19 de outubro de 2007

FEITO EM CASA

Trabalhador brasileiro na informalidade

Quem nunca passou por um aperto no final do mês, que atire a primeira pedra. São vários os casos de pessoas que deixaram de trabalhar fora para trabalhar em casa e ganhar uma renda melhor que em outra atividade.

VIVIANE PETROLI

Final do mês chegando, contas e mais contas para pagar e dinheiro que é bom nada. O jeito mesmo é correr atrás de um extra para não passar aperto. E é isso o que muitos brasileiros ultimamente andam fazendo, correndo atrás de uma renda extra para suprir suas necessidades no fim do mês.

Às vezes o negócio acaba dando tão certo, que a renda supera o salário que ganharia trabalhando em um escritório. A pessoa deixa seu trabalho formal e começa a trabalhar em casa com uma nova atividade que, além de lhe gerar uma renda melhor, acaba se tornando algo prazeroso.

Este é o caso da artista plástica, Lisiane Fernandes, que encontrou em sua própria casa uma maneira de ganhar dinheiro. Há cinco anos ela abriu o Ateliê Lisi Fernandes, onde faz decoração e planejamento de quarto de bebê, bonecas e bichinhos de pano e projetos de festas.

Hoje, com uma equipe de quatro pessoas, Lisiane consegue uma renda razoável. “Acho que dá pra tirar um bom dinheiro, é bem mais fácil, não me adaptaria trabalhar com outra coisa e ainda dá para me sustentar”. A artista plástica conta ainda que faz faculdade de arquitetura para adquirir mais conhecimentos em sua área de atuação.

Caso semelhante ao de Lisiane é o de Daniela Toso. Há mais de três anos ela começou a fazer biscuit para uso próprio. Após muitos elogios de conhecidos decidiu montar o Atelier Bistriquela junto com seu irmão Giovani e sua mãe Elaine. O trio utiliza fotolog, sites de relacionamentos, Mercado Livre e propagandas em sites especializados, para colocar à venda lembrancinhas para chá de bebê, maternidade, batizado, aniversários, casamentos, bodas, luminárias em parafinas, casaquinhos e sapatinhos de lã para recém-nascidos, sem contar ainda na linha em Fibra de Média Densidade (MDF) e biscuit com cestinha, mini-quartinhos, enfeites de porta, lixeirinhas e porta-fraldas.

“Os amigos viam os biscuits e elogiavam. Decidi então fazer para vender e hoje, através da Internet, exporto para o Japão, Estados Unidos, França, Portugal, África, Espanha e até Dinamarca. Já no Brasil meus principais clientes são de São Paulo e Rio de Janeiro”, conta Daniela, que durante o dia trabalha em um escritório e a noite faz os biscuits.

Mas não é só nas artes plásticas e artesanato que o brasileiro está encontrando uma forma de sobreviver. Um caso diferente é o Magrelo’s que há 15 anos vem fazendo sucesso com Buffet especializado em doces para casamentos, festas em geral e eventos. Com uma equipe de 20 pessoas hoje possui um variado cardápio para atender a todos os gostos de seus clientes.

“Antes de trabalhar com Buffet, tínhamos uma lanchonete e doceria chamada Magrelo’s Dog e Confeitaria. Depois decidimos trocar o enfoque na linha de sanduíches para a linha de doces. Então passamos a atender redes de supermercados, até chegar aos serviços que prestamos atualmente”, conta Alessandro Albert, dono da Magrelo’s Buffet Doces.

Albert conta ainda que o próximo passo de seu empreendimento é abrir, no prazo de um mês, um Café Confeitaria. Nesse local também funcionará todo o atendimento do buffet.

Onde encontrar:

Ateliê Lisi Fernandes
Fone: (65) 3627-5662 / 9225-1212
e-mail:
arttlisi@hotmail.com

Atelier Bistriquela
Web:
http://fotolog.terra.com.br/atelierbistriquela
e-mail: atelierbistriquela@uol.com.br
Orkut: Dani Toso

Magrelo’s Buffet Doces:
Endereço: Rua Portugal, 346 – Bairro Santa Rosa
Fone: 3626-4044
Web:
www.magrellobuffetdoce.com.br

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