mercadorias com qualidade e com maior facilidade de pagamento. O crediário está sendo uma forma fácil de comprar para quem quer mobiliar sua casa sem muito custo”.

Mas o consumidor deve ficar atento com os juros por trás dos parcelamentos. Algumas vezes, dependendo do parcelamento, o produto pode chegar a ter seu valor dobrado. “Por mais que os preços sejam acessíveis, fazendo o crediário, eles se tornam um pouco mais caro. O que compensaria é comprar tudo à vista, mas quem é que consegue hoje em dia?”, diz Maris, que em sua pesquisa chegaram a oferecer parcelamento no crediário em até 12x.

Estado de Mato Grosso
Atualmente o Estado de Mato Grosso conta com cinco redes de lojas de móveis e eletrodomésticos: City Lar, Novo Mundo, Ponto Frio, Ponto Certo e a recém-chegada Casas Bahia.

Cada uma delas atende a seus clientes com um diferencial de preços, formas de pagamento e parcelamento. Algumas chegam a oferecer opções até de pagamento de contas em sua loja como a Ponto Frio, onde o cliente pode realizar o pagamento de contas como telefone e luz. Sem contar também que a mesma oferece o Ponto Frio Residencial, no qual o cliente pode vir a fazer um seguro para sua casa com coberturas que variam de R$ 2 mil a R$ 50 mil.

Exigências para abertura de crediário
Para a realização de abertura de crediário nas lojas é necessário que o cliente tenha em mãos RG, CPF, comprovante de renda, comprovante de residência. Nas lojas Ponto frio caso o cliente seja autônomo, é necessário 40% de entrada. Já nas lojas Ponto Certo se o cliente tiver em mãos o carnê da loja haverá uma facilidade ainda maior na abertura do crediário.

Formas de parcelamento e taxas de juros
As formas de parcelamento variam de 10 a 24 vezes. Na Ponto Certo, por exemplo, parcelamentos de uma mais quatro vezes não há juros ao mês no crediário. Caso o cliente prefira o cartão de crédito, o parcelamento pode ser feito em até 10 vezes sem juros. Em parcelamentos nas lojas Ponto Frio o cliente pode optar em compras no cartão de crédito com alguns produtos sem juros e outros com preços especiais e com juros de 1,99% ao mês. Caso o cliente optar por comprar no crediário nas lojas Ponto Frio, o parcelamento pode estar sendo feito em até 24x com juros que variam de 3,99% até 4,79%.

Lista de Casamento facilita compra

As lojas ainda disponibilizam lista de casamento. De acordo com o gerente Lauro Júnior, da loja Ponto Frio, localizada no Shopping Três Américas, a mesma disponibiliza a confecção da lista onde os noivos escolhem os produtos que desejam ganhar. “A confecção da lista é gratuita, os noivos podem acessá-la pela Internet ou comparecer em qualquer uma das lojas Ponto Frio”.
Já as lojas Novo Mundo além de disponibilizar a lista aos convidados, ainda fornece convite para chás de panela. “Para não haver presentes repetidos fazemos uma lista do mais simples ao mais caro e disponibilizamos nos convites para o chá de panela um lembrete sobre a lista em nossas lojas”, disse o gerente territorial das lojas Novo Mundo, Nilton.

Cartão de crédito da loja
Algumas lojas como a Ponto Frio, Novo Mundo e a City Lar disponibilizam aos seus clientes cartão de crédito para futuras compras. Nas lojas Novo Mundo o cliente pode estar fazendo o cartão Visa Internacional Novo Mundo e logo em seguida fazer suas compras.