Após registrar hiperatividade em seu filho e entender que o problema tem solução, mãe decide criar Associação
VIVIANE PETROLI
Especial para o Jornal Circuito Mato Grosso
Hiperatividade Infantil nada mais é do que um distúrbio destrutivo do desenvolvimento da criança capaz de resultar em severo prejuízo adaptativo em seu presente e no futuro, ou seja, hiperatividade infantil nada mais é do que o acúmulo de energia em algumas crianças. Com um filho de quatro anos sofrendo de hiperatividade em casa e vendo o sofrimento de outras famílias de baixa renda com o mesmo problema, Raquel Beatriz de Oliveira não pensou duas vezes ao criar a Associação de Mães de Crianças Hiperativas (ADMCHP). A associação se mantém por meio de parcerias e da comercialização de sacos de lixos. Um grande esforço para dar ensino e atividades físicas para essas crianças.
Tudo começou em março quando o filho de Raquel estava na escola e a professora pediu para que ele entrasse para a sala de aula e ele quis ir para o parquinho brincar. Segundo Raquel, várias testemunhas disseram que, como a criança não quis permanecer em sala de aula, a professora começou a agredi-la dando-lhe beliscões. A criança hiperativa revidou. A professora, numa atitude impensada, por sua vez, o colocou de castigo no sol. Raquel conta que, quando ficou sabendo do fato, foi para a escola conversar com a professora. A mãe teve então mais uma decepção: a professora chamou o aluno de marginal. “Após esta humilhação tirei meu filho da escola. Pedi as contas no meu trabalho e comecei a vender sacos de lixo para poder ajudar meu filho. Com isso consegui matriculá-lo numa escola particular, em aulas de judô, karate, natação, futebol. Também o coloquei no vôlei, basquete, hipismo, teclado, violão e teatro”, diz Raquel. Ela explica que, com R$ 20,00, diariamente comprava, no Rei das Embalagens, sacos de lixo para revender em empresas e condomínios da cidade. Com isso chegava a tirar R$ 160,00 ao dia, sendo R$ 20,00 destes destinados à compra de sacos de lixo do dia seguinte.
A entidade AMCHP
Como viu que estava dando certo custear a escola e atividades extras para o filho, bem como também suprir as necessidades dentro de casa, Raquel decidiu ajudar outras famílias que vivenciavam a mesma situação. Hoje, os sacos de lixo são comprados diretamente de fábrica. A Associação Mato-grossense de Crianças Hiperativas conta com a parceria de empresas como a Gabriela Calçados, o Supermercado Comper, Café Brasileiro, Unisul e da Sul América Terceirize, onde estas empresas fazem, juntamente com seus funcionários, campanhas para comprar os sacos de lixo, ajudando assim a ADMCHP a dar para crianças a educação necessária. “Temos mais ou menos 900 crianças inscritas na Associação que estão passando por fase de recadastramento, pois ficamos um tempo parados por falta de verbas para colocar as crianças na escola. Além destas crianças, temos 70 novas cadastradas. Costumo dizer que a Associação é bem mais uma ONG, pois não temos fundo e nem CGC e o que temos é através de parcerias. E é isso o que estamos correndo atrás e aguardando para dar inicio a uma nova fase que é ajudar estas crianças e também construir uma escola própria para elas com tudo o que necessitam”, diz Raquel.
Com relação à educação das crianças, a associação conta com a parceria da Escola Adventista e a Escola Presbiteriana, onde estes proporcionam mensalidades de valor inferior ao cobrado normalmente. Além das escolas e das empresas a ADMCHP ainda tem parceria com o Corpo de Bombeiros onde, o major do Corpo de Bombeiros do Coophamil, cedeu o espaço para atividades físicas. “As crianças já sabem que o Corpo de Bombeiros é do bem, que é para salvar vidas. A visão que as crianças têm do Corpo de Bombeiros, é de ser contra a violência, pois elas não os veem com armas e sim, ajudando as pessoas. Até os desenhos animados de hoje mostram a violência, morte, etc. e com isso as crianças acabam não aprendendo o que é errado e também a não pedir desculpas”, comenta Raquel.
