Beleza que não tem fim
Com 141 municípios, Mato Grosso oferece aos seus turistas e moradores os três maiores ecossistemas do mundo e da América do Sul, além do Vale do Araguaia
VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso
Sustentado por uma política econômica que abre a cada dia que passa mais possibilidades para a utilização de seu potencial turístico e também como o Estado que caminha para a priorização do desenvolvimento sustentável, Mato Grosso hoje conta com 141 municípios que muito tem a oferecer aos moradores e visitantes.
Além das belezas inigualáveis, o Estado possui a receptividade, energia, tradições, emoções e sabores típicos. Mato Grosso está situado no Centro Geodésico da América do Sul e ocupa uma área de 906.806 quilômetros, abraça parte de cada um dos três maiores ecossistemas da América do Sul: Amazônia, Pantanal e Cerrado. Conta com diversos Vales, entre eles o do Araguaia e do São Lourenço.
Variedades de plantas e animais estão espalhados por todos estes ecossistemas, assim como diversificados atrativos para os turistas. Pesca esportiva, turismo rural, esportes radicais, turismo cultural e de contemplação atraem cada vez mais adeptos.
O turismo rural em Mato Grosso vem a ser o turismo ligado às cavalgadas, ao cultivo de pomares e hortaliças, da produção artesanal, de derivados do leite, caminhadas ecológicas, bem como a observação da fauna e da flora. Os principais municípios que realizam o turismo do tipo rural são Cáceres, Poconé, Primavera do Leste, Alta Floresta e Barra do Bugres.
A pesca esportiva é outro tipo de turismo que vem crescendo a cada ano no Estado de Mato Grosso. Drenado pelas Bacias do Prata e Amazônica, possui peixes encontrados em abundância nos rios da Amazônia, no Pantanal e no Vale do Araguaia. São eles os peixes mais cobiçados: Jaú, Pintado, Dourado, Pacu, Cachara e o Matrinchã. As cidades que mais recebem turistas para a prática de pesca esportiva são: Poconé, Barra do Garças e Alta Floresta. Barão de Melgaço também atrai com seu Festival de Pesca que é reconhecido mundialmente e até registrado no Livro dos Recordes: o Guinness Book.
O turismo de esportes radicais fica por conta do ‘rafting’ e do rapel. O ‘rafting’ é praticado em Jaciara, em várias cachoeiras, principalmente na Cachoeira da Fumaça e em Rondonópolis na região Ferraz Egreja. Já o rapel é muito praticado na Serra Tapirapuã, a 25 quilômetros de Tangará da Serra, mais precisamente no município de Nova Olímpia, além de outras regiões do Estado.
O Turismo Cultural fica por conta de Cuiabá e outras cidades centenárias como Diamantino, Cáceres e Poconé que mostram ao visitante a história de Mato Grosso, através de seus patrimônios históricos. Além do conhecimento histórico, o visitante pode conferir os ritmos musicais, a arte em tela e em cerâmica, as danças, o linguajar e a gastronomia.
O turismo de contemplação é destinado aos amantes da natureza que gostam de contemplá-la e admirá-la, ou seja, observação das mais de 650 espécies de pássaros que existem no Estado. Também podem ser admiradas borboletas, plantas, entre outros. Para este tipo de turismo, o local mais indicado por turismólogos e agências de viagens é o Pantanal.
Cuiabá
De acordo com a turismóloga da secretaria de Turismo de Cuiabá, Adriana Maria de Oliveira Taveira, o perfil turístico da Capital é o empresarial, ou seja, turismo de negócios e eventos, já que a localidade é a porta de entrada para os outros municípios. “Cuiabá é uma micro São Paulo, pois as pessoas veem a negócios e aproveitam para visitar as outras cidades. O município costuma receber empresários acima dos 28 anos”, conta Adriana.
Em relação ao período de férias, Adriana diz que é de baixa temporada, com exceção de julho por conta da pesca. “A visitação média acontece de maio a novembro. Junho a agosto veem pessoas do exterior, principalmente da Europa. Eles fogem do frio”, comenta Adriana.
Cuiabá oferece a seus visitantes um infinito patrimônio histórico para que estes aprendam um pouco mais sobre o Estado e também sobre o município. Os visitantes também podem conferir, em sua visita à Capital, os museus do Rio, da Caixa D’Água Velha, do Índio, as iguarias da culinária cuiabana como a Maria Isabel com farofa de banana, a mojica de pintado, o pacu assado, entre outras.
Chapada dos Guimarães
Acostumada a receber milhares de pessoas todos os finais de semana, em período de férias e nos dias de Festival de Inverno, Chapada dos Guimarães costuma receber, aproximadamente, 100 mil visitantes.
Seus principais pontos turísticos, e os mais visitados, são o Véu da Noiva, Mirante Geodésico, Cidade de Pedra (este principalmente por amantes da ufologia) e a Caverna Areo Jarí. Além destes, a cidade oferece ainda trilhas ecológicas, diversas cachoeiras como a que fica na Salgadeira, restaurantes, entre outras atrações.
Segundo a turismóloga da secretaria de Turismo de Chapada dos Guimarães, Adriana Xavier, a cidade tem como perfil turístico o Ecoturismo. Chapada dos Guimarães é um dos municípios que fazem parte do ecossistema do Cerrado.
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