20 de julho de 2007

Perfil

Uma jornalista que ama o Jornalismo Social

“Desde que me formei sempre fiz muita matéria de bairro e sempre me identifiquei muito com as causas sociais”.


VIVIANE PETROLI
Blog Fala Sério Mix


Ana Angélica de Araújo Werneck, mais conhecida como Keka Werneck pelos familiares, amigos e leitores, é formada em Jornalismo há 15 anos e sempre gostou de fazer Jornalismo Social, ou seja, sempre gostou de mostrar a sociedade da classe média para cima a realidade de uma classe que está abaixo da delas.

“Eu sempre quis fazer trabalho em bairro mesmo, mas é fazer mesmo, não ir lá fazer a matéria e depois voltar para casa”, conta Keka.

Atualmente podemos encontrar Keka trabalhando no Jornal Folha do Estado, lutando por melhorias no Residencial Sucuri, localizado no Bairro Residencial Sucuri, junto com seus moradores, além de estar à frente da chapa “Não abandonem o Gilmar” (já homologada), que está concorrendo a eleição para presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso.

Keka tomou conhecimento do Residencial há quase um ano quando foi cobrir uma matéria no local e desde então o freqüenta e procura ajudar as famílias no que pode.

No fim de tudo podemos dizer que Keka é uma daquelas jornalistas que não para um minuto, está sempre inventando alguma coisa para ocupar seu tempo quando não está trabalhando e esse tipo de invenção são esses seus trabalhos sociais que lhe trazem alegria e prazer só de poder ver o sorriso iluminado no rosto daqueles que aos poucos estão perdendo as suas esperanças com a sociedade e a política.

“Eu chegava e a primeira coisa que eles me falavam era ‘Oh você veio pensamos que você não viesse’ então eles corriam para avisar o pessoal e nas reuniões, quando vou falo ‘olha gente no sábado que vem eu venho, eu não vou faltar’”, conta Keka ao falar da esperança dos moradores do Residencial Sucuri tem em vê-la.

Nos últimos três meses a jornalistas vem se empenhando em reunir colegas de profissão para melhorar a categoria no Estado, tanto que em conversas com os colegas decidiu candidatar-se a presidência do Sindicato no Estado. “Pensei que poderia ser o momento apropriado para a gente tentar se motivar e lutar por nossas questões. Entendo que o Sindicato é a alma da categoria e sem ele fica difícil se posicionar diante dos patrões”, revela Keka Werneck.

Um comentário:

Anônimo disse...

É! O jornalismo legítimo tem suas raízes nas necessidades social, nos seus conflitos, nos seus discursos múltiplos, não? Pelo visto a Keka adotou a comunidade. Bom para a comunidade. Abraço!