Porque não é uma ONG definitivamente?
Raquel conta que a Associação só não virou uma ONG até o momento, pois não conseguiram tirar o CGC, pelo fato de estarem procurando uma brecha na Lei para poder atender somente as crianças e famílias que necessitam, pois está cansada de ver em escolas públicas e universidades federais crianças e adolescente chegando em carros bons e em vans, ou seja, está cansada de ver pessoas que tem condições de pagar uma escola e faculdade particular e estão nas públicas tomando vagas de quem realmente necessita.
Não só as crianças recebem ajuda
Além das crianças a ADMCHP ajuda também os pais com relação à questão de emprego. Hoje com parcerias com a Sul América Tercerize, Supermercado Comper e com a Gabriela Calçados estão empregando os pais das crianças hiperativas e proporcionando a estas famílias uma condição melhor de vida.
“A Associação está sempre levando currículos para a Sul América Tercerize, além do Comper e da Gabriela e eles têm nos ajudado muito, pois muitos pais não conseguiam trabalho porque não tinha uma roupa adequada para trabalhar e lá eles usam uniformes”, explica Raquel.
Pesquisa de casos
Antes de ajudar as famílias que possuem filhos com hiperatividade, Raquel pesquisou sobre o caso. Chegou a ter conhecimento de que em São Paulo há casos semelhantes ao seu e que, neste caso, a Associação só atende crianças de morros, favelas e de baixa renda.
“Antes de ajudar as pessoas fiz um estudo e vi que muitas das crianças hiperativas, hoje, estão na Febem, tanto meninos quanto meninas”, conta Raquel.
Todo dia 28 de cada mês Raquel e os associados pretendem realizar uma reunião para mostrar o que está sendo feito para ajudar as crianças. “É um trabalho bonito, mas cheio de barreiras. Procurei a Secretaria de Esporte e Lazer e chefes de gabinetes da prefeitura e outros Órgãos e chegaram a me dizer que o que queríamos fazer era dar vida de rico para pobre”, diz Raquel.
Dicas como trabalhar a questão da hiperatividade
A criança hiperativa tem de estar em lugar calmo, mas que ao mesmo tempo realize atividades físicas para queimar toda essa energia acumulada. Ao mesmo tempo, os pais têm de trabalhar essa questão da hiperatividade dos seus filhos, tem de ter calma. Raquel conta que seu filho chega a escalar o portão e a janela de sua casa e hoje está mais tranquilo.
Mais para frente a ADMCHP tem, além de construir uma escola própria para estas crianças, a intenção de fazer uma parceria com a Escola e Faculdade IAE Adventista do Sétimo Dia, onde recebem crianças a partir dos 13 anos e tem sede em Campo Grande e Curitiba.
“As escolas adventistas são boas, são diferentes das outras. Elas já sabem lidar com isso, ao contrário das escolas públicas, onde os filhos de ricos estão passando a estudar”, diz Raquel que quer dignidade e mudança na vida de seu filho.
Onde encontrar a ADMCHP
Hoje a ADMCHP está instalada da sede da Femab, espaço cedido por Walter Arruda, na Rua das Cerejas, número 08 no Bairro Bosque da Saúde. As famílias que querem cadastrar seus filhos que sofrem de hiperatividade ou aqueles que queiram ajudar a Associação, podem estar comparecendo no endereço ou ligando para (65) 3642-6128 (Femab) ou (65) 9603-5737 (Cristina Souza Venâncio).
O mesmo serve para quem quiser ajudar comprando os sacos de lixo que podem ser encontrados da seguinte forma:
15 litros – 50 unidades = R$ 15,00
30 litros – 50 unidades = R$ 20,00
50 litros – 50 unidades = R$ 25,00
100 litros – 50 unidades = R$ 30,00
7 comentários:
A hiperatividade é muito mais complexa do que um simplis acúmulo de energia da criança. è um disturbio que cursa com alteração neuroquímica no cérebro. è a nível de neurotransmissores que ela acontece e não está ligada a acúmulo de energia não. Não é dando mais e mais aticvidade para a criança que será possível gastar sua energia. Isto só fara com que a criança fique cada vez mais elétrica. è um disturbio que requer atenção profissioanl especializxada e geralmante cursa comn uso de medicamento espécifico.
O coméntário acima é bastante pertinente. Realmente a hiperatividade não é tão simples como parece. Vai bem além de uma inquietação de criança. Pode refletir de forma prejudicial na vida toda de seu portador. Acarreta uma série de dificuldades de aprendizagem, de socialização e é apontada como um fator de risco para a possíbilidade de dependencias químicas sejam elas quais forem. Requer atenção esécial e tratamento multiprofissional adequado.
Meu filho é hiperativo o que me dá certeza que o acúmulo de energia é o menor problema.Na verdade o problema é neurológico,condicionando-o a pensar inúmeras coisas ao mesmo tempo e sem nenhum controle o que faz parecer ter muita energia física, pois não consegue parar.Imagine que todos nossos movimentos são controlados pela mente e agora perceba sua mente trabalhando desordenada e incansável; é óbvil que nosso corpo estará reagindo da mesma forma:a mil.Isso é hiperatividade.
OLÁ MEU NOME É SHEILA, E HOJE, APÓS MUITO TEMPO SEM SABER FIQUEI SABENDO QUE MINHA FILHA DE 3 ANOS É HIPERATIVA. MAS PERCEBI QUE NA MAIORIA DOS CASOS A CRIANÇA É BASTANTE AGITADA, NÃO PARA QUIETINHA, MAS MINHA FILHA É CALMINHA, TRANQUILA, TEM MOMENTOS QUE ELA FICA CHORONA,IRRITADA, NAO HOUVE O QUE FALO, DEIXOU DE QUERER COLOCAR ROUPAS, DEIXOU DE QUERER SAIR, FICO ANSIOSA, MAS A DRA QUE ESTÁ ME AJUDANDO É MARAVILHOSA O NOME DELA É: dra fatima deitos , PROCURE ASSIM NO GOOGLE QUE VC ENCONTRARÁ A SOLUÇÃO PRA SEU FILHO, ASSIM COMO EU ENCONTREI, ELA ME GARANTIU QUE MINHA FILHA VAI FICAR ÓTIMA...PODEM APOSTAR QUE VAI E O FILHO DE TODOS VOCES TBM VAI...VAMOS ACREDITAR EM DEUS!!! BEIJOS E PODEM ME ESCREVER ALGO SOBRE O ASSUNTO QUANDO QUISEREM... joana.pf.rs@hotmail.com
Meu neto é hiperativo. Ele tem 8 anos e ainda não está alfabetizado. A mãe dele já está na 2a. faculdade e eu não me conformo de ver meu neto sem saber juntas as letras e formar palavras. Infelizmente a história de vida dele é muito difícil, é adotivo e de pais separados. Será que um dia ele vai conseguir ser alfabetizado? O que fazer?
RACHEL
MEU FILHO É HIPIRATIVO,DIAGNOSTICA APENAS POR MIM,POIS SO PERCEBI GUANDO O COMPORTAMENTO DE LE SE TORNOU INSUPORTAVEL NO AMBIENTE FAMILIAR, ELE TEM APENAS 2 ANOS E ENTROU NA ESCOLA ESTE ANO. CONFESSO Q ESTOU DESESPERADA, POR NAO SABER LIDAR AINDA C ESTA SITUACAO.O Q EU FACO?
ola acho quem quem so procura respostas com os medicos a respeito da hiperatividade esta procurando ter um filho ou filha probrema no futuro pois meu filho e hiperativo e por vontades do medicos meu filho teria que ficar sobres o efeito das drogas da obediencia a ritalina nunca funcionou ele quando acabava o efeito dos remedios so fautava se matar a agitação era tanto que eu vivia desesperada chorando todos os locais que iamos eram para pasar vergonha com ele eu e meu esposo andre faziamos de tudo para educalo mas era imposivel sem o remedio que so o dopavamos mas achavamos que não podiamos ajudalo sem a ritalina mas estavamos acabando com nosso filho estavamos perdendo a infancia dele ate que eu conheci senhora raquel beatriz de oliveira atraves de uma funcionaria minha que participa de um programa que tem progetos voutados para crianças hiperativa e superativas onde a senhora raquel preside a entidade e os trabalhos feitos com as crianças fui ate ela ela me atendeu prontamente e me espricou tudo que vivia no dia a dia com progeto que avia procurado aprender tudo sobre hiperatividade para poder lidar com o assunto e descobril que tudo não pasa de diguinosticos todos pos as crianças hiperativas sempre existirão mas nao diagunosticadas pois elas tinham como viver tião campos para brincar não coriao tantos riscos não pasavao tanto tempo na frente de tever tinhao mas amigos comiao mais frutas pagadas nos pes de frutas ate dos vizinhos se cansavao gastavao o fizicos e mentais hoje com o progressos as crianças adolesentes e jovens ja nao se portão mas como antes onde moças erão consideradas crianças por que erão moças e rapazes mas ainda bricavao em rodas grandes de amigos de todas as idades e não tinhão vergonha de ser considerados infantis hoje a crianças já e adurto cedo demais eu então perguntei para ela como ela podia me ajudar ela me dise que podia me falar o que faser me dar um encaminhamento para eu conseguir desconto nos crubes de esportes e escolas onde ela tinha parcerias que erao boas que o meu filho precizava gastar o fisico e mental integralmente faser ipismo aulas de musicas e chadres tudo compartilado com a escola e mais ainda ela me deu uma biblia inlustrada para mim ler para o meu filho e ate ensinalo a ler um capitulo demanham e um atarde me falou para horar junto com ele para ele pegar o abito de falar com deus isso o ajudaria definir o bem do mal o certo do erado que ela so não podia me cadastrar como minha funcionaria pois a entidade capita recursso financeiro com empresas privadas para manter estes estudos e trabalhos com as crianças da comunidade menos favorecida de baixa renda eu dise a ela que ela estava certa que eu tambem nao queria tirar a vaga de quem precisa aceitei os encaminhamentos pros descontos e a ajuda dela nas horientações forao otimas ja tenho dois anos fasendo estes trabalhos com meu filho ele nao precisa mais dos remedios hoje ele dorme brinca se diverte teve mas desempenho nos estudos nosa vida desesperada ficou cauma e vimos o resutado de melhoria logo nos primeiros meses eu hoje eu e meu marido contribuimos com o projeto da dona raquel para que ela posa alcançar cada ves mas crianças para ser ajudada por este projeto maravilhoso nos contribuimos atraves de nosas empresas e muito bom poder ajudar e se auguem quiser ajudala tambem não ira perder nada pelo contrario se sentira mais feliz a entidade da dona raquel beatriz se encontra localizada a vila nicota nº04 bairro cidade alta proximo a um colegio chamado notre dame de lurdes ela resebe a todos com mesmo carimas e traspasa uma paz e sabedoria sobre o asunto inespricavel eu hoje me tornei amiga dela nao teria outro caminho ela não ajuda apenas minha funcionaria ter paz no trabalho mas ela me ajudou ter paz e conhecer meu filho melhor não perdi a infancia do meu filho graças a essa grande mulher raquel parabens pelo seu dia da mulher minha linda
Postar um comentário